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terça-feira, 29 de outubro de 2019

O caso Devumi e o "mercado negro" das redes sociais.

O caso Devumi e o "mercado negro" das redes sociais.

Por: Bruno Amorim

Neste mês de outubro de 2019 a FTC (Federal Trade Comission), órgão independente do governo americano que possui a missão de proteger o consumidor por meio da prevenção de atos anticompetitivos ou enganadores, chegou à um acordo no valor de 2,5 milhões de dólares com a empresa Devumi e seu CEO, German Calas Jr., ato que consequentemente abre precedência para que casos similares sejam julgados criminalmente no futuro.

O que fazia a Devumi?

A Devumi era uma empresa que vendia seguidores, curtidas, retweets, visualizações e basicamente qualquer tipo de número e falso engajamento nas redes sociais. Sua gama de clientes ia dos mais simples, como pessoas que tinham o sonho de se tornarem influenciadores digitais, até personalidades reconhecidas mundialmente, como políticos, atores, esportistas e cantores. A estimativa é de que a empresa tenha vendido cerca de 250 mil engajamentos entre os anos de 2015 e 2017 e que isso tenha rendido cerca de 15 milhões de dólares para a empresa.

Para tornar isso possível, além de criar contas completamente aleatórias e sem nenhuma conexão com a realidade, a Devumi fazia uma espécia de roubo de identidade virtual, onde pegava nomes e fotos de pessoas reais, inclusive menores de idade, para criar perfis que publicassem tudo o que seus clientes desejassem. Toda essa junção de fatos repudiáveis fez com que o jornal americano The New York Times investigasse a Devumi e publicasse uma espécie de dossiê sobre ela, fato que fez com que fosse iniciada uma investigação oficial em cima da organização.

Mercado negro?

Por mais antiético e desleal que seja, o ato de comprar seguidores e engajamento nas redes sociais não era um ato ilegal até então, ele ia apenas contra as políticas de uso destas redes, se tornando uma zona cinza do ponto de vista legal.

Essas redes sociais, por sua vez, vivem e faturam à base de cliques e números, fato que faz com que muitas delas acabem fazendo vista grossa para essa prática agora ilegal. No Twitter, por exemplo, estima-se que existam 48 milhões de contas robotizadas gerando influência e criando tendências com base em enganações vendidas por dezenas de empresas ao redor do mundo.

Esperanças para o futuro

O caso da Devumi é apenas um no meio de tantos existentes, mas que nos traz uma luz no fim do túnel para que possamos ter uma Internet livre de fakes e pautada apenas em dados e contas reais. Além de números, essas empresas ajudam a gerar falsas influências que consequentemente impactam nas decisões das pessoas que estão mais conectadas com as redes sociais, podendo esse impacto ser em uma simples opção de compra por um tênis ou até mesmo em questões eleitorais. Conforme disse Letitia James, a advogada geral de Nova York e responsável pelo caso, essas novas medidas mostrarão que qualquer um que tente enganar ou se utilizar de uma identidade que não lhe pertence nas redes sociais estará quebrando a lei.

Referências:

https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/138405-ilegal-vender-curtidas-seguidores-redes-sociais.htm

https://www.nytimes.com/interactive/2018/01/27/technology/social-media-bots.html


Como as redes sociais podem ajudar uma Organização do Terceiro Setor?

De acordo com a pesquisa “As Fundações Privadas e Associações Sem Fins Lucrativos no Brasil – 2016”, publicada este ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 236.950 Organizações Não Governamentais (ONGs) no Brasil. Por definição, órgãos sociais sem fins lucrativos compostos por grupos independentes que dedicam-se à ações sociais ou solidárias nas mais diversas áreas, são consideradas ONGs.
Os dados deste estudo mostram que a maioria dessas instituições estão situadas no Sudeste, com 48,3%, e sul, com 22,%. Além disso, das quase 237 mil ONGs, 35,1% possuem vocação religiosa. O segundo maior grupo é o que lida com cultura e recreação, compreendendo 13,6%. E em terceiro lugar estão as instituições de desenvolvimento e defesa de direitos, com 12,8%

Comunicação organizacional para ONGs: qual a importância?

