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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

A corrida das empresas por digitalização e a escassez de profissionais de TI - Uma relação desequilibrada 🤓🏃

Disciplina: Redes Sociais e Virtuais - EGC5020-09318/10316 (20212)

Autor: Amanda Perez de Paula

Matrícula: 17200916

Data: 14/02/2022




    Atualmente a rotina da maioria das pessoas está imersa no universo digital, várias horas por dia são despendidas em aplicativos, sites e sistemas com os mais diversos propósitos. Para chegar onde estamos hoje e para que a tecnologia continue evoluindo, um componente se faz necessário: a mão de obra especializada em TI. 

Não é segredo pra ninguém que os profissionais de TI são os perfis mais buscados pelas organizações nos dias atuais. A procura por esses profissionais nunca foi uma tarefa fácil, dada a especificidade da área. Porém, há alguns anos, essa função tem se tornado ainda mais complexa devido à escassez de pessoas qualificadas disponíveis no mercado


Esse cenário de escassez já era pronunciado desde antes da pandemia do Covid-19, em 2018 a IDC Brasil divulgou uma pesquisa que apontou um número de 150 a 200 mil vagas para profissionais de TI não preenchidas. Com o avanço da doença e a adoção do isolamento social, o universo digital deu um boom - empresas de tecnologia nasceram,  organizações de outros mercados perceberam a importância de estarem cada vez mais presentes no meio virtual e com o modelo de trabalho remoto ganhando espaço, instituições de outros países começaram a enxergar no Brasil um potencial de contratação. Com isso, o cenário que já não era positivo, se intensificou; um levantamento feito pela Brasscom apontou que em 2024 teremos um déficit de 420 mil profissionais de TI no Brasil



Principais dificuldades enfrentadas no recrutamento


Criador: tolgart Crédito: Getty Images/iStockphot


As dificuldades enfrentadas por recrutadores ao trabalhar vagas de tecnologia são inúmeras e podem envolver diversos aspectos:


  • O levantamento feito pela Brasscom, já citado anteriormente, apontou que 70 mil profissionais de TI serão demandados POR ANO até 2024, porém o Brasil forma 46 mil pessoas com o perfil tecnológico. Ou seja, as instituições de ensino brasileiras não são capazes de suprir a demanda atual do mercado.

  • Profissionais assediados: o hunting é uma prática comumente utilizada por recrutadores da área tech, esse processo consiste basicamente na abordagem de profissionais, por meio das redes sociais, com novas ofertas de emprego. Como a escassez é mais pronunciada para profissionais de níveis pleno e sênior, recrutadores entram em contato todos os dias com pessoas que já estão empregadas.

  • Outros países também sofrem com a ausência de mão de obra em tecnologia. Nesse sentido, a consultoria IDC apontou que o déficit para 2020 seria de 570 mil profissionais ao redor do globo. Esse fato, em conjunto com a ampliação da adoção do trabalho remoto, resultou na abertura de vagas em empresas do exterior para profissionais brasileiros, com salários em dólar.

  • A disputa por talentos é tão acirrada que pessoas que acabaram de entrar na faculdade ou ainda estão no meio de um curso técnico já podem dar as cartas na mesa de uma negociação. “Com a dificuldade em caçar por bons quadros, frequentemente quem dita as condições de emprego é o contratado”, afirma Tomás Ferrari, fundador da plataforma GeekHunter.

  • Requisitos das vagas: além de todas as dificuldades citadas até aqui, alguns recrutadores ainda podem enfrentar desafios relacionados aos requisitos da vaga, como a exigência de inglês em níveis avançados ou até mesmo a obrigatoriedade de um conhecimento técnico específico, que possui um baixo número de profissionais qualificados (ex: blockchain).


Tendências e possíveis soluções para o déficit 


Para ter sucesso no recrutamento e conseguir preencher as vagas de tecnologia, os profissionais de RH precisam pensar “fora da caixa”; divulgar vagas em vários portais generalistas não é mais o suficiente, isso não traz o resultado esperado e pode acabar resultando em muito mais trabalho na triagem de currículos. 


