sábado, 3 de novembro de 2018

Jogos de Empresa


Jogos de Empresa
Rafaela Raquel Barboza da Rosa
           

        Um fato universalmente conhecido é que o mundo está em constante mudanças. Após as revoluções tecnológicas que estão acontecendo e as que já ocorreram, a sociedade teve que se adaptar. O meio profissional foi um dos que mais foi alterado, fazendo com que a qualificação dos profissionais tivesse que ser mais altas e com isto novos métodos de ensino foram surgindo, um exemplo disso é a Gamificação.


        Segundo o site InfoGeekie, gamificação é uma das apostas da educação no século 21. E nada mais é que usar elementos dos jogos de forma a engajar pessoas para atingir um objetivo. Na educação, o potencial da gamificação é imenso: ela funciona para despertar interesse, aumentar a participação, desenvolver criatividade e autonomia, promover diálogo e resolver situações-problema. No presente artigo focaremos em um instrumento da gamificação: os Jogos de Empresa.



Mas o que são Jogos de Empresa? 

Segundo Sauaia (2008, apud COSTA; GUIMARÃES, 2016) simulador organizacional representa um instrumento didático constituído por um conjunto de regras econômicas a serem praticadas para exercitar teorias, conceitos e técnicas. Tem por finalidade propiciar a tomada de decisão e, em seguida, o exame dos resultados produzidos, dadas as condições iniciais das variáveis do simulador e as relações de causa e efeito sob tese, apoiando o jogo de empresas.

Segundo Senge (2000, apud D'ELBOUX, 2008) jogos são exemplos de micromundos e neles as questões e as dinâmicas de complexas situações de negócios podem ser exploradas, ao se experimentarem novas estratégias e políticas para verificar o que poderia acontecer.

De acordo com o site Simulare os jogos tem como principais objetivos:
  • Treinamento: desenvolver nos alunos a capacidade de tomar decisões por meio de experiências e exercícios num ambiente fictício, tão semelhante quanto possível à situação real, na qual desafios terão que ser verdadeiramente enfrentados
  • Técnicas: ensinar métodos de administração de empresas de maneira simples e intuitiva por meio do cenário apresentado.
  • Pesquisas: fazer uso do cenário criado pelo jogo para descobrir maneiras de resolver problemas empresariais; explicar e testar os elementos das teorias econômica e administrativa e fazer uma análise comportamental individual e grupal dos jogadores.

Segundo Bernard Simulação Gerencial, o público-alvo pode ser dividido em duas grandes áreas: corporativa e acadêmica. No uso corporativo a simulação pode ser utilizada, entre outros, para capacitação gerencial, integração departamental, desenvolvimento de lideranças, seleção e desenvolvimento de trainees. No uso acadêmico o objetivo principal é fazer com que os alunos pratiquem os conceitos abordados nas diversas disciplinas dos cursos, ou seja, o método proporciona prática, que muitas vezes falta aos cursos ligados à gestão. A tabela a seguir apresenta o conjunto dos principais objetivos educacionais que segundo Sauaia (1995, apud KALLÁS) tem sido estabelecidos nos diferentes tipos de programas.
Tabela adaptada pela autora com base no trabalho de Sauaia (1995, apud KALLÁS)

Por fim, pode-se concluir que jogos que empresa são instrumentos bem interessantes que surgiram graças a gamificação. São de grande importância por trazer uma prática que muitas vezes não existe em alguns cursos como administração e contabilidade, e se destaca ainda mais por não ser fechada ao ambiente acadêmico, podendo ser utilizados dentro das organizações de diferentes formas. Esse foi apenas um exemplo das diversas inovações que estão surgindo para dar conta das mudanças que estão ocorrendo diariamente a nossa volta. 

Artigo confeccionado para a conclusão da matéria Ambientes Virtuais de Aprendizagem da Universidade Federal de Santa Catarina.

REFERÊNCIAS:

BERNARD, Ricardo. O método é único, mas as abordagens são distintas. Disponível em: <https://bernard.com.br/blog-do-professor/metodo-unico-mas-abordagens-distintas/>. Acesso em: 20 out. 2018.

COSTA, Pâmella Drumm; GUIMARÃES, Rafael Pereira. Análise e previsão de demanda em ambiente simulado. 72 p. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2016. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/171263/AN%C3%81LISE%20E%20PREVIS%C3%83O%20DE%20DEMANDA%20EM%20AMBIENTE%20SIMULADO.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 20 out. 2018.


D'ELBOUX, Paulo César. JOGOS DE EMPRESA Anuário da Produção Acadêmica Docente, 2008, Anhanguera Educacional S.A. p. 201-214. v. 2. Disponível em: <http://repositorio.pgsskroton.com.br/bitstream/123456789/1537/1/v.2%2Cn.2%2C%202008-201-214.pdf>. Acesso em: 20 out. 2018.

KALLÁS, David. A utilização de jogos de empresas no ensino da administração. Universidade de São Paulo, 2012. Disponível em: <https://www.monografias.com/pt/trabalhos/utilizacao-jogos-empresas-ensino-administracao/utilizacao-jogos-empresas-ensino-administracao.shtml>. Acesso em: 20 out. 2018.

LORENZONI, Marcela. Gamificação: O que é e como pode transformar a aprendizagem. 2016. Disponível em: <http://info.geekie.com.br/gamificacao/>. Acesso em: 20 out. 2018.


SIMULARE, Jogos Empresariais. Você sabe o que são jogos empresariais?. Disponível em: <https://simulare.com.br/blog/voce-sabe-o-que-sao-jogos-empresariais/>. Acesso em: 20 out. 2018.

3 comentários:

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  2. Um um jogo de vestido para todos no Face corre corre família

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  3. Eu quero um um jogo assim se for corre corre família que ganha quem ganhar que for ganha mais dinheiro que quando a pastora ganha mais dinheiro

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