quinta-feira, 5 de novembro de 2020

No ritmo do teclado: Ead aplicado no ensino da música

 


No passado, aprender era sinônimo de frequentar uma sala de aula, ouvir por horas um professor, e fazer tudo o que era proposto por ele. Mas isso demandava o deslocamento até o local, e acabava gerando um certo desgaste por conta das complicações da mobilidade, por isso o mundo foi “pressionado” repensar e reformular a maneira de aprender. Nesse novo contexto a fim de sanar as lacunas advindas da modernidade surge o EaD, que nada mais é do que a modalidade educacional na qual alunos e professores estão separados, física ou temporalmente e, por isso, faz-se necessária a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação.

Se a modernidade nos exigiu novas formas de educar, o isolamento social nos exigiu ainda mais, e aquilo que para alguns era impensável, passou a ser essencial para a continuidade das atividades.

Nesse período o EaD se tornou mais que uma opção, mais uma obrigação, para que a vida continuasse fluindo no novo normal.

Tudo se transportou para o online, até as tradicionais aulas de música, que antes aconteciam nos conservatórios, e escolas especializadas, hoje está nas plataformas digitais.

Nesse contexto, vamos conhecer a história de um casal de professores de música que precisou se reinventar para se adequar ao novo normal.

Os professores voluntários Jéferson e Kátia Chagas, ministram aulas de música para o público infanto juvenil há mais de trinta anos, sempre de forma presencial, utilizando de métodos próprios que unem o lúdico com a teoria musical, a fim de transformar o aprendizado em algo divertido e prazeroso.

O isolamento social remodelou a vida em 2020. Com a necessidade de dar continuidade ao ensino musical, os professores Jeferson e Kátia trouxeram o presencial para o digital.

As aulas foram adaptadas para o formato virtual, sendo ministradas via whatsapp, com dinâmicas e jogos realizados em plataformas digitais, e um evento online para a celebração do semestre.

Mesmo nessa nova estrutura, o desempenho dos alunos não caiu, pelo contrário, eles percebam que o aumento de responsabilidade dada aos alunos demandou mais horas de estudos, que resultou em lições executadas com mais eficiência.

Apesar de desafiador, o EAD foi muito vantajoso para os professores e alunos. Antes havia a dificuldade com a mobilidade, os engarrafamentos causavam atrasos de ambas as partes, principalmente nos dias de partidas de futebol no estádio da cidade. Os pais também se beneficiaram, pois agora não precisam mais levar as crianças até o local.

Por estarem em casa o atraso foi extinguido, isso refletiu na duração das aulas que agora é realizada em seu tempo completo.

Outra vantagem trazida pelo virtual foi as aulas em pares, que reduziu a quantidade d e horas a serem ministradas.

Apesar de muito vantajoso, o sistema EAD também trouxe algumas desvantagens para o ensino musical. Uma delas é a qualidade da internet, que atrapalha um pouco na audição precisa do som dos instrumentos. E a pior delas é a ausência das práticas em grupo, que não é só ruim musicalmente, mas também socialmente.

Mesmo com desvantagens e desafios, os professores pensam em ampliar seu número de alunos no EaD, e cogitam a possibilidade de um curso online com módulos de fácil acesso, a fim de alcançar alunos de regiões distantes.



Fontes:


https://educacaoinfantil.aix.com.br/educacao-infantil-a-distancia/


https://www.edools.com/o-que-e-ead/


Beatriz Adrien de A Chagas


Nenhum comentário:

Postar um comentário