Por esse motivo, as empresas têm investido atualmente em novas soluções, seja por meio da estruturação de um time de talent acquisition voltado para recrutamento tech; pela utilização de serviços de consultorias e headhunters especializados; pela terceirização de parte da mão de obra (por meio de empresas que ofereçam alocação profissional ou até mesmo equipes inteiras atendendo ao cliente); e ainda pela utilização de plataformas específicas, como os marketplaces. Outras estratégias que valem a citação: hunting nas mais diversas redes sociais e grupos de programadores; além das divulgações de vagas de um jeito divertido.



Fonte: Rógia Farias (https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:6813137118039158784/)


Além da diferença na forma de recrutar, algumas tendências têm se enunciado no mercado de tecnologia: 


Trabalho remoto: Uma pesquisa realizada pela GeekHunter com mais de 718 trabalhadores do setor demonstrou que 78% desses querem continuar trabalhando no modelo home office. Alguns motivos que justificam essa preferência dos profissionais: menos distração, possibilidade de ter controle sobre o seu ambiente de trabalho e a economia de tempo e dinheiro. 


Salários aumentando: com a maior escassez, vem a maior valorização. Uma pesquisa realizada pela empresa Revelo constatou um aumento de cerca de 20% nos salários oferecidos para profissionais de tecnologia em 2022.


                                                                           Fonte: Revelo.


    Empresas investindo no desenvolvimento de novos talentos: frente a dificuldade em encontrar profissionais de TI, cada vez mais empresas têm lançado programas próprios para capacitação. Um exemplo é o Potência Tech, programa recentemente lançado pelo Ifood que visa desenvolver pessoas de perfil sub-representado e/ou de baixa renda para atuarem na área tech: “um projeto que apoia a formação de profissionais de tecnologia por meio de cursos gratuitos, programas de bolsas de estudos, apoio à carreira e à entrada no mercado de trabalho.”



Referências

TOZZI, Elisa. Atração de talentos: 78% dos profissionais de TI querem trabalho remoto. Você RH. Disponível em: <https://vocerh.abril.com.br/mercado-vagas/atracao-de-talentos-78-dos-profissionais-de-ti-querem-trabalho-remoto/>. Acesso em: 14 Feb. 2022.

‌HANNA, Nathalie. A alta demanda no mercado por ases da tecnologia da informação. VEJA. Disponível em: <https://veja.abril.com.br/tecnologia/a-alta-procura-no-mercado-por-ases-da-tecnologia-da-informacao/>. Acesso em: 14 Feb. 2022.

‌DE, Abertura. Abertura de vagas em tecnologia para pessoas com pouca experiência cresce 173% no 1o semestre. Valor Investe. Disponível em: <https://valorinveste.globo.com/objetivo/empreenda-se/noticia/2021/09/05/abertura-de-vagas-em-tecnologia-para-pessoas-com-pouca-experiencia-cresce-173percent-no-1o-semestre.ghtml>. Acesso em: 14 Feb. 2022.

TI precisa de 420 mil novos profissionais até 2024 - Brasscom. Brasscom. Disponível em: <https://brasscom.org.br/ti-precisa-de-420-mil-novos-profissionais-ate-2024/>. Acesso em: 14 Feb. 2022.

‌SENA, Victor. 260.000 vagas sem dono: um raio-x das vagas mais quentes agora (e no futuro). Exame. Disponível em: <https://exame.com/carreira/260-000-vagas-de-trabalho-sem-dono-conheca-o-setor-que-ganhou-forca-com-a-pandemia/>. Acesso em: 14 Feb. 2022.

CILO, Nelson. Tecnologia: O setor que ainda tem dificuldades para contratar. Acervo. Disponível em:<https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2019/05/24/internas_economia,757036/tecnologia-o-setor-que-ainda-tem-dificuldades-para-contratar.shtml>. Acesso em: 14 Feb. 2022.

‌ANA CAROLINA DINIZ. Mercado de tecnologia tem déficit de 24 mil profissionais por ano. O Globo. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/economia/emprego/mercado-de-tecnologia-tem-deficit-de-24-mil-profissionais-por-ano-24170633>. Acesso em: 14 Feb. 2022.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), o uso da tecnologia e a relevância do Mindset de crescimento em meio a pandemia.

