Disciplina: Redes Sociais e Virtuais
Aluna: Ana Clara Joenck (19201755)
Segundo o professor John McCarthy, o uso do termo inteligência artificial surgiu em 1956, em uma conferência de especialistas da Darmougth Colege, chamada "O Eros Eletrônico", onde definiu-se a inteligência artificial como a ciência e a engenharia de produzir máquinas inteligentes. Portanto as novas plataformas que estão surgindo não vieram do nada, elas estão sendo estudadas e aperfeiçoadas há muito tempo. No grosso modo, pode-se definir essa tecnologia como: a capacidade de máquinas pensar, aprender, perceber e decidir quais decisões tomar, de forma racional, como seres humanos.
Para o desenvolvimento da IA os computadores precisavam de algumas informações para evoluírem de um sistema simples para o atual. Algumas dessas informações seriam: bons modelos de dados para classificar, processar e analisar; acesso a grande quantidade de dados não processados; computação potente com custo acessível para processamento rápido e eficiente. A partir da evolução desses segmentos o sistema, aos poucos, absorve, analisa e organiza os dados de forma a entender e identificar o que são objetos, pessoas, padrões e reações de todos os tipos, tornando finalmente possível a IA.
Já faz alguns anos em que a inteligência artificial faz parte do dia a dia dos indivíduos, pois o Google, o Facebook e outras redes sociais, que estão presentes na vida dos seres humanos há um bom tempo, desfrutam de pequenos avanços dessa tecnologia, coletando e armazenando os dados de seus usuários. Assim como as assistentes virtuais Alexa, Siri e Google Assistência que são responsáveis pelo atendimento de clientes no mercado online. Portanto a IA está em todos os lugares, no carro autônomo, nas fábricas, nos hospitais, nos mercados, assim como nas redes sociais, no celular, no antivírus e no buscador da internet.
Existem debates de que a inteligência artificial irá substituir as relações sociais, de forma que poderá futuramente prejudicar algumas profissões. Essas mudanças ocorreriam pela proporção que as novas tecnologias referente a inteligência generativa possam alcançar futuramente com o desenvolvimento das plataformas que conseguem formar conversas com aspectos e argumentos nos quais se assemelham a uma conversa entre duas pessoas.
O objetivo da IA é otimizar o tempo e as habilidades humanas e portanto tornar os seres humanos mais produtivos, substituindo atividades mecânicas e repetitivas para que possam criar e inovar em outros setores. Certamente algumas áreas profissionais irão ser substituídas pela tecnologia, mas novos campos irão ser necessários para que o sistema continue funcionando.
Uma das plataformas lançadas no final de 2022 e início de 2023 é o chat GPT, referente ao avanço dessa tecnologia o assunto mais abordado nos noticiários e redes sociais é como a população decidirá utiliza-la e como afetará as relações sociais e profissionais. Será que os adeptos a essa plataforma irão conseguir distinguir o que o software está informando e o que está sendo informado por uma pessoa? Será que irão propagar notícias falsas? Qual será a funcionalidade dessa tecnologia nas diferentes áreas do mercado de trabalho? Qual será o impacto na educação e na desigualdade social?
Artigos trazem debates de que o novo sistema irá vir para complementar os pensamentos humanos, organizar ideias, ajudar em interpretações de análise de dados e portanto facilitar o dia a dia das tarefas realizadas pela sociedade em seu espaço de trabalho, faculdade, escola e nas redes sociais. Alguns críticos defendem que os chats inteligentes não conseguirão passar para os usuários as emoções e sentimentos que um ser humano passa em sua escrita, portanto não serão utilizados sem possíveis alterações humanas em seus diálogos. Já outras opiniões alertam sobre a possível substituição das relações interpessoais da sociedade e questionam até a possibilidade de apego emocional com o software, diminuindo a troca entre os indivíduos e os tornando cada vez mais individuais. Sobre essa questão, o que é necessário um olhar mais cauteloso, seria a relação de crianças e adolescentes, para que ainda possam se desenvolver socialmente e entender as diferenças entre as diferentes culturas do grupo social. Portanto é necessário que sejam criadas regulamentações e fiscalizações, por parte das entidades envolvidas na disponibilização desta ferramenta e do governo para que não se torne um problema no futuro.
Não dá para negar que é um pouco assustador imaginar a comunicação com uma plataforma online, mas assim como o avanço que a internet trouxe no final dos anos 90, com certeza essa nova tecnologia, utilizada de maneira consciente e com fiscalizações, irá fornecer um salto bem mais alto referente ao desenvolvimento. Os economistas chamam isso de a quarta revolução industrial, marcada pela convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas. E IA faz parte dessa próxima onda de inovação, trazendo grandes mudanças na maneira como pessoas e empresas se relacionam com tecnologia, compartilham dados e tomam decisões.
Referências
https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2023/05/01/por-que-cientistas-temem-futuro-catastrofico-causado-pela-inteligencia-artificial.ghtml. Acessado em 04 de maio de 2023.
https://mercadoeconsumo.com.br/04/05/2023/artigos/web-summit-rio-2023-inclusao-digital-e-as-novas-tecnologias/?cn-reloaded=1. Acessado em 04 de maio de 2023.
https://www.b9.com.br/161914/web-summit-2023-rio-a-tecnologia-nao-constroi-marca-nem-comunica/. Acessado em 04 de maio de 2023.
https://digitalks.com.br/noticias/a-inteligencia-artificial-cada-vez-mais-humana/. Acessado em 04 de maio de 2023.
https://tecnoblog.net/responde/o-que-e-inteligencia-artificial/. Acessado em 04 de maio de 2023.
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