sábado, 15 de junho de 2019

Influência das Redes Sociais no Comportamento Humano

Universidade Federal de Santa Catarina
Disciplina EGC5019 (20191) - Redes Virtuais





Influência das redes sociais no comportamento humano

Estamos dominando a tecnologia ou estamos sendo dominados pela tecnologia?




Acadêmica: Núria Xavier(15150735)




A comunicação mudou, as pessoas também. Hoje, você não precisa mais se deslocar para fazer uma reunião de negócios, comprar um produto, ou até começar um relacionamento, basta ter acesso à internet e uma conta em uma rede social.
Grandes aliadas à internet, as redes sociais vêm  preenchendo um papel importante na vida humana. Não dá para negar que a transformação digital mudou a forma de pensar e agir na sociedade. E nesse ponto, fala-se de como essas interações tambem estão impactando na vida humana de uma forma prejudicial.  
Como as tecnologias globalizantes tendem a encurtar distâncias, um fenômeno vem sendo percebido essencialmente por sociólogos e psicólogos: a mudança na  formação dos relacionamentos e comportamentos pessoais, possibilitande vicios e até surgimento de possiveis doencas psicologicas.
Uma das doenças que afligem muitos viciados em internet é o chamado Transtorno de ansiedade social, que se caracteriza pelo receio das interações sociais, como, por exemplo, ir à escola, sair na rua, falar em público ou paquerar.
A crescente detecção deste e demais transtornos em jovens com menos dos 18 anos, mostra que os adolescentes estão mais sujeitos a isso, porque a formação da personalidade de grupo se dá justamente nesta fase. Como os jovens estão trocando as conversas pessoais por chats, redes de relacionamento, jogos online e a própria internet, há um vão no desenvolvimento deste fator relacional, o que reflete em adolescentes mais tímidos, com poucos amigos reais, mais consumistas e elevação do número de problemas psicológicos.
Manter a rede atualizada e estar por dentro do que está acontecendo na rede social é natural, o problema começa quando há uma dependência virtual  além do normal. Assim como quem não quer nada, o ser humano pega o smartphone para fazer uma pesquisa e lá se vão algumas horas perdidas. Mas acredite, esse hábito se tornou mais comum do que pensa.  Desta forma, o dia torna-se menos produtivo e deixa-se de aproveitar momentos especiais longe da tela de um smartphone ou computador.







Não há problema em usar as redes sociais, tirar uma selfie, gostar de ver as interações nas próprias postagens e também o que os outros postam. O problema é que sem se dar conta as coisas podem sair de controle, e o que deveria ocupar um lugar pontual na vida de cada um de repente começa a ganhar mais atenção e afetar a vida social. Dessa forma, o que era para ser apenas uma foto passa a ser um meio para se sentir bem consigo. O que deveria ser um like torna-se um termômetro para saber o quanto cada um é admirado. Assim como ver a foto de alguém com quem se tem vínculo - um relacionamento afetivo, por exemplo - pode ser motivo para um desentendimento. Nossa interação com as redes podem causar até mesmo uma simples mudança de humor que, de início, parece algo inofensivo, mas com o tempo essa reação ganha proporção e pode se transformar em um distúrbio emocional.







Segundo o relatório da We Are Social, da Hootsuite, os brasileiros gastam em média 3 horas e meia nas redes sociais. Tendo em conta que um dia equivale a 24 horas, essa media é equivalente a 180 minutos ao dia.
Mas será que as redes sociais deveriam ocupar um papel tão representativo nas nossas vidas? Será que passamos a nos dedicar mais a elas do que a nossos relacionamentos reais? Um like no Facebook vale mais do que um elogio espontâneo? Uma paisagem é mais interessante sob filtros do que quando apreciada em sua totalidade?
A questão é complexa, mas o vício em redes sociais é uma condição de saúde real e precisamos prestar atenção nela. O vício em redes sociais pode ser caracterizado como uma necessidade de estar checando e interagindo com esse tipo de site e/ou aplicativo a todo momento. Denota uma necessidade constante de estar conectado a redes como Facebook, Instagram, Twitter ou Whatsapp. Quando, por alguma razão, o acesso não é possível, pode-se sentir uma grande ansiedade e frustração", explica a psicóloga Sylvia.
Levando em conta todos estes pontos, pode-se dizer que as redes contribuíram muito para a cotidiano, mas  é preciso entender que as mesmas devem ser utilizadas com moderação, caso contrário ela torna-se um vício e, como qualquer vício, traz prejuízos para nossa vida.

Para saber mais: Fica como dica assistir esse vídeo da TEDX que está disponível no youtube, trazendo uma palestra  sobre a temática com a participação do psiquiatra Flavio Milman Shansis







Referências


Disponível em:


          

Nenhum comentário:

Postar um comentário