Disciplina: Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). 
Autora: Leonara Lisboa Gomes 
Matrícula: 16201134

Embora o uso de AVA’s já fosse realidade de alguns ambientes, principalmente, ou mais frequentemente no ambiente de ensino, podemos afirmar categoricamente que a pandemia, denominada de COVID-19, apesar de toda devastação causada no mundo, revelou a deficiência de muitos ambientes, sejam eles empresarial, religioso e até mesmo a falta de estrutura de grandes universidades e órgãos do governo em relação ao uso de tecnologias e integrações com os ambientes virtuais de aprendizagem. 

“Assim, o ano de 2020 foi marcado pela necessidade de reinvenção e adaptação de diversos setores da sociedade” (Burci et al., 2020). Muitas empresas já utilizam as tecnologias na sua rotina de trabalho e conseguiram se adaptar às medidas emergenciais e viram no home office, uma solução para continuar com suas operações e fizeram cair por terra o mito de improdutividade no teletrabalho (Piccolotto, 2021). As igrejas, organização caracterizada como terceiro setor, também tiveram que “migrar” para o ambiente virtual, e fizeram uso de várias ferramentas de aprendizagem para continuar com os cultos/missas e suas atividades. Algumas instituições de ensino já tinham aderido o modo EAD ou semi-presencial, porém a pandemia revelou a fraqueza em sua infra-estrutura, como foi o caso da UFSC que não estava preparada para atender eficientemente um número demasiadamente grande de alunos, embora já utilizasse AVA’s e teve que parar suas atividades por aproximadamente dois semestres, o que segundo BURCI (2021) seria compreensivo, “porque as aulas remotas não podem ser consideradas como de Educação a Distância”.

BURCI (2021), ainda afirma:

“As instituições da educação básica e do ensino superior tiveram suas rotinas alteradas da noite para o dia. Elas, junto com seus professores, se viram obrigadas a pensar em formas alternativas e em caráter de emergência para atender seus alunos. Considerando a necessidade de realizar o isolamento social a solução mais viável e acessível foi recorrer ao uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação”.

Logo, empregar e fazer uso dos ambientes virtuais foi crucial para muitos setores e a causa determinante para o sucesso de muitos. Pois de acordo com NADER (2021) “dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), cerca de 600 empresas fecharam as portas no intervalo de dois anos” e, consequentemente, muitas pessoas foram demitidas. 

Diante de todas essas informações, podemos afirmar que muitos setores se confrontaram, saíram da zona de conforte e se reinventaram para continuar com as “portas abertas”, mas para isso, tiveram que olhar para essa crise com um novo olhar e fazer dela uma oportunidade, sim, uma oportunidade em meio ao caos e um desafio para alcançar o sucesso e ser bem sucedida. Mas como ressurgir das cinzas em meio ao caos? Simples, adotando uma nova mentalidade, um mindset de crescimento.

No livro Mindset: A nova psicologia do sucesso, Carol Dweck nos apresenta seu estudo mais relevante sobre os mindsets. Primeiramente é importante entender o que significa mindset, que traduzido ao pé da letra tem a definição de configuração da mente, atitude da mente ou mentalidade, e é exatamente o tipo de mindset que temos que determinará se teremos sucesso.

O principal argumento do livro se baseia em duas variáveis:

1) Mindset Fixo, este por sua vez, acredita em talento nato, facilidade de obter ou fazer as coisas sem esforço, não tem sua crença baseada no desenvolvimento, para este, por exemplo, ou a pessoa é inteligente ou não é, sabe ou não sabe, tem habilidade ou não tem. A persona do  mindset fixo tem pavor do esforço, pois se ele precisa se esforçar é porque não tem talento ou habilidade. Aqui não há tolerância para erros, a palavra fracasso está fora do dicionário do mindset fixo, aqui reina o individualismo, o ar de grandeza, a superioridade e a busca insaciável pelo reconhecimento.