Essas Instituições precisam estar em redes, tanto as do mundo online quanto do offline, para atingir os mais diversos objetivos, como: divulgar os projetos e ações realizadas, conseguir apoio de diversos setores da sociedade, receber contribuições financeiras, e também serem reconhecidas e influentes no meio em que atuam.  
É comum, pela limitação financeira e de pessoal, a gestão da comunicação não ser uma prioridade para as ONGs. Porém, é de extrema importância que as relações que as organizações constroem junto aos seus públicos sejam planejadas e eficazes. Segundo a pesquisadora e relações públicas, Margarida Kunsch, a comunicação de uma organização é formada por: 
Comunicação institucional:  tem como propósito aperfeiçoar a imagem da empresa perante aos públicos,  sociedade, os consumidores e os investidores.
Comunicação mercadológica: tem como objetivo vender ou aperfeiçoar a imagem de um produto ou serviço.
Comunicação interna: tem como alvo a relação entre a instituição e o seu público interno de colaboradores.
Comunicação administrativa: tem como finalidade viabilizar o ambiente administrativo da organização, fazer com que as informações transitem com fluidez. 
Especialmente para as duas primeiras áreas as redes sociais são grandes aliadas, pois a organização pode criar um perfil e atuar digitalmente para atingir os mais variados públicos com eficiência e sem custos e também alavancar resultados. Esse tipo de canal de comunicação é pertinente atualmente já que o número de usuários presentes nas redes cresce a cada dia. O Instagram, por exemplo, conta com 66 milhões de usuários no Brasil ocupando a segunda posição no ranking global de número de usuários do aplicativo. 
Se você ainda não se convenceu da importância de levar a sua ONG para as redes sociais, confira os benefícios:

Mas, você deve estar se perguntando: Como devo atuar nessas redes para alcançar tais resultados? Qual tipo de conteúdo devo postar? Fique tranquilo, ajudarei você!

Como elaborar estratégias de comunicação eficientes nas redes sociais

Conheça os seus públicos e crie personas: identifique os alvos, defina como você irá se comunicar com cada um deles e quais conteúdos precisam ser abordados para “nutrí-los”. 
Defina as diretrizes que nortearão as ações: as estratégias de comunicação nas redes sociais precisam estar alinhadas com a missão, a visão e os valores da organização. O online precisa estar alinhado com o que se vive no offline, portanto, é necessário prever políticas para uma comunicação efetiva. 
Liste os objetivos gerais e defina ações: identifique as prioridades que você deseja comunicar e elabore ações de curto, médio e longo prazo. Exemplo: Ação de curto prazo: conteúdos de apresentação da organização, o que ela faz, onde atua, qual público atende, etc. Ação de médio prazo: divulgar cronograma de atividades e postar foto das atividades realizadas; Ações de longo prazo: vídeos de storytelling com pessoas impactadas pelas atividades da organização. 
Defina os responsáveis: dentro da sua equipe de colaboradores e/ou voluntários, determine as pessoas que irão tirar as estratégias do papel e colocá-las em prática. 
Crie um planejamento de redes sociais: organize as publicações identificando a rede, a legenda e imagem que será utilizada em uma planilha.
Mão na massa: crie chamadas atrativas, claras e objetivas para cativar o seu público. Quanto às imagens, capriche no design! Uma dica para quem está começando ou não tem apoio de um designer é utilizar o Canva, uma ferramenta intuitiva e gratuita de design gráfico. É importante que você interaja com o público, portanto responda os comentários e mensagens que receberá. 
Avalie os resultados: confira o alcance das publicações, verifique se o público está interagindo e se a estratégia está gerando resultados concretos. De imediato você precisa testar o que funciona para o seu público ou não: melhores horários para liberar os posts, linguagem e formato, conteúdos. Aprimore a sua estratégia sempre que necessário!

Caso real: Instituto Arco-Íris 

O Instituto Arco-Íris é uma entidade de apoio às populações em situação de vulnerabilidade e exclusão social que atua há 22 anos em Florianópolis através de projetos voltados à redução de danos referente ao uso de drogas lícitas e ilícitas, à prevenção de IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis) e à promoção da cidadania e dos direitos humanos. 
A Instituição possui um perfil ativo no Instagram com o objetivo de interagir com pessoas que apoiam as causas com as quais eles atuam e com outras organizações a fim de ganhar visibilidade e estabelecer parcerias. Diariamente ocorrem atividades na sede do Instituto que são registradas e compartilhadas no @institutoarcoirisdh. Os responsáveis pela estratégia de redes sociais relatam que os resultados já são perceptíveis: mais pessoas estão participando das atividades abertas ao público e parcerias estão sendo firmadas com instituições locais. 

