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segunda-feira, 3 de julho de 2017

AS 5 PRINCIPAIS DIFICULDADES DE SE APLICAR A EDUCAÇÃO À DISTANCIA E A UTILIZAÇÃO DOS AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM


A evasão dos estudantes representa um dos mais preocupantes problemas da EAD, enfrentados na atualidade, as conseqüências deste fenômeno afetam tanto a própria instituição docente como aos seus alunos,não se sabendo o certo sobre a razão que leva este ambandono, ficando-se divido entre se é a frustação da aprendizagem recebida ou os perfis dos estudantes não se encaixam com esta modalidade de ensino, a exemplo da falta de motivação no auto-estudo, capacidades destas que são primordiais para o estudante conseguir superar os obstaculos inerentes a modalidade. Baseado em estudos da Universidade Federal de Alagoas e complementado pela minha experiencia e vivencia nas disciplinas cursadas – Redes Sociais e Virtuais, Ambientes Virtuais de Amprendizagem – seleciono as cinco maiores dificuldades em se aplicar a EaD e a utlização dos AVA’s.

1) O modus-operandi do Curso EaD e a Dificuldade do Aluno em Entende-lo - Os alunos apresentam, durante seu processo de estudo inicial, dificuldades de tempo, de organização e planejamento sobre quando e como estudar, além da confusão sobre as condições e demandas das tarefas de aprendizagem, já que reconhecem que se trata de uma experiência de aprendizagem nova diante da qual não sabem como atuar. Estas dificuldades respondem a uma diferença entre suas expectativas iniciais de dedicação e esforço, e as demandas reais de estudo a distância, que se apresentavam desconhecidas, devido a sua falta de experiência como alunos dessa modalidade.

2) Insuficiente Domínio Técnico das TIC - Principalmente da Internet, a inabilidade em lidar com as TIC cria dificuldades em acompanhar as atividades propostas pelos cursos a distância, como receber e enviar e-mail, participar de chats, de grupos de discussão, visitar links sugeridos. A EaD baseada nas TIC requer uma alfabetização tecnológica que pode se tornar um obstáculo insuperável para alguns.

3) Falta de Competência para a Tutoria Online - Devido às dificuldades de comunicação, falta de estímulo, demora no feedback dos exercícios enviados, além disso existe o fato de o aluno online geralmente está sozinho diante do computador, portanto, não há quem solucione suas dúvidas imediatamente. A comunicação entre o professor e o aluno se dá quase que exclusivamente por meio do verbal escrito assincrônico, as mensagens na maior parte das vezes não se dão em tempo real, as vezes não conseguindo atinfgir a sua totalidade.

4) Administração do Tempo - A falta de tempo pode ser critica para muitos estudantes online, seja por uma inadequada organização pessoal, seja por excesso de trabalho no ambiente de trabalho, ou por não conciliar adequadamente o tempo que se dedica a formação com as obrigações laborais e familiares.
5) Criação de Expectativas Irreais na EaD Uma expectativa perigosa é considerar que a formação online requer pouco ou nenhum esforço, comparada com outras formas de aprendizagem. Ao contrário, a EaD online exige saber manejar o ambiente virtual, saber onde está e o que necessita, como conseguir o que precisa, ler e escrever mensagens, ler e estudar o material de aprendizagem, redigir atividades e exercícios, aplicar ou gerenciar instrumentos.


Referências:
Aritigo: DIFICULDADES NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ONLINE, Luis Paulo Leopoldo Mercado - Universidade Federal de Alagoas

sábado, 19 de novembro de 2016

A revolução do EaD: O e-Learning criando gestores de si mesmo

Atualmente, a importância do conhecimento e a velocidade da informação, mudam o mundo dia após dia. Na educação isso também se faz presente. O meio empresarial é um dos ramos da educação que mais cresce, como forma de desenvolver estrategicamente, aprimorar o trabalho da equipe e se atualizar das mudanças de cada setor. Com isso, a Educação Corporativa vem se tornando um mercado amplo e que atende as expectativas estratégicas, econômicas e sustentáveis com atualizações praticamente instantâneas. Esse trabalho tenta elucidar os excelentes resultados da Educação à Distância como ferramenta de gestão e desenvolvimento do quadro de funcionários e propulsora de uma sociedade que anseia pelo conhecimento.
O ensino multi plataforma vem revolucionando pessoas e empresas

A mutação diária do mundo, seja com a velocidade de uma notícia, nova lei ou estudos de inovação, acelera o avanço da tecnologia. Esse avanço está sempre intimamente ligado com a economia, o estilo de vida das sociedades, interações sociais e como um indivíduo se sente perante a sociedade. Com essa rápida mutação, vários conceitos ganham novos significados, basta perguntar a uma pessoa de 50 anos e uma pessoa de 20 anos a primeira coisa que lhe vem à cabeça quando escuta a palavra "compartilhar". Os mais jovens serão mais propensos a associar essa palavra com Redes Sociais como Facebook e Twitter. Com isso, vários conceitos estão mudando. Dentre eles, o conceito de presença, distância, fazer, aprender, ensinar, educar.