2) Mindset de Crescimento, este tem sua crença baseada no desenvolvimento, no esforço e principalmente no aprendizado. Foi escolhida uma escola em um bairro muito desfavorável e desacreditado, ali se ensinariam aos alunos do ensino fundamental álgebra e cálculos de nível superior, sim, não demorou muito e todos os alunos de nível fundamental com muito empenho e esforço sabiam responder questões complexas de nível superior. Esse é um exemplo de que quando nos esforçamos podemos fazer coisas inimagináveis, com esta crença não alcançaremos tudo, mas o necessário para obter sucesso ou satisfação em qualquer coisa onde nossos esforços estão centrados.  Aqui, erros são toleráveis, pois os erros são o ponto de partida para o aprendizado, o fracasso é permitido, pois sem ele não teríamos aquela sensação legítima de “valeu a pena cada esforço” em cada conquista que alcançamos. 

Segundo RODRIGUES (2020), adotar o mindset de crescimento é sinônimo de preparo e transformação e adaptação a novos cenários, a autora afirma: 

“Ao acreditar e assumir a postura de que é possível modificar cenários e modificar-se diante deles, por meio do esforço e da experiência, você desenvolverá novos talentos e competências e adentrará em uma jornada contínua de crescimento e transformação. O que te fará mais preparado e apto a integrar o novo cenário pós-coronavírus. Porque tudo isso vai passar e você sairá na frente! Estará preparado!”


Logo, podemos afirmar que muitas empresas e organizações adotaram essa nova mentalidade nesse cenário pandêmico, olhando para a crise com um novo olhar, adotando as ferramentas tecnológicas necessárias, além de fazer uso contínuo dos ambientes virtuais de aprendizagem, demonstrando que o sucesso não está atrelado apenas a habilidades e talentos, e sim no nosso posicionamento em enfrentar as situações adversas, pois há muitas empresas e organizações que se tornaram exemplos de sucesso ou de fracassos, ocorrido conforme as decisões tomadas de acordo com o mindset predominante.  

Algumas organizações aplicaram o mindset de crescimento e os viram  em ação, outras continuam na defensiva e estagnaram com o mindset fixo. Porém, como disse Alex Rodriguez, grande jogador de beisebol: “Ou vamos numa direção ou vamos em outra”. Você é quem deve decidir a direção a seguir. 


É importante ressaltar, que ninguém tem 100% de mindset fixo ou de crescimento, somos uma mistura um do outro, o ponto chave é saber quais as situações que nosso mindset fixo quer aparecer e então tentar educá-lo. Pois a questão não está em quais organizações/empresas fecharam ou as que tiveram sucesso, mas sim nas quais se esforçaram ao máximo.

A pandemia fez com que essas organizações se adaptassem ao meio digital, investissem em tecnologia e deram uma ênfase maior às tecnologias de informação, e passaram a valorizar mais os ambientes virtuais de aprendizagem. E nesse contexto, podemos até chamar essa nova mentalidade de “mindset digital de crescimento”, e a predominância desse mindset foi o verdadeiro responsável pelo sucesso dessas organizações. 

  

Descubra seu Mindset predominante, faça o teste clicando aqui, ou abra a sua câmera e escaneie o QR Code abaixo:

REFERÊNCIAS 


BURCI, Taissa Vieira; SANTOS, Ana Paula; MERTZIG, Patricia; MENDONÇA, Camila. AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: A CONTRIBUIÇÃO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA PARA O ENSINO REMOTO DE EMERGÊNCIA EM TEMPOS DE PANDEMIA. Universidade Federal de Pernambuco/PE, 2020. Disponível em: <https://periodicos.ufpe.br/revistas/emteia/article/view/248136> Acesso em 03 Fev. 2022.


DWECK, Carol. Mindset: A nova psicologia do sucesso. Disponível em: <chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/viewer.html?pdfurl=https%3A%2F%2Fcolegiobal.com.br%2Febook%2FMindset.pdf&clen=2216717&chunk=true>. Acesso em: 03 Fev. 2022.

NADER, Danielle. CRISE: Cerca de 600 mil empresas fecharam as portas durante a pandemia. CONTÁBEIS.COM. [s.l.]:, 2021. Disponível em: <https://www.contabeis.com.br/noticias/48730/cerca-de-600-mil-empresas-fecharam-as-portas-durante-apandemia/#:~:text=Devido%20%C3%A0%20pandemia%2C%20o%20n%C3%BAmero,a%20menos%20em%20dois%20anos.>. Acesso em: 03 Fev. 2022.