Fontes: https://blog.risu.com.br/redes-sociais/
https://blog.ingagedigital.com.br/marketing-digital-para-ongs/
https://endomarketing.tv/comunicacao-organizacional/#.XbexC-hKjIU

Diana Hilleshein - 15201483


segunda-feira, 17 de junho de 2019

MÍDIA SOCIAL - QUE INFLUENCIADOR EU SOU?

Autor: Samuel Vieira

INFLUENCIADOR DIGITAL

Com a disseminação das mídias sociais e sua influência sobre a decisão das pessoas, muita gente passou a se considerar “influenciador digital” em busca de alcançar destaque e relevância, seja no aspecto social ou profissional, que nem sempre lhes são devidos.
Segundo definição da Wikipédia, um influenciador digital seria:
“Pessoas, personagens, marcas ou grupos que se popularizam em redes sociais como Facebook, Twitter, YouTube, Instagram e outras, gerando conteúdo, gerando um público massivo que acompanha cada uma de suas publicações e eventualmente compartilham com outras pessoas” Wikipédia
http://www.ativa.art.br/blog/dicas/estrategias-para-midias-sociais/


PONTO DE VISTA CONCEITUAL

A dificuldade para se definir quem são os influenciadores digitais é a amplitude dessa influência e de que forma ela se materializa e se quantifica. Por conceito, todos nós somos influenciadores digitais.
Fragiliza-se, portanto, os argumentos dos que se intitulam como “influenciadores digitais”. Eles não são únicos e muito menos pessoas especiais. São apenas pessoas expressando suas opiniões e conceitos.
É claro que a quantidade de “seguidores” que possuem faz alguma diferença, mas essa quantidade não significa necessariamente em concordância com as opiniões e conceitos e muito menos a capacidade de influenciar opiniões e decisões.


PONTO DE VISTA TÉCNICO

Pelo o ponto de vista técnico, no entanto, um verdadeiro influenciador digital é a pessoa ou marca, que por intermédio de um conteúdo consegue influenciar de alguma forma a maneira que seus seguidores nos meios digitais encaram e consideram determinadas questões ou conceitos.
Será que o fato de terem muitos seguidores ou fãs significa que estas pessoas são realmente influenciadas pelas opiniões divulgadas?
Como avaliar esta influência? Haveria um número indicador da real influência destes perfis? 


https://www.academiadomarketing.com.br/o-que-sao-influenciadores-digitais/

Será que esse elevado número de “Seguidores” ou “Fãs” não são apenas espectadores de um show, muitas vezes até mesmo bizarro? Como avaliar esta influência? Haveria um número indicador da real influência destes perfis?
  

TIPOS DE INFLUENCIADORES

Tendo os conceitos de influenciador definido, é possível traçar três tipos de influenciadores: broadcasters, conectores e legitimadores.

https://socialfigures.com.br/blog/2016/0 1




Broadcasters

São os tradicionais perfis com bastantes seguidores, cuja mensagem atinge muitas pessoas simultaneamente e tende a se replicar em outras pequenas redes. Para identificar um broadcaster, é necessário certificar-se de algumas características:
·       

  http://www.neymaroficial.com/pt 1

CaracterísticasBroadcasters

  • Volume acima da média de seguidores (em referência a média na área de atuação do perfil);

  • Comentários dos seguidores são focados no conteúdo do post ou na figura pessoal do(a) influenciador(a);

  • Alto volume de interações no post, principalmente comentários e replicações.
                


