quinta-feira, 26 de outubro de 2023

 

Redes sociais e saúde mental: Um alerta global

Discente: Diego de Souza Mendes  

Matrícula: 22250219

Disciplina: Redes Sociais e Virtuais

        No mundo contemporâneo, as redes sociais desempenham um papel proeminente na vida das pessoas, revolucionando a maneira como nos comunicamos, compartilhamos informações e interagimos com o mundo ao nosso redor. Essas plataformas proporcionam uma conectividade instantânea, permitindo que indivíduos de diferentes partes do planeta estejam interligados em tempo real. No entanto, esse avanço tecnológico também trouxe à tona questões preocupantes sobre o seu impacto na saúde mental das pessoas. À medida que as redes sociais se tornam cada vez mais integradas à nossa rotina diária, torna-se imperativo entender como essa revolução digital afeta a nossa saúde mental. Questões sobre o potencial aumento da depressão, ansiedade, isolamento social e outros distúrbios psicológicos em decorrência do uso intensivo dessas plataformas se tornam mais prementes a cada dia que passa.

        Este artigo tem como objetivo investigar a relação entre o uso de redes sociais e a saúde mental. Para isso, exploraremos dados, estudos e evidências, a fim de lançar luz sobre essa complexa interação entre a tecnologia e o bem-estar emocional. Ao compreender o impacto das redes sociais na saúde mental, podemos desenvolver estratégias mais eficazes para promover um equilíbrio saudável entre a conectividade digital e a qualidade de vida. Essas estratégias incluem conscientização, educação e o desenvolvimento de ferramentas que ajudem as pessoas a tirar o máximo proveito das redes sociais sem comprometer o seu bem-estar emocional. Portanto, este artigo visa contribuir para uma compreensão das implicações das redes sociais na saúde mental.

        Grande porcentagem da população tem acesso à internet e utilizam das redes sociais. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2019, 78,3% das pessoas de 10 anos ou mais (143,5 milhões) se conectaram à rede. Em 2016, esse número era de 64,7% da população, enquanto em 2017, era de 69,8% e em 2018 era de 74,7%. Na imagem abaixo temos um comparativo do uso de internet de 2019 e 2021 sobre as regiões do Brasil e os equipamentos utilizados para acesso a internet no ano de 2021.


Fonte: IBGE

Segundo Tomaél e Marteleto (2006) as redes sociais podem ser comparadas a organizações sociais, pois têm uma estrutura social composta por pessoas que estão conectadas por diferentes tipos de relações. Essas relações podem ser motivadas pela amizade e têm o poder de influenciar os comportamentos, opiniões e ações, especialmente no caso de adolescentes que estão na fase de construção de sua identidade. Essas plataformas online facilitam a interação entre os membros, possibilitando a construção de redes de contatos e o compartilhamento de informações, de forma semelhante ao ambiente de trabalho em organizações. No entanto, as redes sociais online também têm características únicas, como a ausência de estruturas de poder formais e hierarquias, além de um alcance global que permite interações entre pessoas de diferentes origens culturais.

De acordo com o conteúdo das postagens nas redes sociais, que frequentemente exibem imagens idealizadas, pode haver um impacto negativo no desenvolvimento de transtornos alimentares e na imagem corporal. Muitos jovens podem se sentir isolados, deprimidos, inadequados e até mesmo insuficientes devido à pressão excessiva de corresponder aos padrões estabelecidos. Essa pressão pode ser exacerbada pelo constante acesso a imagens retocadas e idealizadas de corpos e estilos de vida nas redes sociais. Como resultado, muitos jovens podem experimentar uma série de consequências negativas para sua saúde mental e bem-estar, incluindo baixa autoestima, ansiedade, depressão e comportamentos alimentares prejudiciais. É importante reconhecer esses impactos e promover uma abordagem mais saudável em relação à imagem corporal e ao uso das redes sociais (Papalia & Feldman, 2013).

Fonte: IIMA

Tecnologia, em seu sentido mais amplo, pode ser conceituada como o conjunto de ferramentas, equipamentos e práticas desenvolvidas pelo ser humano ao longo de sua evolução, desde a descoberta do fogo, como um meio de modificar e adaptar o ambiente ao seu favor. Nos tempos mais recentes da história da humanidade, avanços tecnológicos nas áreas de telecomunicações e tecnologia da informação não somente transformaram a maneira como as pessoas se comunicam, mas também a relação delas com a própria tecnologia.