PICCOLOTTO, Leticia. Trabalho remoto derruba mito da baixa produtividade, mas o desgaste preocupa. Disponível em: <https://www.uol.com.br/tilt/colunas/leticia-piccolotto/2021/10/02/o-futuro-do-trabalho-no-pos-pandemia-o-que-podemos-esperar.htm?fbclid=IwAR3vS3OGiedJl-xfZVjlNVn_Swfx6SGZW4h6xRESxSutXxEk_E8ntzrDlA4>. Acesso em: 3 fev. 2022.

RODRIGUES, Patrícia. Pandemia, mindset, oportunidades. UNICESUMAR EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. Maio de 2020. Disponível em: <https://www.unicesumar.edu.br/blog/pandemia-mindset-oportunidades/>. Acesso em: 03 Fev. 2022. 

A tecnologia e o incentivo à leitura

Nome: Junior Roberto da Silva

Matrícula: 17200742

Disciplina: Ambientes virtuais de aprendizagem


A tecnologia e o incentivo à leitura


Com o avanço constante das tecnologias nos últimos tempos ocorreu uma mudança como um todo na sociedade indo desde o modo de se informar até o modo de aprender, com isso os hábitos de leitura mudaram, sendo possível além das obras impressas ter acesso através de aplicativos e aparelhos smartphones ter acesso a uma grande variedade de obras dos mais diversos conteúdos a qualquer momento.

Com isso cabe ressaltar a importância da leitura no desenvolvimento intelectual e cultural do ser humano, possibilitando a reflexão sobre a realidade. A leitura amplifica nossos conhecimentos, desenvolve nosso modo de pensar e imaginar, sendo a base para a aprendizagem e entendimento de todas as ciências.

Segundo o dicionário Aurélio o conceito de ler é interpretar e decifrar as palavras buscando compreender a mensagem que as palavras formam.

O ato da leitura é importante, pois o modo de se observar o mundo se modifica, devido á leitura proporciona a oportunidade de se ter uma visão crítica sobre o mundo, já que com base na educação e na leitura o ser humano é capaz de possuir uma visão crítica sobre os mais variados assuntos, devido ao embasamento que ele vai adquirir através dá leitura.

Fonte: (Conselho Regional de Biblioteconomia, 2018)

Segundo a pesquisa Retratos da literatura no Brasil, encomendada pelo instituto Pró Livro, a população brasileira lé em media quatro livros por ano, uma media baixa se compararmos com a população da Argentina que lé em media 12 livros por ano.

Com isso é possível associar as mudanças ocorridas nos últimos anos provenientes dos avanços tecnológicos e da popularização dos smartphones, o ato da leitura possou e passa por mudanças nestes últimos tempos. A leitura de livros físicos compete lado a lado com outras formas de informação, como por exemplo as redes sociais nas quais algumas pessoas utilizam a mesma para se informar e opinar sobre coisas que ocorrem no dia a dia desde assuntos de fofoca até opiniões politicas.

Porem como grande beneficio proporcionado pela tecnologia para a leitura estão as bases de dados e as bibliotecas virtuais, ambas possibilitam para o usuário ter acesso ao mais variado acervo de obras, em diversos idiomas e muitas delas podem ser encontradas gratuitamente.

Os E-books como são conhecidos os livros em formatos digitais, eles surgiram para aprimorar a experiência dos leitores, já que possibilita aos leitores uma experiência similar a leitura dos livros impresso, essa experiência é muito mais imersiva quando os E-books são lidos em E-readers que são aparelhos que possuem uma tela que possuem carateristas semelhantes à do papel por utilizar a tecnologia E-ink que simula á textura e visibilidade da folha, um dos E-readers mais populares na atualidade é Kindle da amazom que possui como grande aliado á possibilidade do usuário comprar livros no site da amazon e também converter obras de vários formatos para o seu formato nativo através de um simples envio de e-mail.

Abaixo é possível visualizar vídeos sobre a tecnologia que possibilita á criação destes E-readers e também uma avaliação sobre o Kindle de décima geração.