Geralmente recebem convites e propostas de marcas para participar de eventos ou recebem brindes e presentes, expondo-os nas redes sociais e gerando muitas citações em notas de sites e blogs.
Um perfil broadcaster não necessariamente precisa ser de uma celebridade. Há diversos perfis populares que atraem grandes audiências pelo conteúdo ou pela personalidade e estilo.


http://www.neymaroficial.com/pt/neymarpedia


MÍDIAS SOCIAIS DO NEYMAR JR





 ⇨TWITEER DO NEYMAR⇦43 MILHÕES DE SEGUIDORES

 ⇨INSTAGRAM DO NEYMAR⇦52 MILHÕES DE SEGUIDORES

 ⇨FACEBOOK DO NEYMAR⇦60 MILHÕES DE CURTIDAS



A quantidade de seguidores, de likes e curtidas, somada ao apoio de empresas milionárias, imprensa e personalidades legitimam o atleta como broadcaster.


Conectores

Esse tipo de influenciador é aquele que possui várias conexões com outros influenciadores, sendo na maioria das vezes broadcasters. Em um paralelo com  Segredos da vida de um campeão de vendas de Malcolm Gladwell(2000).

  <https://brasil.elpais.com/brasil/2013/11/25/cultura/1385384184_223230.html>. 


O conector seria equivalente ao Vendedor, cuja característica é convencer outras pessoas a adotar ideia ou comportamento, com bom poder de persuasão. No caso do conector, ele é referência para perfis populares e também serve como conexão para diversos grupos com perfis distintos, onde espalha tendências e consegue estimular conversas entre diversas tribos.

Características para identificar um(a) conector(a):

  •          Muitas menções espontâneas de outros perfis, principalmente de broadcasters;
  •          Alta taxa de engajamento (interações/seguidores) em suas postagens;
  •          Alto poder de propagação, em que os compartilhamentos atingem o segundo e terceiro grau nos seguidores.
Um perfil pode ser conector e broadcaster ao mesmo tempo e, geralmente, está em contato direto com broadcasters ou legitimadores.

Legitimadores

O tipo de legitimador possui o paralelo com o Expert na ideia de Gladwell, ou seja, são referências dentro da área que atuam. São os primeiros nomes a serem lembrados quando os usuários procuram por uma informação, recomendação ou inspiração dentro de um estilo de vida. Podem ser de dois tipos: low-profile ou representações de uma tribo. 

Legitimadores low-profile - costumam postar pouco em redes sociais, possuem poucos seguidores e evitam a alta exposição, sendo geralmente referências em assuntos técnicos.



https://www.modices.com.br/author/luizab 1
Legitimadores de tribos ou culturas 

Representam um estilo de vida e são referências para outros usuários que se identificam com ele. 
Por exemplo, Luiza Brasil é uma broadcaster e legitimadora dentro da cultura negra e da moda, ou seja, é uma referência para quem busca se inspirar ou seguir as tendências de moda jovem e cultura negra.

Características dos legitimadores

  •  Perfil dos seguidores bastante homogêneo e  com interesses similares;
  • Costumam postar sempre sobre o mesmo assunto;
  • Possuem altas taxas de engajamento, principalmente comentários;
  • Proporcionalmente, geram muitas menções espontâneas de outros usuários ou veículos, por serem referências nas áreas que atuam.


MÍDIAS SOCIAIS DE LUIZA BRASIL











Diferente do atleta, exemplo de broadcaster, a influenciadora Luiza Brasil representa os legitimadores, e é representada pelas publicações especializadas e pelas conexões dentro da área de especialização.

O broadcaster, como visto, é caracterizado pela quantidade atípica de seguidores, alcançando a casa dos milhões, por outro lado o legitimador é caracterizado pela especialização em um assunto ou representação de uma tribo ou uma cultura.

Pode-se encontrar legitimadores facilmente no dia-a-dia. A maioria das pessoas possui uma especialidade ou algo sobre o qual tem um conhecimento maior e que serve de referência para seu círculo social, e isso acaba se refletindo nas mídias sociais. Um bom exemplo é a popularização de youtubers gamers (especialistas em games), que são legitimadores no assunto (suas recomendações são seguidas pelos usuários) e broadcasters, que alcançam milhões de pessoas.




