BRUNO
GONÇALVES BACELLAR (15103042)
Você
está preparado para o futuro? Se as últimas tecnologias quebraram
paradigmas e mudaram o comportamento da humanidade em um espaço
curto de tempo, como a próxima geração de inteligência artificial
impactará o mundo?
Terceira
geração de robôs e o despertar para novas funções
A
vida humana se define, inclusive para efeito de estudo da Saúde e da
Ciência, em quatro momentos: infância, adolescência, fase adulta e
velhice. Levando essa divisão para o campo da Inteligência
Artificial, temos essas duas últimas etapas se sobrepondo quase que
ininterruptamente – entre a descoberta de um novo mecanismo e outro
se tornando obsoleto – e, assim, também podemos usá-la, porém,
em três períodos, como parâmetro para explicar a evolução dos
robôs.
Se
na primeira geração, em meados dos anos 60, as máquinas apenas
reproduziam movimentos simples – assim como crianças com
limitações inerentes à idade –, na segunda, os robôs eram
construídos e programados para fazer praticamente tudo o que
conhecemos hoje. Nesta fase, evoluímos muito. Imagine que ela nos
trouxe até aqui com vários sistemas complexos e muita tecnologia,
desde celulares até naves espaciais foram criados com essa lógica,
onde programávamos e as máquinas executavam.
Assim
como uma pessoa adulta, a terceira geração é caracterizada pela
capacidade de o robô tomar decisões autônomas. São máquinas mais
robustas, para as quais um operador não precisa dar todas as pistas.
Robôs “com faro”, usando sensores, algoritmos e qualquer outro
elemento de controle disponível para buscar, testar e emitir
respostas consideradas inteligentes.
Stephen
Hawking dizia que a terceira geração dos robôs representava um
salto tão grande na robótica que era como se, agora, o “gênio
estivesse fora da lâmpada”. O físico defendia que a IA poderia
substituir os humanos completamente, e que essa nova relação
poderia se estabelecer como uma ajuda ou como uma disputa.
Fato
é que é fascinante demais ver a evolução para a qual estamos
caminhando. Quem diria que estaríamos assistindo a cirurgias
robóticas e por telementoria, uma conquista alcançada recentemente,
em fevereiro de 2019? Não só as comunidades médicos-científicas,
como entidades e empresas no setor de tecnologia, estão dando passos
largos no uso da IA a nosso favor.
Cada
vez mais, a Inteligência Artificial aplicada à Saúde, aliás,
indica que teremos ações preventivas muito mais embasadas e
aprofundadas para resolver questões até agora insolúveis,
especialmente no campo do bem-estar humano.
Parte
daí a noção de que a nova geração de tecnologia pode nos ajudar
a resolver a lidar com problemas coletivos tão complexos – como a
fome no mundo ou doenças sérias e incuráveis –, e de cada
indivíduo, ao tornar capaz a fabricação de wearables que meçam a
pressão sanguínea, emitam mensagens e alarmes na rotina, enfim,
facilitem a vida do sujeito, por exemplo.
Embora
se tenha a ideia de que o avanço robótico é algo assustadoramente
incontrolável, penso que é fundamental acompanharmos essas mudanças
de perto, para entender seus possíveis impactos dentro de um mundo
globalizado, em que as decisões tomadas por grandes empresas do
setor e por governos geram transformações diretas no nosso dia a
dia.
De
qualquer forma, você pode estar ainda se perguntando: essa nova leva
de robôs, como Hawking acreditava, não pode, de fato, provocar uma
desleal luta entre homens e máquinas em alguns setores,
especialmente relacionados ao papel do ser humano no trabalho?
Pensar
assim, considerando a capacidade de processamento dos robôs
inteligentes, é de fato algo desanimador. Uma segunda estratégia se
faz necessária: é preciso aliar a capacidade atual das máquinas,
cada vez mais “afiadas” na leitura de dados, informações em
redes sociais, imagens, resultados de exames, com sua facilidade de
cruzar toda a informação e tomar esse rico material para se ter a
decisão (humana) mais acertada.
Isso
vale tanto para informações mais ou menos triviais, como a previsão
do tempo que interferirá nos seus planos de viagem, a formulação
de lista de compras que manterá a dispensa em dia ou a quantidade de
nutrientes que você precisa ingerir em uma refeição para ser mais
saudável, quanto para grandes decisões de mercado e de governos. Ou
seja, bater o martelo em algumas situações ficará cada vez mais
fácil com a parceria “robô-humano”.
Cabe
ainda lembrar que, quando surge um novo panorama, surgem novas
demandas. Neste sentido, se abre um mercado de profissionais de
capacitação de robôs que, literalmente, casam o conhecimento
humano com aquilo que as máquinas mostram de mais relevante.
Instituições de vários países, especialistas em robótica, já
estão de olho nessas novas funções. Você já pensou nessa
possibilidade de ser um professor de robôs? Essa será uma profissão
muito interessante, não é mesmo? Então, que tal começar agora
mesmo?
O
artigo acima está publicado na internet pelo autor
Luiz
Alexandre Castanha.
A Inteligencia Artificial
é um fato, é uma realidade. Será que estamos nos preparando para
esses avanços tecnológicos? Como fica a Inteligência humana? Mas
não fomos nós, humanos, que a criamos? Tomamos todos os cuidados e
temos o controle de todas as “máquinas” que criamos? São elas
para o nosso bem ou podem ter fins não saudáveis? Essas pareciam
ser perguntas fictícias, mas na realidade são questionamentos
cada vez mais presentes em nossa vida. A
evolução tecnológica está presente em nossas vidas, em nossa
realidade e o que podemos fazer para nos apropriarmos disso e
trabalhar na evolução de nossa sociedade?
A
inovação já faz parte do nosso dia a dia, e quem não acompanhá-la
vai ficar para trás, vivemos em constante mudança humana e
tectonológica. Precisamos cada vez mais sair da nossa zona de
conforto para aprender algo novo e acompanhar o avanço tectonológico
de gerações cada vez mais conectada e mentes brilhantes.
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