     O leitor contemporâneo tem a sua disposição uma vasta gama de tecnologias como as apresentadas acima, que auxiliam a ter acesso às obras que muitas vezes dependendo de onde reside não teria acesso.

    A amazon oferece hoje uma vasta gama de livros digitais para compra e alguns deles são disponibilizados de forma gratuita, assim como alguns outros sites disponibilizam livros em formatos digitais de forma gratuita, abaixo é possível acessar os principais sites que disponibilizam livros em formatos digitais de forma gratuita e legalmente.

AMAZON

    A Amazon disponibiliza para o público vários livros digitais de forma gratuita, entre os títulos estão clássicos da literatura nacional e mundial.



    O Kobo apresenta uma grande variedade de livros e revistas em formatos digitais.


    O site disponibiliza varios classicos internacionais.


    O ministério da educação e cultura criou o site com intuito de disponibilizar as obras do autor Machado de Assis.


    O site vem de uma iniciativa que busca disponibilizar obras clásicas,é possível hoje através do site ter acesso á mais de 1 milhão de títulos nos mais diversos idiomas.


    é uma plataforma que disponibiliza mais de 50 mil e-books de forma gratuita, em diversos idiomas.

    Com isso é possível perceber que existe uma vasta gama de possibilidades para se obter acesso às obras literárias de maneira gratuita, e consequentemente democratizar a leitura para as pessoas que normalmente não teriam acesso a materiais literários, claro que temos que ter em mente que no Brasil muitas pessoas ainda não tem acesso à internet e não sabem ler, com isso cabe a sociedade e ao poder público buscarem maneiras de democratizar o acesso as tecnologias e extinguir o alnafebetismo no país.

    
REFERENCIAS

NEVES, Andressa. 8 sites para você baixar ebooks de graça. 2018. Disponível em: https://canaltech.com.br/livros/8-sites-para-voce-baixar-ebooks-de-graca-110314/. Acesso em: 22 jan. 2022.


LARA, Maria Emilcia de Souza; GABRIEL, Sheila Cristina Ferreira; BITTENCOURT, Ana Claudia Reis. O INCENTIVO À LEITURA ATRAVÉS DOS SUPORTES DIGITAIS. Revista Acb: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianopolis, v. 26, n. 1, p. 1-15, abr. 2021. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/textolivre/article/view/25730. Acesso em: 22 jan. 2022.

sexta-feira, 16 de abril de 2021

O QUE É LGPD E PARA QUE SERVE

 

Você já deve ter percebido que de tempos para cá, ao acessar a maioria dos sites aparece um pop up de aceite para que você concorde ou não com a sua política de uso. Isso é um efeito prático da Lei Geral de Proteção de Dados.


Fonte: Lumin Blog


O que é LGPD?

    LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados – foi sancionada há quase 3 anos, em agosto de 2018, porém muitas pessoas continuam sem saber o que é ou sem entender qual a sua função e impacto no mundo digital. 

    Todos os dias fazemos uma série de cadastros no meio físico e especialmente no meio virtual, mas nem sempre sabemos para que essas informações serão de fato utilizadas. Mas será que essas informações são mesmo necessárias? Será que esses dados estão seguros?

Fonte: Usemobile

    Quem acompanha os noticiários, certamente presenciou várias reportagens sobre vazamento de dados nos últimos anos. Esses vazamentos acontecem tanto por invasão cibernética como de forma proposital para fins lucrativos, através da venda de dados.

    Uma busca rápida no Google, traz várias notícias, inclusive recentes, sobre esses vazamento. A frequências e repercussão desses casos, despertou a atenção dos governos, empresários e sociedade para a situação.

    Ainda assim, mesmo com legislações como LGPD, em janeiro de 2021, foi noticiado um dos maiores vazamentos do de dados do país, hackers realizaram um megavazamento de dados de 223 milhões de brasileiros. 


















Fonte: Intelijur

    É nesse contexto de insegurança e buscando minimizar e evitar esse tipo de situação que agem as diretrizes LGPD, para proteger a liberdade e privacidade do cidadão enquanto cliente ou usuário. Para essa proteção, a lei define algumas obrigações que as empresas devem seguir quanto à coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento dos dados pessoais.