A tecnologia é importante para a sociedade, porém, as mídias sociais podem mudar a percepção da realidade da vida, especialmente, para os adolescentes (DE SILVA JUNIOR et al, 2022). As mídias sociais oferecem uma plataforma para a comunicação instantânea, o compartilhamento de experiências e a conexão com pessoas de todo o mundo. No entanto, muitas vezes, o que é exibido nessas plataformas não reflete a realidade completa. As imagens cuidadosamente selecionadas e as vidas aparentemente perfeitas compartilhadas por influenciadores e amigos podem criar uma ilusão de que a vida de todos os outros é muito mais emocionante e bem-sucedida do que a própria. Isso pode afetar os adolescentes de diversas maneiras. Eles podem sentir-se pressionados a alcançar padrões irreais de beleza, popularidade e sucesso, levando a problemas de autoestima e autoimagem. Além disso, o tempo gasto nas mídias sociais pode afetar negativamente a saúde mental, à medida que os jovens tentam se encaixar em uma imagem digital idealizada. Portanto, é essencial que os adolescentes e suas famílias estejam cientes dos impactos potenciais das mídias sociais na percepção da realidade. Uma educação sobre a importância de equilibrar o mundo online com o mundo real, promovendo discussões abertas sobre a veracidade do que é compartilhado e incentivando a construção de uma autoimagem saudável são passos importantes na promoção de uma relação equilibrada e saudável com a tecnologia e as mídias sociais.


Fonte: Linkedin

O mundo está em constante transformação, experimentando uma era de avanço tecnológico onde o uso de redes sociais está em constante expansão, aumentando significativamente em número de usuários. Isso está resultando na criação de uma sociedade altamente interconectada, que passa uma parte significativa de seu tempo online. (VERMELHO  et  al.,2015). No entanto, esse aumento na interconexão também traz desafios. A proliferação de informações, nem sempre confiáveis, pode levar a problemas de desinformação e polarização. Além disso, a dependência das redes sociais e da internet pode ter implicações para a saúde mental, já que as pessoas podem sentir-se constantemente sob pressão para manter uma presença online perfeita ou podem experimentar sentimentos de isolamento no mundo real. Portanto, em meio a essa revolução tecnológica e social, é fundamental que os indivíduos desenvolvam habilidades críticas de pensamento e avaliação, saibam discernir informações confiáveis de falsas e encontrem um equilíbrio saudável entre a vida online e offline. A transformação contínua do mundo é uma oportunidade para o crescimento e a aprendizagem, mas também exige uma abordagem consciente e responsável para lidar com os desafios que surgem nesse cenário em constante evolução.

As Redes Sociais Virtuais (RSV) representam ambientes dedicados à interação social, fazendo uso de recursos de compartilhamento de informações, imagens, vídeos e comunicação entre os participantes. (WASSERMAN et al., 2012). As RSV têm o poder de unir pessoas com interesses comuns, independentemente de suas localizações geográficas, criando comunidades virtuais que antes seriam impensáveis. Elas também servem como uma fonte valiosa de informação e notícias, permitindo que os usuários se mantenham atualizados sobre eventos globais em tempo real. No entanto, é importante reconhecer que, assim como têm o potencial de criar conexões e compartilhar conhecimento, as RSV também apresentam desafios, como a privacidade online, o cyberbullying e a disseminação de informações falsas. Portanto, os usuários devem ser conscientes e responsáveis ao utilizar essas plataformas, adotando práticas seguras e críticas.

Quando se discute a influência das redes sociais, é crucial destacar que ela pode ser tanto positiva quanto negativa, sendo influenciada por uma variedade de variáveis. Tudo depende da maneira como essa rica ferramenta de informações é utilizada. As redes sociais podem servir como um meio de entretenimento, além de aproximar pessoas, possibilitar reencontros, criar laços, reduzir distâncias e fornecer referências. Portanto, o impacto das redes sociais é multifacetado e pode ser moldado pelo uso e propósito que cada indivíduo dá a essa plataforma (Bordignon C. & Bonamigo, 2017).

 No que se refere aos impactos menos favoráveis decorrentes do uso de ferramentas de redes sociais, as imagens tendem a serem os recursos mais capazes de transmitir tanto os detalhes óbvios quanto os subentendidos do que se considera uma vida feliz, próspera e bem-sucedida. Isso pode resultar em comparações sociais imediatas, desencadeando sentimentos de inadequação, inveja e até mesmo ressentimento. Além disso, a exposição constante a essas representações idealizadas pode acarretar consequências adversas, como isolamento social, adoção de um estilo de vida sedentário, declínio no desempenho escolar e dificuldades na formação de relações interpessoais saudáveis. Em situações mais graves, em que ocorre dependência da internet, sintomas de ansiedade e/ou depressão podem manifestar-se. Portanto, é fundamental estar ciente desses possíveis impactos negativos e adotar práticas saudáveis no uso das redes sociais.

