sábado, 9 de junho de 2018

O impacto das redes sociais na saúde mental da sociedade atual.

Como saber quando se está passando do limite quando o assunto é o tempo de uso no smartphone? Atualmente este vem sendo um assunto muito discutido, pois e de conhecimento de todos que as mídias sociais possuem ligação com a saúde mental, e essa combinação pode comprometer o bem-estar sem sequer notar. O presente artigo busca entender de foram geral e concisa, o impacto das redes sociais na saúde mental da sociedade atual.

“A mídia social se tornou um espaço no qual formamos e construímos relacionamentos, moldamos a autoidentidade, nos expressamos e aprendemos sobre o mundo à nossa volta; Ela está intrinsecamente ligada à saúde mental”, afirma Shirley Cramer da RSPH.

Mexer com rede social vem mudando constantemente a forma de agir e de se relacionar com as pessoas, de forma que vem gerando receio nas pessoas, de exclusão de ciclo de amigos caso não esteja online. 


Conforme vídeo anexo, de Flavio Milman Shansis, Psiquiatra, Professor do curso de medicina da Unisinos, Coordenador do Programa de Pesquisa e Ensino em Transtornos de Humor no Hospital São Pedro e Presidente da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, explica como as redes sociais mudaram a forma de interação e comunicação das pessoas. Entre os sinais mais comuns, são citados: sono desregulado, dores de cabeça, nervosismo, problemas de foco nos estudos e no trabalho, entre outros.


O psiquiatra dá ênfase no principal e mais grave aspecto, que é o agravamento da depressão. Isso acontece na medida em que as pessoas fazem comparação com as vidas de outras pessoas, se sentindo infelizes e menos interessantes. Tristeza e solidão também são sinais que aparecem em quem usa rede social constantemente.

A auto estima é a qualidade que pertence ao indivíduo satisfeito consigo mesmo, ou seja, uma pessoa dotada de confiança e que se valoriza, e é um elemento essencial em nossa saúde mental. Estudo apontam que o aumento de uso de rede social resulta em auto estima diminuída.

Um estudo feito na inglaterra com, 2000 meninas de 16 a 25 anos, teve resultados preocupantes em relação ao tempo de uso quando o assunto é selfie. Segundo o estudo, elas permanecem 5 horas por semana fazendo selfie, que dá uma média de 48 minutos por dia se dedicando em selfies, e a cada 7 selfies, escolhem apenas 1 que julgam ''perfeito''. Isso revela uma tendência de gasto com a ''autopromoção'', pela necessidade constante de aprovação.


Rosário Carmona, psicóloga especialista em adição à Internet, diz que este problema não é novo. “A pressão social, a pressão da integração, sempre existiu. Agora, apenas existe em moldes diferentes. Enquanto essa pressão existia na realidade, agora há uma pressão adicional — a do mundo virtual. É esta pressão, que as gerações antigas já tinham, mas a duplicar.” E que é passível de ser encontrada nos episódios mais banais do dia-a-dia de um adolescente. “O não pertencer a um grupo de turma já é motivo de stress. Tudo é uma pressão social” na vida dos adolescentes.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://catracalivre.com.br/geral/saude-bem-estar/indicacao/pesquisa-revela-pior-rede-social-para-saude-mental-do-jovem/

https://www.youtube.com/watch?v=FId-rZHdP7s

https://www.publico.pt/2017/09/07/sociedade/noticia/a-pressao-do-mundo-virtual-anda-a-mexer-com-a-saude-mental-dos-jovens-1784559

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