 Entre os princípios da LGPD estão:
  • Finalidade e Adequação, Necessidade: É necessário haver uma finalidade específica e informada.
  • Necessidade: Deve-se coletar o mínimo de dados necessários para a realização da atividade pretendida.
  • Transparência: Informações claras e acessíveis sobre o tratamento dos dados.
  • Não discriminação: Não utilizar dados para fins discriminatórios, ilícitos ou abusivos.

    A coleta dos dados por parte das empresas precisa ser justificada e os dados só poderão ser utilizadas para a finalidade descrita. Não poderão ser armazenados dados sem que o cliente de consentimento, por isso o usuário passam a precisar concordar com a política de privacidade da empresa.

Fonte: Elaborado pela autora - Captura de tela do site da marca Animale.

    Além de monitorar a coleta de dados como números de documentos e endereço, a LGPD aborda também os procedimentos quanto à coleta dos chamados “dados sensíveis”, como etnia, filiação política, religião, informações genéticas, biométricos e orientação sexual.



Fonte: PagSeguro  

    Com a LGPD, o usuário poderá ainda, por direito, consultar gratuitamente quais dados foram coletados pela empresa, como foram armazenados e ainda solicitar a retirada dos dados do sistema.

    A lei se aplica à todas as empresas, ecommerces, redes sociais ou instituições públicas, independente do porte, e prevê multas altas para a empresa em caso de descumprimento. Além disso, em caso de roubo de dados, a empresa poderá ser responsabilizada



 Fonte: BBC

Mas se a LGPD foi sancionada em 2018, porque ele ainda não é tão conhecida? Isso se deve ao fato de que essa lei só entrará em vigor em maio deste ano. Então se você é empresário, ou trabalha na área, corre que ainda dá tempo de adequar o seu negócio às novas regras. 

    E se você não tem empresa, não trabalha na área, mas quer garantir os seus diretos enquanto usuário, saiba mais sobre LGPD e mantenha os seus dados seguros.

    No blog da Resultados Digitais, através do preenchimento de um formulário curto, você baixa uma apostila digital completa com sobre a LGPD.



Referências

Material elaborado a partir de dados retirados dos sites G1, Planalto, TechtudoLGPD BrasilResultados Digitais.

 

quinta-feira, 15 de abril de 2021

O boom dos Podcasts


Qual podcast você está ouvindo hoje? Você sabia que o Brasil é o segundo produtor e consumidor de podcasts no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos? 

O ano de 2019 foi considerado “o ano do podcast no Brasil”, o gênero desde então só aumenta. Durante a pandemia de Covid-19 a produção deste gênero de áudio disparou no território nacional  e em 2020 o Brasil ficou entre os três primeiros países na liderança da produção deste gênero. Estes dados são da pesquisa da empresa americana Voxnest que é referência em dados para a indústria de podcasts. 


A plataforma de streaming Deezer realizou uma pesquisa com usuários brasileiros e concluiu que 25% dos ouvintes brasileiros consomem mais de uma hora de podcast por dia. Outra pesquisa do IBOPE em maio de 2019 apontou que 40% dos brasileiros entres as classes A, B e C já ouviram podcasts. No entanto, a mesma pesquisa identificou que outros 32% não sabiam o que era um podcast. 


Mas afinal, você sabe o que é um Podcast?

A palavra Podcast tem origem americana nas palavras "Ipod" um aparelho da Apple que transmite áudio em Mp3 e a palavra Broadcast (transmissão). Ou seja, um podcast é uma transmissão de áudio, como um programa de rádio, porém sem horário e canal certo. O programa pode ser ouvido em sites, aplicativos e plataformas. E o melhor é que o ouvinte pode acompanhar seus programas em diferentes horários e ao realizar diversas atividades como por exemplo ao caminhar. A PodPesquisa – ABPOD / CBN - 2018 revelou que é muito comum ouvir durante o deslocamento casa-trabalho-casa, fazendo atividades domésticas, durante a prática de exercícios ou até mesmo no trabalho.

Como surgiu os Podcasts ?

