sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Turismo online: tendências e desafios



A internet vem aparecendo como um grande facilitador para o turismo internacional e nacional também. Há um grande crescimento nos últimos anos nas buscas por passagens aéreas, diárias em hóteis e pacotes de viagens.


Apesar de o turismo ainda não representar grande parcela do e-commerce brasileiro (1% do market share), segundo os dados do e-bit, o crescimento de recomendações e compartilhamento de experiências no mundo online é de grande importância para fomentar esse setor, assim como os outros.

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A grande vantagem da internet é principalmente a agilidade, quando comparada com os processos de reserva com uma agência, podendo obter todas as informações diretamente de uma tela de um celular. Segundo o sócio do ViajaNet, Alex Todres, no Brasil apenas 5% das reservas são feitas online, enquanto na Europa esses números chegam a 25%.

Porém, de acordo com o Ebit, o mercado nacional de turismo cresceu cerca de 73% a partir de 2012 até hoje, com a utilização de smartphones por apenas 15% dos entrevistados pela empresa.

As reservas online são grande facilitadores para os hotéis, principalmente para os hóteis e pousadas menores, que tem pouca força de venda e marketing. As OTAs -  online travel agencies - (Booking, Expedia, Hotels, etc) servem como grande vitrine para esses hotéis independentes de grandes redes, e com isso conseguem alavancar suas vendas e resultados.

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Esses meios de venda, por serem gigantes, investem fortemente em marketing, o que também o torna, além de um grande parceiro do hotel, um grande concorrente também.

Os hotéis, principalmente menores, sofrem com a dependência das OTAs e com os pagamentos de comissão que são cobrados por essas agências online. Existe uma guerra entre hotéis e seus canais de reservas direto ante as agências online de turismo.

A tecnologia trouxe novas frentes para o turismo, porém, também trouxe a dependência das OTAs e com isso novos desafios. O desafio tanto dos grandes hotéis quanto dos menores no momento é de lutar e ao mesmo tempo manter parceria com as grandes OTAs como a Booking. E aí, o que podemos esperar em um futuro próximo?!

Referências

HQBEDS. OTAs: o que são e porque são importantes? Disponível em: <https://www.hqbeds.com.br/otas-o-que-sao-e-porque-sao-importantes/>. Acesso em: 02 nov. 2018.

MARIANA ANSELMO. E-commerce Brasil. O mercado promissor do turismo online no Brasil. Disponível em: <https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-mercado-promissor-do-turismo-online-no-brasil/>. Acesso em: 02 nov. 2018.

THIAGO TERRA. Revista Exame. Turismo ganha força com estratégias online. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/marketing/turismo-ganha-forca-estrategias-on-line-581235/>. Acesso em: 02 nov. 2018.

ITravel (Ed.). Estudo aponta alta de 73% no turismo online nos últimos 5 anos. Disponível em: <http://itravel.com.br/estudo-aponta-alta-de-73-no-turismo-online-nos-ultimos-5-anos/>. Acesso em: 02 nov. 2018.

ERAN FEINSTEIN. Traveldailynews. OTA's vs. direct hotel bookings: Which is the leading trend in 2018? Disponível em: <https://www.traveldailynews.com/post/otas-vs-direct-hotel-bookings-which-is-the-leading-trend-for-2018>. Acesso em: 02 nov. 2018.


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