 Diversos impactos psicossociais podem estar associados ao uso excessivo da internet, incluindo a ocorrência de depressão, dificuldades nas relações interpessoais, solidão e redução da participação em atividades físicas, sociais e familiares, entre outros. O anonimato oferecido pela internet pode proporcionar uma sensação de segurança, aparentemente diminuindo o risco de envolvimento em relacionamentos virtuais perigosos. Inicialmente, essa abordagem pode parecer um método eficaz de socialização. No entanto, com o tempo e o uso excessivo da rede, essa forma de comunicação e construção de amizades pode resultar na diminuição da vida social e tornar-se um terreno propenso ao desenvolvimento de várias condições patológicas. Portanto, é importante estar ciente dos possíveis efeitos negativos do uso excessivo da internet e buscar um equilíbrio saudável na vida virtual e offline.

No ano de 2017 uma jovem de 14 anos morreu e o inquérito concluiu que a britânica morreu por influência de redes sociais. O inquérito relata que:

O legista Andrew Walker disse que não achava seguro dizer que o suicídio foi a causa da morte, mas sim os “efeitos negativos do conteúdo online” que não deveriam estar disponíveis para uma criança ver. “Molly estava em um período de transição em sua jovem vida que dificultou certos elementos de comunicação. O legista afirma que ela foi exposta a material que pode tê-la influenciado de forma negativa e, além disso, o que começou como uma depressão tornou-se uma doença depressiva mais grave”. O legista afirma ainda que os conteúdos vistos por Russell antes de sua morte romantizavam atos de automutilação e normalizavam sua condição, fazendo com que ela se concentrasse em uma visão limitada e irracional sem qualquer contrapeso com a realidade  (VEJA, 2022).

A "Baleia Azul" foi um fenômeno virtual perturbador que surgiu em 2016, envolvendo uma série de desafios macabros e autodestrutivos distribuídos ao longo de 50 dias. Esses desafios eram propostos por um suposto curador a adolescentes e jovens, muitas vezes explorando vulnerabilidades emocionais e psicológicas. O nome "Baleia Azul" foi associado erroneamente ao comportamento suicida de baleias que se encalham voluntariamente. Os desafios variavam de atividades inofensivas, como assistir a filmes de terror, a tarefas perigosas, como automutilação, privação de sono ou isolamento social. O objetivo final, no 50º desafio, frequentemente envolvia o incitamento ao suicídio, o que gerou alarme global.

Embora a autenticidade e a extensão real do jogo tenham sido questionadas, sua mera existência levantou sérias preocupações sobre a saúde mental dos jovens, estimulando debates sobre segurança online e a responsabilidade dos pais na supervisão das atividades online de seus filhos. As autoridades emitiram alertas, escolas implementaram programas de conscientização e prevenção, e várias organizações lançaram campanhas para fornecer recursos e apoio emocional a jovens vulneráveis. A "Baleia Azul" serviu como um alerta sobre a necessidade urgente de abordar questões de saúde mental na sociedade e educar sobre os perigos potenciais das interações online.

Embora o fenômeno tenha sido amplamente condenado e considerado extremamente perigoso, sua discussão levantou a importância de identificar e tratar questões de saúde mental entre os jovens, promovendo um ambiente seguro e acolhedor para conversas sobre bem-estar emocional. A conscientização contínua sobre saúde mental e a criação de recursos de apoio são fundamentais para enfrentar desafios semelhantes que possam surgir no ambiente online.

   Fonte: Jornal Ibiá

Uma série que chamou muito atenção foi 13 Reasons Why gerando muita discussão e debate desde o seu lançamento. A série aborda temas pesados, como bullying, depressão, abuso sexual e suicídio. Muitas pessoas acreditam que ela trouxe à tona conversas importantes sobre questões de saúde mental e relacionamentos interpessoais, especialmente entre adolescentes. Uma das coisas mais discutidas foi a representação gráfica do suicídio de Hannah Baker na primeira temporada. Isso gerou preocupações sobre como cenas explícitas podem afetar espectadores vulneráveis. No entanto, a série também serviu como uma plataforma para iniciar conversas sobre sinais de alerta de problemas de saúde mental e a importância de buscar ajuda. 

