por: IVAN PEREIRA RODRIGUES
O filme é desdobrado sob a ótica de diversas questões éticas; principalmente no que se refere à utilização de pessoas pobres e sem conhecimento para experimentações no ramo da indústria farmacêutica. Isso é agravado pelo fato dessas pessoas não saberem que estavam fazendo parte das pesquisas. Uma das justificativas apontadas era que essas pessoas já estavam condenadas à morte e assim, poderiam salvar diversas outras vidas participando do experimentos. No entanto, é claro no filme que o interesse é exclusivamente financeiro.
A maior discussão do filme é de que até que ponto as pessoas conseguem deixar de lado seus interesses pessoais em detrimento das causas sociais, pelo bem coletivo. Desde o governo que deveria representar a todos, às indústrias em si. O que cabe refletir é que não se precisar estar em um país pobre para que essa tipo de situação aconteça. No Brasil, existem situações parecidas todos os dias, não envolvendo apenas pesquisas com seres humanos, mas nas atitudes sociais do diaa-dia.
Em termos científicos, é importante que os pesquisadores sempre tenham em mente que nenhuma vida é inferior à uma pesquisa; mesmo que o resultado traga benefícios para mais pessoas; a vida sempre deve ser preservada. Dessa forma, o filme traz consigo importantes reflexões acerca da ganância e individualismo humano, atreladas ao ato científico. É necessário identificar quando a ganância, o poder e o dinheiro tornam-se maiores do que o propósito principal da produção de conhecimento científico
Ótima resenha! Muito bom filme e muito boa reflexão.
ResponderExcluirShow de bola muito bom esse filme
ResponderExcluirExcelente o filme uma boa reflexão sobre responsabilidades civis e o valor de uma vida sem comprometimentos financeiros
ResponderExcluirQual a relação deste filme com o livro Dom Casmurro?
ResponderExcluirEsse filme está parencendo com a realidade que vivemos hoje: o coronavírus...
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