Trabalho Presencial, remoto ou híbrido?
Qual será o novo normal?
Lourenço Claro Galery
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Ambientes Virtuais de Aprendizagem
Não é novidade para
ninguém, que a pandemia causada pelo COVID-19 acelerou muitas transformações na
nossa sociedade, mostrou o quão complexa e interdependente é a nossa sociedade nos
dias de hoje, e com as imposições de locomoção e impostas em quase todos os países,
estas transformações tiveram que ser imediatas.
Um dos setores mais
impactados pelas medidas restritivas, foi o profissional, quando os transportes
foram interrompidos e lugares fechados como escritórios eram vistos como
sentenças da doença, as empresas tiveram que rapidamente se virar para
conseguir adaptar seu dia a dia a nova realidade.
Com isso o Home Office,
que era exclusividade de empregos específicos, acabou sendo amplamente adotado,
com as empresas tendo que arcar com os custos desta estrutura remota. Mas passado
todo o calor do momento, em que muitos trabalhadores já experimentaram tanto o
método antigo de trabalho presencial, quanto o novo (Home Office), fica o
questionamento. Qual dos dois as pessoas preferem?
De acordo com uma
pesquisa intitulada de “Redefinindo os modelos de trabalho na América Latina”,
parceria entre WeWrok e HSM, com apoio da consultoria Egon Zehnder, 76% dos
brasileiros consideram o modelo o melhor cenário para se trabalhar, entretanto,
apenas 52% trabalham desta forma.
WeWork, é a líder
global em espaços de trabalho flexíveis, e para esta pesquisa entrevistou mais
de 10 mil lideranças e executivos de diversas áreas e países da América Latina.
E os resultados de sua pesquisa validam seu modelo de negócio.
Quando a pandemia
começou, o home office parecia um ame ou odeie, entretanto, com o passar do
tempo, fomos entendendo que o modelo híbrido consegue atender a todos
igualmente. De acordo com a pesquisa, 70% dos brasileiros gostariam de ir ao
escritório mais de uma vez por semana. Ou seja, ainda somo apegados a
convivência física do trabalho. Mas os custos devem postos na ponta do lápis, pois
ficando em casa 8 horas a mais por dia, a pessoa terá mais gastos com energia
elétrica e água por exemplo. Com isso, 60% dos entrevistados gostariam de
receber auxílio da empresa para o trabalho remoto, como compensação por estes
custos extras, que a empresa estaria deixando de gastar, já que o empregado não
estaria na empresa.
Para a américa
latina, 81% das pessoas preferem o trabalho híbrido, com os executivos e CEOs
vislumbrando que os escritórios do futuro serão mais de um espaço, com ferramentas
focadas para cada tipo de atividade da empresa.
Em levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), feito
a partir de dados do IBGE, apenas 11% das pessoas ocupadas e não afastadas
exerceram suas atividades remotamente entre maio e novembro de 2020, logo após
a eclosão da pandemia, cerca de 8 Milhões de brasileiros.
Outro ponto a ser
analisado, é em relação ao controle da jornada de trabalho, pois, de acordo com
as regras da CLT, o teletrabalho foi excluído do artigo 62, que dispõe sobre
horas extras e compensações, devido a complexidade do controle da carga horária
efetivamente cumprida pelo empregado, assim, não há direito ao recebimento de
horas extras, adicionais noturnos, etc. Entretanto, caso a empresa tenha como
fazer o controle da jornada, e possível reconhecer o trabalho a mais feito, em
casos judiciais.
Independente de
qual modelo cada pessoa prefira, uma escolha é unânime. Os trabalhadores querem
ter a liberdade para escolherem de que forma gostariam de trabalhar, e aonde
seriam mais produtivos, pois uma pessoa é diferente da outra e devemos sempre
respeitar as limitações e necessidades de cada um. Nem todos os trabalhos são
passíveis de serem feitos remotamente, mas para os que são, os indícios são de
que, o novo normal, é uma mistura de todos os tipos que experimentamos até
hoje.... O modelo Híbrido.
REFERÊNCIAS
https://braziljournal.com/futuro-do-trabalho-76-dos-brasileiros-preferem-modelo-hibrido
https://micropowerglobal.com/trabalho-hibrido/
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