        AGORA 

JÁ         PODE  

    RESPONDER,           QUE

INFLUENCIADOR

VOCÊ É


Referências:

SILVA, Tarcízio; STABILE, Max. Monitoramento e pesquisa em mídias sociais: metodologias, aplicações e inovações. São Paulo: Uva Limão, 2016. 364p;












https://www.youtube.com/watch?v=apoIxJ-4HDw&feature=youtu.be&t=184











segunda-feira, 3 de julho de 2017

AS 5 PRINCIPAIS DIFICULDADES DE SE APLICAR A EDUCAÇÃO À DISTANCIA E A UTILIZAÇÃO DOS AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM


A evasão dos estudantes representa um dos mais preocupantes problemas da EAD, enfrentados na atualidade, as conseqüências deste fenômeno afetam tanto a própria instituição docente como aos seus alunos,não se sabendo o certo sobre a razão que leva este ambandono, ficando-se divido entre se é a frustação da aprendizagem recebida ou os perfis dos estudantes não se encaixam com esta modalidade de ensino, a exemplo da falta de motivação no auto-estudo, capacidades destas que são primordiais para o estudante conseguir superar os obstaculos inerentes a modalidade. Baseado em estudos da Universidade Federal de Alagoas e complementado pela minha experiencia e vivencia nas disciplinas cursadas – Redes Sociais e Virtuais, Ambientes Virtuais de Amprendizagem – seleciono as cinco maiores dificuldades em se aplicar a EaD e a utlização dos AVA’s.

1) O modus-operandi do Curso EaD e a Dificuldade do Aluno em Entende-lo - Os alunos apresentam, durante seu processo de estudo inicial, dificuldades de tempo, de organização e planejamento sobre quando e como estudar, além da confusão sobre as condições e demandas das tarefas de aprendizagem, já que reconhecem que se trata de uma experiência de aprendizagem nova diante da qual não sabem como atuar. Estas dificuldades respondem a uma diferença entre suas expectativas iniciais de dedicação e esforço, e as demandas reais de estudo a distância, que se apresentavam desconhecidas, devido a sua falta de experiência como alunos dessa modalidade.

2) Insuficiente Domínio Técnico das TIC - Principalmente da Internet, a inabilidade em lidar com as TIC cria dificuldades em acompanhar as atividades propostas pelos cursos a distância, como receber e enviar e-mail, participar de chats, de grupos de discussão, visitar links sugeridos. A EaD baseada nas TIC requer uma alfabetização tecnológica que pode se tornar um obstáculo insuperável para alguns.

3) Falta de Competência para a Tutoria Online - Devido às dificuldades de comunicação, falta de estímulo, demora no feedback dos exercícios enviados, além disso existe o fato de o aluno online geralmente está sozinho diante do computador, portanto, não há quem solucione suas dúvidas imediatamente. A comunicação entre o professor e o aluno se dá quase que exclusivamente por meio do verbal escrito assincrônico, as mensagens na maior parte das vezes não se dão em tempo real, as vezes não conseguindo atinfgir a sua totalidade.

4) Administração do Tempo - A falta de tempo pode ser critica para muitos estudantes online, seja por uma inadequada organização pessoal, seja por excesso de trabalho no ambiente de trabalho, ou por não conciliar adequadamente o tempo que se dedica a formação com as obrigações laborais e familiares.
5) Criação de Expectativas Irreais na EaD Uma expectativa perigosa é considerar que a formação online requer pouco ou nenhum esforço, comparada com outras formas de aprendizagem. Ao contrário, a EaD online exige saber manejar o ambiente virtual, saber onde está e o que necessita, como conseguir o que precisa, ler e escrever mensagens, ler e estudar o material de aprendizagem, redigir atividades e exercícios, aplicar ou gerenciar instrumentos.


Referências:
Aritigo: DIFICULDADES NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ONLINE, Luis Paulo Leopoldo Mercado - Universidade Federal de Alagoas

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

As mídias sociais e os efeitos negativos nas habilidades e comunicação

                       Por séculos, o ser humano tem se comunicado com o outro cara a cara, em diferentes dialetos e língua. Conforme vamos crescendo, aprendemos a desenvolver certas capacidades que nos permitem nos relacionar e comunicar um com o outro.

                       Nos últimos anos, as mídias sociais têm sido as principais ferramentas de fazer com que este paradigma fosse quebrado. E-mail, mensageiros instantâneos e redes sociais, hoje, fazem parte do repertório básico de qualquer pessoa inserida na sociedade. Para muitos, conversar, olhar nos olhos da outra pessoa, enquanto no mesmo espaço físico, passou a ser raridade comparado com o tempo gasto se comunicando por detrás de uma tela de computador ou teclando em um celular.

