quinta-feira, 7 de junho de 2018

Inclusão digital e alienação

Com o avanço da tecnologia a inclusão digital vem se desenvolvendo e expandindo, no Brasil existem regiões que ainda tem um "atraso" quando comparada com as demais, podemos observar na imagem que a região Sudeste tem a maior iniciativa do governo quanto aos programas relacionados a inclusão digital com 38%, já a região Centro- Oeste e Norte são as que menos tem iniciativa do governo com 7%.

A inclusão digital facilita na comunicação e na troca de informações, mas é importante ressaltarmos até que ponto é vista de uma forma positiva, pois quando o uso se torna excessivo pode ser prejudicial, e as pessoas acabam se tornando "reféns" da tecnologia e alienadas.
Para Karl Marx tem 5 tipos: Alienação do ser-genérico, Alienação do objeto, Alienação de si, Alienação do homem e Alienação do trabalho, contudo uma de suas ideias trata-se do setor socioeconômico onde a fragmentação do trabalho industrial produz a fragmentação do saber humano e torna-se um problema de autenticidade.

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Uma educação transformadora deve passar não apenas pelo conhecimento produtivo e tecnológico, pois este, por si só, se torna um instrumento de alienação e adestramento. Ela deve se articular imprescindivelmente com outras formas de conhecimento, como o saber prático (ética e política) e o saber metafísico e filosófico. (ATAIDE, Glauber. A inclusão digital e educação tecnológica,2008)

Contudo, podemos dizer que com a globalização a inclusão digital e a alienação do ser humano, são fatores que se interligam, quanto mais temos acesso a internet e as informações, mas estamos fadados a seguir os padrões que a sociedade prega seja consciente ou inconscientemente.



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