Além disso, "13 Reasons Why" explorou as complexidades das relações humanas e como pequenas ações podem ter um grande impacto na vida dos outros. Isso incentivou muitos a repensar suas interações diárias e como suas palavras e ações podem influenciar o bem-estar emocional de outras pessoas. 

No entanto, a série também recebeu críticas por romantizar certos aspectos dos temas sensíveis que abordava e por potencialmente não oferecer recursos adequados ou orientação sobre como lidar com essas questões de forma saudável e responsável. No geral, "13 Reasons Why" trouxe à tona tópicos relevantes que muitas vezes são evitados, incentivando conversas importantes sobre saúde mental, bullying e relacionamentos, mas também provocou debates sobre a maneira como esses temas devem ser representados e abordados na mídia. 

Há tempos, brincadeiras tradicionais como esconde-esconde, pega-pega e jogos de rua disputam a preferência das crianças com tablets, celulares e computadores. A diversão no universo digital e suas conexões e relações se desdobram através da internet. Embora as soluções digitais ofereçam vastas oportunidades, essas mesmas ferramentas também podem ampliar a exposição das crianças a certos perigos. Por essa razão, a proteção digital ainda mais de crianças e adolescentes se torna um tema cada vez mais relevante para famílias e instituições educacionais. Assim como no ambiente externo, a vida online possui seus riscos.

Para que as crianças e adolescentes desfrutem da internet com segurança e confiança, é necessário que estejam preparadas para tomar decisões importantes. No Blog do Banco do Brasil (2022) estão algumas sugestões que podem estimular diálogos produtivos e identificar hábitos saudáveis que todas as famílias podem adotar.

Navegando com prudência

O primeiro passo é compreender o comportamento online, conhecer seus locais de navegação (redes sociais, plataformas de vídeo, jogos) e compreender suas preferências. Se notar algo que possa representar perigo, questione os motivos desse acesso e explique os possíveis problemas na "vida real".

Cautela antes da curiosidade

Instrua as crianças e adolescentes a terem mais precaução e menos curiosidade ao receberem mensagens ou e-mails com links e anexos, mesmo que venham de pessoas conhecidas. Mensagens que oferecem algo "gratuito" ou "ganho" demais devem ser evitadas, pois costumam ser falsas. Explique o que é phishing, um golpe em que alguém se passa por um contato confiável para roubar informações.

Nem todos são quem parecem ser

É crucial transmitir essa orientação para conscientização sobre a segurança na internet. É preciso entender que muitos se fazem passar por outras pessoas nesse ambiente. Conhecer os amigos "virtuais", mesmo em plataformas de jogos é fundamental.

Proteja suas informações confidenciais

A segurança e a privacidade são tão relevantes no mundo digital quanto na vida cotidiana. Preservar informações ajuda a evitar danos a seus dispositivos e problemas relacionados à sua reputação e relacionamentos. É essencial proteger dados pessoais e rotinas. Por exemplo, uma simples foto em uma rede social com a localização ativada pode expor informações valiosas a criminosos digitais.

Em caso de dúvida, busque apoio

Essa lição é aplicável a todas as interações digitais: quando as crianças e adolescentes se deparam com algo questionável, precisam sentir-se à vontade para conversar com um adulto de confiança. Incentivar a comunicação aberta em casa, especialmente sobre questões digitais, é crucial para apoiar esse comportamento.


Ao contrário do infame "Baleia Azul", associado a desafios perigosos e autodestrutivos, o "Baleia Rosa" surgiu como uma resposta positiva e inspiradora.  Ele foi concebido como uma contrapartida para promover o bem-estar emocional e a solidariedade entre os participantes. O "Baleia Rosa" foi criado para espalhar mensagens de amor, cuidado e positividade, desafiando os participantes a realizarem ações altruístas, promovendo autoestima, empatia e apoio mútuo. Ao invés de proporem tarefas perigosas, as atividades do "Baleia Rosa" visavam incentivar atos de gentileza, como escrever mensagens de incentivo, ajudar alguém em dificuldade, praticar a autocompaixão, entre outros gestos positivos.

Esse movimento surgiu como uma forma de destacar a importância do cuidado com a saúde mental, especialmente entre os jovens, e mostrar que a internet pode ser utilizada como uma ferramenta para disseminar valores positivos e encorajar comportamentos saudáveis e solidários. O "Baleia Rosa" foi um exemplo de como a comunidade online pode se unir para promover o bem-estar emocional, criando uma atmosfera de apoio e encorajamento mútuo. Ele ressaltou a importância de se combater a negatividade presente em certos desafios e destacou a capacidade das redes sociais de serem espaços para propagar a compaixão e o amor ao próximo.