                       Obviamente comunicação cara-a-cara ainda existe, mas as mídias sociais crescem a um nível preocupante. Como pode ser isto negativo para a sociedade, muitos se perguntam.

                       Analisemos o caso do Twitter. Twitter é uma rede social extremamente popular, com mais de 1 bilhão de usuários, que encontrou grande aceitação por parte do público brasileiro.

                       A dinâmica da rede social é ser uma espécie de microblog, criando um espaço de interação entre seus usuários onde o limite de caracteres por post é de 140 caracteres, assim, agilizando enormemente a comunicação e rapidez com a qual se deve transmitir a ideia ou informação.

                       Claro que este método pode vir a ser útil em certos casos, como o do jornalismo, por exemplo. O Twitter é, hoje, o meio mais rápido de conseguir as informações midiáticas no mundo, mesmo que em muitas ocorrências estas informações sejam duvidosas, para dizer o mínimo. Mas vamos continuar no espectro da sociabilidade humana.

                       A restrição dos caracteres muda completamente a dinâmica das conversas convencionais, visto que você é forçado a ser extremamente resumido e simples, ao oposto de uma conversa normal, na “vida real”.

                       Esta restrição obriga os usuários a escreverem de maneira não adequada. Este problema afeta a camada mais jovem dos usuários, que podem passar a se comunicar em todos os ambientes como na rede social, sem medir as condições da situação.


                       Por exemplo, digamos que no futuro esta pessoa tenha que se pronunciar perante alguma audiência de respeito sobre algo crucial relacionado a ele. Será que esta pessoa conseguirá desenvolver bem suas ideias para dar um fluxo compreensível à sua fala?

                       Este ponto nos conecta a outro problema, diminuição de contato cara-a-cara. Um estudo em 2010 direcionado a adolescentes, demonstrou que 54% dos adolescentes conversa com seus amigos através de mensagens por telefone, e apenas 33% falam com seus amigos cara-a-cara.

                       Contato cara-a-cara é fundamental para uma sociedade funcionar, e nem tudo pode ser feito por detrás de uma tela ou teclado.

                       Interações físicas e sociais são necessárias para viver.

                       Com o aumento de casos de usuários viciados em redes sociais, pode se dizer que lentamente está se perdendo o costume das interações cara-a-cara.

                       A ideia não é passar um posicionamento radical contrário às redes sociais. O avanço tecnológico ao qual estamos submetidos, se tratando de meios de comunicação, possibilitou estreitar os laços das relações humanas em um nível nunca antes visto na humanidade, fazendo com que estejamos em uma posição extremamente mais confortável que as gerações passadas.

                       A questão é até que ponto o uso destas ferramentas passa a ser prejudicial, visto que também com a ajuda do incremento tecnológico, a ocorrência de relações plásticas e forçadas aumentou muito.





                       Fonte da pesquisa: http://www.pewinternet.org/2010/04/20/teens-and-mobile-phones/?utm_expid=53098246-2.Lly4CFSVQG2lphsg-KopIg.0

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Community Manager

O que é um Community Manager e quais são suas principais funções na empresa?




Definitivamente são as questões do momento: O que é um Community Manager? Empresas de todos os tamanhos estão começando a perceber a necessidade de um gestor profissional para gerir a sua marca on-line.
O Community Manager é o profissional responsável pela construção, gestão e administração da comunidade on-line em torno de uma marca on-line através da criação e manutenção de relações estáveis ​​e duradouras com os seus clientes, seus fãs e, em geral, qualquer pessoa interessada na marca.
Pode qualquer utilizador da Internet estar pronto para desempenhar as funções de um Community Manager? Não realmente: o gerenciamento de uma marca na internet exige ter um conjunto de habilidades técnicas.
Enquanto há um conjunto de qualidades intrínsecas, tais como empatia e uma boa dose de criatividade e engenhosidade que ajudam no desenvolvimento das funções do Community Manager, é necessário ter expertise na concepção de estratégias, gestão de processos e manipulação de ferramentas necessárias para o desenvolvimento da actividade de 2.0.
Por outro lado, a formação por si só não é suficiente, a experiência também é essencial para desempenhar adequadamente as tarefas de um Community Manager. 

