UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO SOCIOECONÔMICO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA ECONOMIA
DISCIPLINA: REDES SOCIAIS
ALUNO: CHEDNER SAINT LOUIS
O
presente artigo tem como objetivo de mostrar os impactos causados das redes
sociais na mídia tradicionais. De acordo com um estudo do Pew Research Center, 25% dos jornalistas acreditam que as redes
sociais competem com a mídia tradicional e 72% das pessoas acessam informações
por meio de familiares e amigos e em particular. E não é sem razão. Cada vez
menos internautas acessam o site de uma mídia noticiosa, leem as noticias nas
redes sociais. Além disso, as redes sociais são seletivas por natureza, pois
permitem apenas que você veja as informações compartilhadas pela sua rede. Consequentemente,
a informação é mais direcionada, e o consumo de informação torna-se cada vez
mais individualizado, feito sob medida.
A rede não é, portanto, uma simples moda,
mas uma ferramenta de trabalho por direito próprio na profissão de jornalista.
No entanto, não podemos generalizar o uso das redes sociais pelos jornalistas.
De fato, os jornalistas que lidam com as áreas de marketing, alta tecnologia e
também jornalistas da área de moda e estilo de vida estão muito mais presentes
nas redes sociais do que jornalistas da área de indústria. Os jornalistas que
trabalham para a imprensa diária, televisão e rádio, que são jornalistas
famintos por notícias, estão surpreendentemente muito presentes também nas
redes sociais. Eles também têm suas redes sociais favoritas: Twitter, Facebook e
LinkedIn. Twitter, onde eles recebem notícias e seguem outros jornalistas,
especialistas e blogs. Facebook, principalmente para manter contato com seus
amigos e familiares, mas também para acompanhar as notícias de seus colegas
jornalistas e blogs. E, finalmente, o LinkedIn, no qual os jornalistas
constroem uma rede profissional conectando-se a porta-vozes corporativos,
especialistas e empresas. Mas notamos no estudo que cada vez mais jornalistas
estão usando redes sociais mais visuais, como Pinterest e Instagram,
principalmente jornalistas de moda e estilo de vida, etc.
Os
jornalistas, portanto, usam as redes sociais em sua atividade profissional, mas
como? Por que eles estão nas redes sociais? 64% deles dizem que usam as redes
sociais para divulgar seus próprios artigos e 47% para desenvolver sua marca
pessoal. Números que não surpreendem quando se sabe que alguns jornalistas são
pagos de acordo com o número de visualizações que seus artigos geram. Além
disso, a demanda por informações mudou. O público não busca mais jornalismo
investigativo, artigos longos, mas artigos petiscos (consumidos de forma rápida
e facilmente compartilhável nas redes sociais), fatos diversos, informações
antes de todo mundo. Os jornalistas tiveram que se adaptar a essa nova demanda.
Para atender às demandas dos leitores, os jornalistas se veem escrevendo cada
vez mais artigos em um tempo cada vez menor e estão constantemente em busca de
informações. Como resultado, assim como os leitores, eles usam as redes sociais
para desenvolver um relógio sobre seu assunto favorito, para se mantiver
informados sobre as novidades.
As redes
sociais podem ser consideradas concorrentes da mídia noticiosa, pois são mais
consultadas pelos internautas, e o Facebook até lança sua própria mídia noticiosa. Mas
acima de tudo, as redes sociais são uma excelente ferramenta de divulgação de
artigos, o que a torna amiga dos jornalistas e dos meios de comunicação. A
internet e suas redes sociais estão formando um complexo esquema de
transformações muito rápidas. Tais transformações podem trazer benefícios, em
menor escala, á indivíduos e/ou grupos de pessoas e, em maior escala,
transformar situações em âmbito nacional e até internacional.
Referencias:
1- 1- A
INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS E SEU PAPEL NA SOCIEDADE . Disponível em: <http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/ueadsl/article/viewFile/3031/2989>.
Acesso em: 25, 05 e 2022.
2- 2- Redes
Sociais e sua influência na sociedade. Disponível em:
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