As redes sociais tornaram-se uma parte intrínseca de nossas vidas, moldando a maneira como nos conectamos, comunicamos e compartilhamos informações. No entanto, essa revolução digital trouxe consigo questões preocupantes sobre seu impacto na saúde mental em escala global. É inegável que as redes sociais oferecem vantagens significativas, permitindo conexões além das fronteiras e facilitando a disseminação de conhecimento. No entanto, os efeitos adversos se tornaram cada vez mais aparentes. Estudos apontam uma correlação entre o uso excessivo dessas plataformas e problemas como ansiedade, depressão, isolamento social e autoimagem negativa. 

A constante exposição a padrões inatingíveis, o cyberbullying e a tendência à comparação social são alguns dos elementos que contribuem para esse impacto negativo na saúde mental dos usuários. Isso demanda uma reflexão profunda sobre como estamos interagindo com essas plataformas e os limites que precisamos estabelecer para proteger nossa saúde emocional. A conscientização é essencial. Indivíduos, famílias e comunidades devem promover uma cultura de uso responsável das redes sociais, incentivando pausas digitais, limites de tempo e diálogo aberto sobre os efeitos dessas plataformas na saúde mental. Além disso, as empresas de tecnologia têm uma responsabilidade significativa. Elas precisam priorizar a segurança e o bem-estar dos usuários, implementando políticas e ferramentas que combatam o discurso de ódio, protejam a privacidade e promovam interações saudáveis.

O futuro das redes sociais e saúde mental depende de uma abordagem multidisciplinar. É necessário um esforço conjunto entre governos, profissionais de saúde mental, pesquisadores e as próprias plataformas para estabelecer diretrizes, regulamentações e recursos que promovam um ambiente online mais saudável.

Temos que fazer o possível para transformar as redes sociais em espaços que enriqueçam nossas vidas, promovam conexões autênticas e apoiem nossa saúde mental e emocional. Este alerta global serve como um chamado à ação para um uso mais consciente e responsável das redes sociais, visando proteger o bem-estar de todos os usuários.

REFERÊNCIA

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https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/jogo-da-baleia-rosa-estimula-corrente-do-bem-para-criancas-em-sao-carlos-sp.ghtml

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INQUÉRITO CONCLUI QUE BRITÂNICA MORREU POR INFLUêNCIA DE REDES SOCIAIS Disponível em: https://veja.abril.com.br/mundo/inquerito-conclui-que-britanica-morreu-por-influencia-de-redes-sociais. acessado em: nov. 2023.

https://jornalibia.com.br/destaque/o-jogo-da-morte-que-coloca-o-mundo-em-alerta

https://observatoriog.bol.uol.com.br/colunas/politizah/afinal-as-redes-sociais-influenciam-mesmo-a-saude-mental

Nabuco C.A; Gomes R.K. ; Sampaio D.G; Tornaim D.S. (2008) Dependência de Internet e de jogos eletrônicos: uma revisão, Rev. Bras. Psiquiatr. vol.30 no.2 São Paulo

https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2017/04/20/conheca-a-baleia-azul-animal-que-da-nome-ao-jogo-mas-nao-sao-suicidas.htm

Papalia, D. E. & Feldman R.D., (2013). Desenvolvimento físico e cognitivo na adolescência e desenvolvimento psicossocial na adolescência, (12º ed), Desenvolvimento Humano, Caps. 11 e 12, pp. 384 a 448, Porto Alegre, Editora AMGH (Obra original publicada em 2012, com o titulo Experience Human Development, ed. The McGraw-Hill Companies, Nova York).

Tomaél R. & Marteleto M. Redes sociais de dois modos: aspectos. Rev. TransInformação, Campinas, 25(3):245-253, set./dez., 2006

VERMELHO, S. C.; VELHO, A. P. M.; BERTONCELLO, V. Sobre o conceito de redes sociais e seus pesquisadores. Educ.pesqui, São Paulo, v. 41, n. 4, p. 863-881, outubro/dezembro 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ep/a/cXRvMhCswX4jQNyP5grBShn/?format=pdf&lang=pt acessado em: out 2023

WASSERMAN, C.; GRANDE, T. P. F.; MACHADO, L. R.; BEHAR, P. A. Redes Sociais: Um novo mundo para o idoso. Revista Novas Tecnologias na Educação, v. 1, n. 10, p. 1-10, 2012. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/renote/article/view/30863/19222 acessado em out 2023

 


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