As principais funções do Community Manager

A principal função desenvolvida por este profissional é criar conteúdo envolvente e de qualidade. Normalmente, o Community Manager não se limita a criar e escrever o conteúdo para redes sociais somente. Este profissional também gere o blog corporativo da empresa.
Além disso, o especialista em redes sociais deve decidir qual é o melhor momento para publicar o conteúdo. Para isso conta com ferramentas que informam em que hora do dia (e que dia da semana) o conteúdo terá maior aceitação. Ele também tem que acompanhar todas as publicações e desenvolvimentos em seu setor. O Community Manager acaba se tornando os olhos do negócio on-line. Esta prática não só serve para identificar oportunidades e ameaças, mas também para detectar o conteúdo mais relevante da concorrência da indústria.  
Outra função do Community Manager é rastrear e monitorar suas próprias publicações, analisando a sua aceitação pelos usuários. Ele tem que medir o número de votos (curtidas, favoritos, etc.), o número de comentários e muitas vezes o conteúdo que é compartilhado.
É vital que o Community Manager conheça o seu público (não só os seus fãs, também os seus potenciais fãs). Assim, se pode estabelecer a estratégia e identificar as ações que darão certo nesse público.
Outro papel crítico do Community Manager é criar relações estáveis ​​e duradouras com os fãs. Envolver os fãs é uma arte que leva tempo para aperfeiçoar. Ele tem que ser capaz de colocar-se no papel de usuários e perceber que eles não estão em redes sociais para comprar nossos produtos, mas para desfrutar. No final, a chave para o sucesso de um Community Manager é tornar-se amigável para acabar transformando gradualmente cliente.
Não podemos esquecer o papel de identificar os prescritores. O Community Manager deve atender a estes prescritores e conhecer seus gostos e motivações para a realização de ações específicas para aumentar o seu nível de adesão.
Agora vamos falar sobre o que é talvez o papel mais estranho do Community Manager: levantar uma crise de reputação online de uma empresa. Para ser um bom Community Manager, ele deve saber como definir, desenhar e implementar estratégias. Ele tem que planejar cuidadosamente cada detalhe e antecipar os efeitos que terá a ação.
E, finalmente, todas essas funções devem ser o objetivo final de atingir o maior número de conversões. As conversões podem ser múltiplas e nem sempre precisam se materializar na venda. Por exemplo, um tipo de conversão pode ser o de aumentar o número de membros da marca.


Como deve ser o Community Manager perfeito

Boa capacidade de comunicação é fundamental para ser especialista em redes sociais. 
A segunda característica-chave deste profissional é a empatia. As redes sociais têm que levar um perfil simpático, que pode entrar na pele dos outros, e sempre envolvido em encontrar a melhor solução para as necessidades e os problemas de seus fãs.
Moderação é outra característica que as empresas procuram quando querem contratar um Community Manager. Um perfil irascível e impulsiva pode fazer muito dano à marca de críticas por parte de usuários. 
Total dedicação ao projeto também é considerado. O Community Manager deve estar preparado para gerenciar qualquer tipo de ameaça, não importa a hora do dia. Aqui talvez, vem a parte mais difícil da profissão: o Community Manager nunca deve se desligar completamente do trabalho.
E, finalmente, o especialista em redes sociais tem que sentir paixão genuína pela marca e seus produtos. É impossível ser capaz de envolver outras pessoas e convencê-los de quão grande é a sua marca se você mesmo não acredita no que você está dizendo.


O papel de um bom Community Manager é estratégica em qualquer organização. Ele deve reunir um leque de competências e habilidades a fim de exercer a sua função. Na atualidade mais e mais empresas estão procurando Community Managers. 


Referência: TORMO, Marisa (2013), Community Manager. Gestión y posicionamiento en redes sociales, Ed. SC Libro.

