Com o avanço da tecnologia, o uso das redes sociais está
cada vez mais presente e comum na nossa sociedade, segundo uma pesquisa feita
pela a empresa RD (Resultados Digitais) estima-se que o Brasil possui cerca de
171,5 milhões de usuários ativos nas redes sociais, o que representa 79,9% da
população brasileira. Esse número indica que houve um crescimento de 14,3% ou
de 21 milhões de usuários de 2021 para 2022. Com isso, podemos perceber que as
pessoas estão cada vez mais se adequando ao uso das redes sociais, o que mostra
que está acontecendo uma migração social para as novas tecnologias. Por outro
lado, o uso excessivo dessas redes podem causar impactos negativos na vida das pessoas,
e em alguns casos resultando em problemas físicos e psicológicos.
Ao navegar pelas redes sociais, principalmente no Instagram,
na maioria das vezes nos deparamos com fotos perfeitas, viagens incríveis, famílias completas
e casais muito felizes, e inconscientemente as pessoas que acompanham e absorvem esses conteúdos
acabam fazendo comparações com essas pessoas que aparentam ter uma vida
perfeita e longe de problemas. Essas comparações geram problemas relacionados à
autoestima, insegurança, ansiedade e até mesmo depressão.
A verdade é que as pessoas só postam nas redes sociais
aquilo que elas querem que os outros vejam ou saibam, dificilmente vemos pessoas
expondo suas tristezas, fracassos ou problemas. Um exemplo disso são os
famosos, influenciadores e blogueiros, onde a grande maioria de seus posts são
mostrando a rotina de viagens, ensaios de fotos ou compras, pois isso é o que
gera o engajamento e lucro para eles. Com isso, podemos perceber como as redes
sociais oferecem um recorte enviesado e muitas das vezes nada realista das
coisas.
Como melhor a autoestima em um mundo rotulado pelas redes sociais? Como não deixar isso nos afetar?
Não existe uma receita ou tutorial que possamos seguir para não sermos impactados ou influenciados pelas redes sociais, cada pessoa é um ser diferente do outro, com suas emoções, sentimentos e reações. Mas podemos nos policiar quanto ao uso dessas redes, principalmente impondo limites, existem aplicativos que permitem monitorar e restringir o tempo que passamos utilizando o celular e as redes sociais.
1) O que vemos nas redes sociais é apenas uma versão da realidade;
2) Ter objetivos para usar as redes sociais;
3) Determinar limites e se desconectar quando necessário;
4) Trabalhar o auto conhecimento;
5) Procurar ter uma vida nas redes sociais mais limita e privada.
Referências
O impacto das redes sociais na autoestima. Disponível em: <https://psicologakarlacardozo.com.br/blog/o-impacto-das-redes-sociais-na-autoestima/> Acesso em: 13 de outubro de 2022.
Pesquisa indica recursos mais relevantes de mídias sociais. Disponível em: <https://resultadosdigitais.com.br/marketing/estatisticas-redes-sociais/> Acesso em: 13 de outubro de 2022.
Quando a rede social deixa de ser um prazer e se transforma em dor. Disponível em: <https://g1.globo.com/go/goias/especial-publicitario/facunicamps/noticia/2021/07/09/quando-a-rede-social-deixa-de-ser-um-prazer-e-se-transforma-em-dor.ghtml> Acesso em: 13 de outubro de 2022.
Nenhum comentário:
Postar um comentário