Aluna: Gabriela Freitas
Matrícula: 1725800
Os avanços na tecnologia continuam a promover nossas
ferramentas no local de trabalho, dentro de casa nos
ajudando as tarefas, e cada vez mais com novas habilidades.
"Minha esposa me perguntou por que eu falava tão baixo na casa.
Eu disse que estava com medo de que Mark Zuckerberg estivesse ouvindo.
Ela riu. Eu ri. Alexa riu. Siri riu."
O tweet
em tom de humor do ator americano James Franco, viralizou nas redes sociais
fazendo uma piada com as assistentes virtuais. É engraçada por um segundo, mas depois, à medida que refletimos, nos faz querer aprofundar o conhecimento sobre o uso dessas
tecnologias em nosso dia a dia, como é
conhecida por Internet das Coisas (IOT) .
Mas afinal, o que é Internet das Coisas?
Da tradução
do inglês Internet of Things (IoT), a Internet das Coisas um
conceito de computação que descreve a ideia de objetos do dia a dia ou locais
no mundo físico que estão conectados à internet e capazes de identificar-se com
outros dispositivos. Um objeto conectado coleta dados (temperatura, velocidade,
umidade etc.) por meio de sensores, e os envia pela internet para a análise de
computadores. O objeto pode ser um veículo, um relógio, uma máquina industrial
ou mesmo uma vaga de estacionamento. Então estamos falando desde carros que
estacionam sozinhos, algoritmos de pesquisa do Google, até mesmo a Watson da
IBM ou a Alexa da Amazon são bons exemplos aparentes de como essas ferramentas,
estão na rotina de muitos de nós.
Com tantos aparelhos conectados e informações sendo geradas o tempo todo, como garantir a segurança e privacidade?
Este é um dos maiores desafios da Internet das Coisas. Por isso, empresas que investem em IoT precisam cuidar para que o processo proteja os dados de usuários.Os usuários, por sua vez, devem ser cautelosos quanto ao fornecimento de suas informações.
Há ainda debates e pessoas que se preocupam com a segurança desses itens que possuem uma Inteligência Artificial, mas não faltam bons especialistas hoje se debruçando sobre a segurança envolvendo essas tecnologias. Pensando nos problemas que esses recursos podem causar se não forem bem usados. Isto é, pensar racionalmente sobre boas políticas em relação ao assunto (Future of Life Institute, 2019).
Em termos mais simples, a inteligência artificial é o termo padrão usado para cobrir todos os sistemas de computador que têm a capacidade de fornecer uma resposta ou completar uma tarefa sem orientação total do programador durante a tarefa e com base no uso de corpos de conhecimento da maneira que um ser humano escolheria para fazê-lo . Não é considerado I.A. se estivermos apenas computando dados de massa específicos como uma grande calculadora. Quando este sistema de computador se torna tão inteligente quanto um ser humano, é "inteligência artificial geral". Quando se torna mais inteligente do que o mais inteligente de todos os humanos, é "superinteligência".
Isso significa que a ciência por trás do IA é no mínimo multidisciplinar, que envolve não só a robótica, o Big Data, e a computação em geral, mas acabam por si só “criando uma mudança de paradigma em praticamente todos os setores da indústria de tecnologia” (Built In, 2020).
Alexa, quem é o culpado?
Mas nem todos sabem que a
Alexa também pode ser assistente da polícia, em investigações criminais, e da
promotoria, em juízo, como prova documental ou como testemunha. Na condição de
prova documental, o Alexa poderá ser uma nova figura nas salas de julgamento –
além de “informante” da polícia. Aliás, isso já aconteceu nos EUA, pelo menos
em dois casos. Em um deles, James Andrew Bates foi acusado de matar Victor
Collins, porque a Alexa o colocou dentro de casa na hora do crime. Em outro, o
Alexa ajudou os promotores a acusar Adam Crespo de assassinar a namorada, em um
caso em que o réu alegou que a morte dela aconteceu por acidente, mas a Alexa
dava uma ideia diferente.
Assista o vídeo: Amazon's Echo device may have been a silent witness to murder | ABC NEWS
O papel que se prevê para o Alexa nas
cortes também poderá ser exercido por outros tantos dispositivos eletrônicos,
incluindo os que estão “espionando” tudo dentro de casa, uma vez conectados à
Internet das Coisas. O Google Home, concorrente do Echo, o Siri da Apple, a
geladeira, a campainha eletrônica da porta, sistemas de segurança, todos podem
servir de “espiões” silenciosos dentro de casa, assim como o GPS, a
tornozeleira eletrônica e as dashcams o fazem nas ruas.
Conclusão
Não à toa, executivos do setor tendem a investir cada vez mais em IA, como mostra a pesquisa Accenture Digital Health Technology Vision 2017. O estudo, realizado pela Accenture com mais de 5.400 gestores de negócio e TI de 31 países, buscou entender as expectativas deles acerca do impacto da tecnologia em seus negócios, além de identificar suas estratégias tecnológicas e investimentos prioritários nos próximos anos.
Com o tempo otimizado por essas tecnologias, as pessoas conseguem utilizar essas ferramentas na rotina e ficam mais disponíveis para outras atividades, como a Alexa e o Google Home fazem a lista de compras, lembretes, receitas, pesquisas, entre outras atividades, auxiliam pessoas com deficiência, entre outras atividades. E por meio de técnicas de aprendizado, esses assistentes virtuais irão evoluir continuamente, tornando-os cada vez mais eficientes no atendimento às pessoas e atividades.
E assim, passa a evoluir também a nossa relação com a tecnologia está em constante mudança e ela se faz cada vez presente, cabe a nós sabermos ponderar o uso e entender como é o seu funcionamento para torná-las grande aliadas.
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