Imagem: http://www.juancmejia.com/wp-content/uploads/2013/01/Etiqueta-Community-Manager.png 

Lista de redes sociais


Lista de redes sociais




NomeDescrição/FocoContador de MembrosRegistroLogótipo
BadooVoltada para conhecer pessoas e expandir o círculo de amizades237 000 000Logobadoo.svg
BeboRede popular na Inglaterra22 000 000[1]AbertoLogo Bebo.svg
BlavingRede social da PMovil150 000Aberto
Blip.fmRede social com temática musical, onde seus usuários são tratados como DJs.DesconhecidoAberto
ColnectRede social de Colecionadores do Mundo InteiroAberto
CouchSurfingRede social voltado a pessoas que gostam de viajar e que gostam de hospedar viajantes em suas casas.871 049Aberto
CyworldCoreia do Sul15 000 000[2]AbertoCyworld.jpg
ElloÉ uma rede social virtual anti-publicitária (versão beta)1 000 000Por ConviteEllo-logo.png
FacebookMaior rede social do mundo[3] [4]1,5 bilhão de usuários ativos[5]Fechado para menores de 13 anosFacebook.svg
FilmowRede social com foco em filmes e séries115 000AbertoLogo Filmow.jpg
FlickrCompartilhamento de fotografias4 000 000AbertoFlickr wordmark.svg
FormspringRede social focada em perguntas.DesconhecidoAberto
FoursquareRede social e de microblogging com ênfase na geolocalização10 000 000Aberto
FriendicaRede social descentralizada com ênfase em segurança, privacidade e comunicação com outras redes e serviçosDesconhecidoAbertoFriendica Logo.png
FriendsterGeral29 100 000Aberto
Gaia OnlineAnime e Jogos5 000 000AbertoGaia Online logo.svg
Google+Compartilhamento de Conteúdo.750 000 000[6]Aberto para maiores de 13 anos[7]Google+ logo.png
GoPetsBichos de estimação virtuais500 000Aberto
Hi5Geral50 000 000Aberto
imeemInstant messagingDesconhecidoAberto
Last.fmRede social voltada para a música. Forte presença brasileira (mais de 30.000 usuários se declaram brasileiros)[carece de fontes].40 000 000AbertoLastfm.svg
LinkedInEm inglês. É um site para busca de colegas e ex-colegas de profissão.8 500 000AbertoLinkedIn Logo.svg
LiveJournalBlogging10 921 263Aberto
MingleGeralDesconhecidoPor convite
MixiApenas em japonês5 000 000Por ConviteMixi logo.png
MirtesnetRede Social 100% Brasileira criada em 20131 000 000Aberto para todos
MySpaceGeral150 000 000[8]AbertoMyspace 2010 logo.svg
MooviaRede Social colaborativa voltada para o desenvolvimento de projetos em equipes.Aberto
NetlogRede Social voltada para jovens adultos europeus, de idades entre 14 e 24 anos.36 000 000AbertoNetlog.svg
Palco PrincipalRede social de música100 000Aberto
PurevolumeEstados Unidos da América1 000 000 de redes sociais criadas com a plataforma NING[9]Aberto
Par PerfeitoRede de RelacionamentoAberto
ShareTheMusicPlataforma virtual para a troca legal e gratuita de música.AbertoShareTheMusic Logo.png
SkoobRede social para leitores.
PurevolumeEstados Unidos da América1 000 000 de redes sociais criadas com a plataforma NING[10]Aberto
SkyscrapercityRede Social para discussão de temas572 000Aberto
SonicoPossui Fórum/Galeria. Site de relacionamento voltado para os povos de língua portuguesa, espanhola e inglesa43 660 000Aberto
TwitterRede social de microblogging215 000 000AbertoTwitter logo.svg
TumblrRede social (Microblogging)20 900 000[11]AbertoTumblrfull.svg
V2VRede social que reúne voluntários de acordo com suas afinidades e disposições para agir.VoluntáriosAberto
VKRede social140 000 000AbertoVkontakte.png
WallopRede social da MicrosoftDesconhecidoPor convite
WazeRede social colaborativa, permite compartilhar informações sobre transito, se baseia em localização geográficaDesconhecidoAberto
YuBlissRede social para auto-avaliação através de mitos modernos e históriasDesconhecidoAberto
Ask.fmRede social para perguntas e respostas entre seus usuários.DesconhecidoAbertoAsk.fm Logo.png
StayfilmRede social que permite a produção e compartilhamento de filmes com fotos e vídeos do usuário. Produção automática online com trilha sonora, efeitos e qualidade de cinema.65.000Aberto

 

Referências: https://pt.wikipedia.org

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