É claro que este gênero não surgiu assim de repente. A primeira ideia de conteúdos digitais em áudio surgiu nos anos 80 nos Estado Unidos. No Brasil nos anos 90 através de feiras de tecnologia tem-se o registro de algo parecido com o gênero, onde já era possível pausar o  conteúdo quando o ouvinte desejasse. Com o desenvolvimento dos computadores e da internet, os arquivos em áudio digital foram se tornando de mais fácil acesso e se popularizando em conjunto com a rede mundial de computadores. A partir da disseminação dos arquivos em MP3 no início dos anos 2000, outras tecnologias para áudio foram lançadas no mercado. A Apple lançou o primeiro Ipod, que reproduzia áudios e Applian Technologies o primeiro gravador de áudio para PCs. Dois aparelhos que ajudaram na popularização da gravação e transmissão de e áudios nesse formato.



O boom das comunicações virtuais ampliou o formato de consumo de diversos conteúdos na web. Foram surgindo cada vez mais sites, blogs, videoblogs, redes sociais virtuais, entre outras ferramentas que estreitaram as cyber relações. Somente em 2004 na Inglaterra surgiu o termo “podcast” que conhecemos hoje, a ideia veio de um jornalista que inseriu o termo em um artigo do famoso jornal inglês “the guardian". Em 2005 a Apple já disponibilizou o acesso a podcast na sua plataforma (o iTunes). No mesmo ano a Yahoo criou um diretório onde os usuários poderiam se inscrever e baixar os episódios. O Brasil seguiu a onda mundial e em 2006 o programa de rádio Café Brasil ganhou também o formato de podcast e é um dos mais acessados até hoje. 

Quem são os ouvintes dos podcasts?

Segundo pesquisas do Ibope (2019) 52% dos ouvintes são homens e 48% mulheres, e a idade média é de 34 anos. A região sudoeste do país é onde predominam os ouvintes de podcasts. Abaixo  pode-se ter uma visão por idade e região dos consumidores deste género de áudio.   

O boom das comunicações virtuais ampliou o formato de consumo de diversos conteúdos na web. Foram surgindo cada vez mais sites, blogs, videoblogs, redes sociais virtuais, entre outras ferramentas que estreitaram as cyber relações. Somente em 2004 na Inglaterra surgiu o termo “podcast” que conhecemos hoje, a ideia veio de um jornalista que inseriu o termo em um artigo do famoso jornal inglês “the guardian". Em 2005 a Apple já disponibilizou o acesso a podcast na sua plataforma (o iTunes). No mesmo ano a Yahoo criou um diretório onde os usuários poderiam se inscrever e baixar os episódios. O Brasil seguiu a onda mundial e em 2006 o programa de rádio Café Brasil ganhou também o formato de podcast e é um dos mais acessados até hoje. 

Consumidores do Podcast por idade

Fonte: Pesquisa Ibope Podcast – 2019

Consumidores do Podcast por região

Fonte: Pesquisa Ibope Podcast – 2019

Os ouvintes também em sua maioria possuem uma alta escolaridade, 57% concluíram o Ensino Superior, sendo que 21% possuem Pós Graduação e outros 29% estão cursando o Ensino Superior.

O Youtube apesar de não ser uma plataforma específica de áudio é onde a maioria dos ouvintes procuram ouvir seus podcasts. Três quartos dos ouvintes regulares do gênero utilizam smartphones como meio para escutar os programas. O YouTube e Spotfy lideram os acessos a podcasts entre brasileiros.


Podcast e educação na pandemia

Este gênero durante a pandemia do coronavírus ganhou mais força e tem servido de ferramenta para a educação, que com as medidas de distanciamento tiveram as aulas remanejadas para o ensino a distância. Dados do Spotify revelam que o consumo de podcasts dobrou no segundo trimestre de 2020 entre os ouvintes da plataforma. O aumento por conteúdos neste gênero é um estimulo à produção de áudio, e o mercado tem se mostrado com muitas novidades para a alegria dos ouvintes.

Muitos conteúdos na área da educação ganharam versões em podcasts recentemente. Pesquisas indicam que muitos livros também ganharam versões em áudio, são os audiobooks. Estes meios evidenciam que mesmo fora de sala de aula a produção e disseminação do conhecimento deve continuar e para isso os podcasts tem auxiliado na produção e transmissão de conteúdos de diversas áreas do conhecimento.