O aprendizado presencial está saindo das salas de aulas tradicionais para ganhar vida no EaD. Aquele conceito de professor como um mestre intocável vem dando lugar a tutores, gestores, monitores e estimuladores, que tornam real e mais palpável o ensino à distância. Esse tipo de ensino contribui pra uma inteligência coletiva que transforma a vida tanto de quem ensina quanto de quem aprende. 
Atualmente, um dos locais aonde a educação mais vem ganhando espaço é nas empresas. O e-Learning vem fazendo com que a Educação Corporativa se torne cada vez mais forte e importante. Afinal, a concorrência, o custo de treinamentos de equipes inteiras e a atualização constante faz com que corporações invistam cada vez mais em plataformas EaD e cursos online para capacitar o maior número de funcionários e com um mesmo padrão e agilidade. 
Normalmente são aulas com poucos momentos ao vivo e com cursos em alto nível de didática, com um prazo de conclusão normalmente alto e com correção feita pelo próprio programa. Com isso, uma análise ao e-Learning e a educação corporativa se tornam importantes para que possamos entender melhor sobre como será o mercado de trabalho tanto para quem está saindo da universidade quanto para aquele que busca um emprego num balcão de fast-food.


O SURGIMENTO DO EAD E DO E-LEARNING

EaD é o termo abreviado de Educação à Distância. Pode parecer um conceito novo e atual devido à expansão de universidades desse nicho. Mas quem nunca ouviu falar do Instituto Universal Brasileiro e seus cursos por correspondência? No Brasil, os cursos por correspondência chegaram por volta dos anos de 1900, com o Jornal do Brasil e seu curso de datilografia. Mas no mundo, é muito mais antigo. Têm-se notícias de curso por correspondência na Gazeta de Boston em 1728. Muito tempo depois, surgiu o ensino por rádio, em 1935 e em 1956 o Chicago College começou a instruir via TV. Nasceram nestes cenários, novas formas de aprendizagem, que se mostraram cada vez mais efetivas para o discernimento dos alunos.
A aplicação é o que difere o EaD do e-Learning. O EaD é feito tanto com computadores e meios tecnológicos quanto materiais impressos e laboratórios. Já o e-Learning é transmitido apenas por meios eletrônicos.

Os cursos por correspondências eram
populares no século passado
Mesmo após séculos de evolução, podemos considerar EaD qualquer tipo de material escrito, via telefone ou transmitido por televisão mas que seja produzido com baixo nível de tecnologia. Mas o avanço tecnológico vem moldando este termo e acrescentando atividades interativas e multiplataformas como celulares, computadores, etc. Segundo João Mattar, EaD é uma modalidade de educação, construída por docentes ou instituições em que professores e alunos não estão no mesmo ambiente e várias tecnologias de comunicação são utilizadas. Já o e-Learning ficou conhecido no ambiente corporativo por permitir com que o conteúdo alcance pessoas em qualquer local do mundo, através da internet.

DESENVOLVIMENTO OS NEGÓCIOS ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO


No século XXI vemos uma sociedade que demanda profissionais especializados em áreas técnicas que muitas vezes não são formados em universidades. Isso fez surgir à necessidade de plataformas que disseminassem conhecimentos técnicos dentro das empresas. Essas plataformas e-Learning tem a missão de capacitar os funcionários para alcançar o resultado desejado em pouco tempo.
No cenário corporativo global, as empresas e os profissionais têm que estabelecer quatro pontos para evolução do conhecimento: Institucional, Humano, Cultural e, é claro: Conhecimento.
No quesito institucional, entra a parte burocrática e legal, com o aprendizado das leis que regem o trabalho a ser realizado. 
No âmbito Humano há uma preocupação com a geração de valor para a sociedade. Fazer algo além de gerar dinheiro! Gerar algo que melhore a vida dos funcionários e da sociedade como um todo.  
Na dimensão cultural busca-se retratar a cultura da organização e da sociedade a qual ela está inserida. 
Já na parte do conhecimento, há a sua criação, retenção e a aplicação. 
O conhecimento é algo muito antigo. Desde as primeiras sociedades nômades, o aprendizado era essencial. Nessas sociedades agrícolas da terra vinha à fonte de riqueza e o valor do homem era medido pela força. Já na Era Industrial a base da economia eram as máquinas a vapor, o transporte e a energia e o Estado era o principal agente de intervenção econômica. 
Hoje, a sociedade do conhecimento busca estabelecer a tecnologia e a informação como bases. E junto a isso, há a sociedade que busca o uso de energias renováveis para poupar a natureza do consumismo exacerbado da humanidade. A informação é um dos pilares competitivos atualmente, onde tudo que é produzido, sejam bens ou serviços, acaba sendo medido pela quantidade de informação que há nele, gerando uma percepção de valor. O avanço tecnológico vem mudando tanto a rotina das sociedades que até a forma de pensar vem se alterando.

