A inclusão das redes sociais, para
compartilhar informações e construção do conhecimento é determinante na interação
entre os atores desta rede. Atualmente,
a informação e o conhecimento são imprescindíveis para a inovação da
aprendizagem em várias áreas do conhecimento, novas formas de pensar, agir e
comunicar-se são introduzidas como hábitos comuns. Muitas são as formas e
diversas as ferramentas que proporcionaram esta aquisição. Na sociedade
contemporânea, são outras as maneiras de compreender, perceber, sentir e de
aprender, mas afetividade, relações, imaginação e os valores não podem deixar
de ser considerados. A internet deve ser utilizada como uma ferramenta para
aquisição do conhecimento e aprendizagem, ou seja, estimular a busca do
conhecimento a que se propõem.
Para entendermos melhor, uma breve historia: A
partir do momento que o homem passou a viver em sociedade o seu processo
histórico, foi marcado por tecnologias. Hoje vivemos a sociedade da informação
ou digital. Internet, computadores, smartphones, tablets, comunidades virtuais
e redes sociais são alguns dos termos que marcam este novo momento em que
vivemos. A escrita é um processo através de símbolos que possibilitou ao homem
expressar e expandir suas mensagens para além do seu tempo e espaço. O
surgimento da escrita foi e é de muita importância para a história da
humanidade, na qual datam acontecimentos importantes da época que viviam e que
foram passadas as futuras gerações e com o passar do tempo o homem foi
evoluindo, sempre procurando novas técnicas para facilitar a sua vida e a vida
em grupo. Inventou e desenvolveu o que nos levou a chegar à área da comunicação
tecnológica. Sendo assim, no interior dessa nova conjuntura social e cultural,
a educação passa por uma mudança significativa, haja vista, abertura de um
enorme leque de possibilidade a partir dos AVAS (Ambientes Virtuais de
Aprendizagem) e suas varias ferramentas interativas, ou seja, um novo espaço de
comunicação que é possibilitado pela intercomunicação mundial dos computadores.
As palavras chaves são interatividade e colaboração para caracterizar este
espaço social, com o surgimento de muitas comunidades de aprendizagens e redes
sociais como Facebook, Twitter, Google + e outros que passaram a serem espaços
de conexão, debates, mobilizações e compartilhamento do conhecimento de
pessoas. Apesar do uso de todas estas tecnologias, percebe-se que a
possibilidade e a multiplicidade de novas práticas educativas ainda são muito
restritas, no sentindo de transmissão e construção do conhecimento pelos
discentes. O que na verdade percebe-se são as velhas praticas, talvez por não
entenderem muito bem o funcionamento destas novas técnicas ou por não serem treinados
para a mesma. No entanto é imprescindível que estas tecnologias digitais estejam
inseridas no cenário educativo e que contribuam para a educação, sendo usada
com coerência e com propósitos.
A
sala de aula hoje não é mais centrada no professor, a aprendizagem acontece com
as conexões de imagens, sons, textos, palavras, sensações, logica, afetividades
e com todos os tipos de associações. As
ferramentas digitais apresentam uma longa lista de oportunidade a sociedade,
vislumbra um mundo onde todos tem acesso por meio da internet a cursos não
presenciais, materiais pedagógicos virtuais, acesso a biblioteca online, banco
de dados compartilhados, interação por teleconferência, blogs e grupos de discussão.
Fatores que tornam possível a universalização do ensino superior. Como podemos
observar o avanço tecnológico está presente em todos os campos da sociedade invadindo
a vida do homem em sua casa, rua onde mora e em suas interações sociais.
A internet proporciona a
comunicação, atraindo jovens, principalmente os que tem enorme necessidade de
interagir entre si, mas na verdade adultos e idosos tem utilizados a internet
diariamente para se comunicar com amigos, familiares e outras ações.
Leite
ressalta:
Em muitas inovações que vemos hoje implantadas pelos gestores do sistema de educação, as logicas privilegiadas envolve em
curto prazo a massificação, a classificação, a comparação e até mesmo a
competição o individualismo e o disciplinamento. Estas logicas são reguladoras
e se sustenta em um sistema regulador. Como dizem Forrestier e Lipovetzki, são
logicas do momento do capitalismo desordenado de final de século, que contribui
para construir a subjetividade consumistas e midiáticas da “cultura do
efêmero”, e do “horror econômico”. A educação acrescenta então a sua parcela de
regulação social ao sistema. Parcela essa, reproduzida dos paradigmas da
regulação econômica, que, em ultima analise serve a exclusão social e,
portanto, não serve a educação. (2000.p.56).
Concluindo, Na verdade não é tarefa fácil, pois envolve decisão ousadia e, sobretudo coragem para construir novas metodologias de ensino, e fazer uso assim das TICs (Tecnologia da Informação e Comunicação). Neste processo a educação não pode mais viver apenas de modelos arcaicos, sob pena de virar virtual e invisível para a sociedade, ou seja, não atingir o objetivo que é a acessibilidade do conhecimento e aprendizagem para todos.
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