No livro “A quinta disciplina”, Peter Senge mostra que as organizações que desenvolvem a capacidade de mudança, se adaptam e mudam, evoluem de uma maneira muito superior às organizações que não o fazem. Dar continuidade no aprendizado dá muita vantagem competitiva à empresa, pois leva a uma inquietação e vontade de ser criativo e inovador. Ele aponta cinco disciplinas indispensáveis para uma empresa se destacar por meio do conhecimento:
Modelos mentais: Cada funcionário deve pensar fora da caixa e buscar alternativas aos problemas cotidianos. Descartar velhos modos e rotinas padronizadas, para fugir da sensação de que não precisa evoluir.
 Domínio pessoal: A busca por uma evolução pessoal, conhecimento técnico e a expansão da zona de conforto deve ser um exercício diário, sem temer críticas pela pró-atividade.
Sistemas de pensamento: Cada um deve pensar não só na sua parte do projeto, mas entendê-lo como um todo e criar assim, uma visão ampla que poderá prever problemas ou até mesmo aprimorar a sua parte no trabalho.
Visão Compartilhada: As pessoas necessitam ter uma visão simples e que possa ser compartilhada sobre o projeto que pretendem criar.
Aprendizagem em equipe: Valorizar o trabalho conjunto, absorvendo o melhor de cada membro do time, discutindo e buscando aprimorar o projeto. Pois são nessas horas que ideias brilhantes surgem e experiências são adquiridas.

Hoje, tudo depende do conhecimento! Seja pensar, raciocinar, decidir e agir. O conhecimento transforma a informação em algo palpável, tangível fazendo com que a instituição comece a agir de forma mais eficiente, buscando agregar mais valor ao produto final, seja ele qual for.
O valor do conhecimento é cada vez maior. Mentes brilhantes são cobiçadas por grandes empresas que buscam nessas pessoas suas joias raras da lucratividade. Mas o conhecimento precisa ser bem administrado para que o conhecimento seja canalizado ao ponto de superar a concorrência. Por isso, cada vez mais as empresas investem em Gestão do Conhecimento, para gerar valor a partir do capital intelectual da instituição.
O grande desafio atual da Gestão do Conhecimento é, segundo Chiavenato, criar uma infraestrutura administrativa, pois isso envolve todo um aparato de estações de trabalho, banco de dados, redes que muitas empresas preferem não investir por não sentir que o retorno é realmente palpável. Mas muitas empresas se juntam e criam centros de aprendizagem para dividir os custos estruturais e aproveitar o resultado construído. Empresas como Sebrae, Eletrobrás, Motorola, Wizard, etc. Tem suas Universidades Corporativas. 
Outro desafio que a Gestão do Conhecimento enfrenta é o de formar uma cultura de conhecimento, pois mesmo as empresas requisitando funcionários cada vez mais dinâmicos, encontrar e administrar perfis que desenvolvam projetos inovadores e que façam isso com economia de recursos, é um desafio diário. E só irá melhorar quando houver uma cultura de desenvolver e melhorar o conhecimento de forma constante. Pois o conhecimento só é eficiente se compartilhado. Todas as informações sendo compartilhadas ajudam a criar redes de expertise, aumentando o Know-how organizacional. 
A competência vem sendo mapeada e nem sempre a pessoa tecnicamente capaz é a mais indicada para ocupar determinado cargo. Hoje, tem-se como princípios básicos da competência o saber fazer, o poder fazer e a atitude de querer executar. Parece simples, mas isso gera um papel estratégico ao setor de RH, que se reinventa com cada nova entrevista e, se colher corretamente esses dados, gera um banco de dados que servirá para organizar estratégias de treinamento e desenvolvimento dos colaboradores se antecipando a problemas que o banco de dados já previu.
Trabalhar a gestão do conhecimento e de pessoas faz com que a empresa estimule uma vontade de melhorar a carreira em cada funcionário, querendo sempre estar pronto para agarrar uma nova oportunidade dentro da instituição. Isso fornece a empresa pessoas motivadas e um alto nível de informação e conhecimento sendo colocados em prática diariamente. Por isso o desafio da liderança na atualidade é saber desenvolver e aplicar as competências de cada um dos seus subordinados.

O EAD CORPORATIVO

O Google se tornou referência mundial em escritórios
que incentivam a criatividade
Apesar de não ser possível mensurar o quanto vale, o conhecimento tem sido cada dia mais valorizado dentro das corporações. Defender seu capital intelectual pode ser o diferencial para se destacar perante a concorrência. Por isso está sendo cada vez mais comuns empresas adaptando-se as mudanças, com Home Office, ambientes mais descontraídos e um trabalho de olho no projeto e não no poder. Isso permite que o funcionário gerencie sua própria carreira e essa liberdade aguce sua criatividade.
As universidades hoje produzem cada vez mais o conhecimento técnico. Entretanto, qualidades para gerenciar a própria carreira através da automotivação e vontade de atualização não são qualidades que vêm junto com o diploma. Exige muito tempo de estudo e aprimoramento, além de persistência. Pensando nessa dificuldade de encontrar pessoal com este perfil, as empresas estão investindo nas Universidades Corporativas e desenvolver exatamente o que é preciso com cursos objetivos, rápidos e com uma didática que permite uma alta assimilação pelos mais distintos perfis profissionais. 
Por questões como custo, dificuldade de colocar os funcionários em uma sala de aula e horários específicos, a maioria das empresas opta pelo e-Learning e sua maleabilidade. Tem-se assim, um estudo mais proveitoso, pois o funcionário faz principalmente por querer aprender, sem os bloqueios que “ficar na firma até tarde” poderia trazer ao aprendizado.
A Educação a Distância dentro das corporações traz benefícios como o baixíssimo custo, se comparado ao presencial, um aprendizado ao tempo do aluno, focado nele. A EaD faz com que o conteúdo seja espalhado com rapidez e atualizações ( legislativas, por exemplo) sejam repassadas a um maior número de funcionários em um tempo muito pequeno. Isso muda toda a realidade dos setores administrativos, gerenciais e técnicos pois o comportamento, críticas e novas tendências são claramente colocadas no e-Learning, fazendo com que o colaborador entenda exatamente o que a empresa deseja transmitir, aumentando a eficiência.

Empresas buscam no EaD a agilidade e competência nos treinamentos
As inovações tecnológicas por si só não significam inovação. Ensinar e aprender depende de muitos fatores. Mas o Brasil é um país onde só 16% da população economicamente ativa tem ensino superior completo. Isso mostra como temos uma deficiência gigantesca se comparados com países no mesmo patamar econômico que o nosso. A EaD e o e-learning não vem para salvar o fato que 45% da população não tem ensino médio completo. Mas trazer o acesso ao conhecimento ao ambiente em que a pessoa já passa o dia todo pode ser uma ferramenta excelente para incitar a curiosidade e a vontade de crescer em cada brasileiro. Isso gera currículos mais flexíveis, alunos interagindo entre si de forma mais eficaz, além de um aprimoramento na didática, permitindo que jogos, realidade aumentada, ebooks e outros materiais sirvam para atender cada público alvo. Afinal, você não vai dar um curso com a mesma complexidade para altos executivos e auxiliares de produção. As exigências dos cargos são distintas, a rotatividade dos cargos é diferente e a absorção do conteúdo se dá de forma distinta. Poderemos ver o Brasil figurar entre as economias mais eficientes num futuro próximo e o EaD caminhará lado a lado com o país nessa evolução. Hoje, para efeitos de comparação, o Brasil tem uma eficiência de 24% em relação aos EUA, país base da pesquisa.
A rapidez da mudança tecnológica no país e a exigência de profissionais bem preparados por parte das empresas servem de combustível para acreditarmos que o EaD será cada vez mais uma excelente ferramenta de construção de cidadania através da educação, seja ela corporativa ou acadêmica. Mas o importante é que seja acessível, democrática e eficaz.


Bibliografia
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Terceira edição Totalmente Revista e Atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier Campus, 2004.

http://www.todospelaeducacao.org.br/educacao-na-midia/indice/30892/mais-de-45-dos-brasileiros-nao-tem-ensino-medio-completo-mostra-relatorio-da-onu/  Acesso: 08/11/2016.

http://oglobo.globo.com/economia/produtividade-ainda-menor-eficiencia-do-trabalho-no-brasil-cai-3-em-2015-19283379  acesso: 08/11/2016.

http://www.edools.com/universidade-corporativa/  acesso: 07/11/2016