terça-feira, 4 de julho de 2017

TECNOLOGIA E (DES)EMPREGO: Relação Conflituosa

TECNOLOGIA X (DES)EMPREGO
Relação conflituosa

Aluna: Darusa Maria de Andrade

Matrícula: 14104311






        Os questionamentos e debates entre a relação tecnologia versus desemprego têm sido frequentes e cada vez mais acirrados desde os primórdios da Revolução Industrial. Tais questionamentos, no entanto, vêm acontecendo com fortes oscilações de acordo com a situação econômica que se encontra o país. Assim, em períodos de ascensão da economia, as partes dominantes se inclinam para os efeitos positivos do avanço tecnológico enquanto que, em períodos de crise, os estudos apontavam esse avanço como o principal responsável pela quantidade de desemprego gerada no país.

      O papel da tecnologia é fazer com que as empresas cresçam, proporcionando-lhes meios de inovar e melhorar seus processos internos e externos. Um exemplo disso pode ser um grande banco de dados armazenado que facilite na busca de informações, dados e geração de estatísticas, criando vantagem na competitividade do mercado. A tecnologia pode ser aproveitada de diversas maneiras, e o grande benefício dela está na automatização dos processos, tornando-os mais rápidos e precisos. Uma organização que não investe em tecnologia corre sério risco de ser ultrapassada.

         De acordo com Kato e Ponchirolli (2002), a tecnologia gera um efeito negativo sobre o nível de emprego apenas no curto prazo. A introdução de inovações tecnológicas e gerenciais no setor industrial brasileiro economizou mão-de-obra, liberando trabalhadores, cujas tarefas passaram a ser executadas através das inovações introduzidas. Mas essa introdução também absorveu trabalhadores: os que buscaram a especialização e a qualificação através de cursos. Existe, portanto, uma redução do nível de emprego em curto prazo, porém a longo prazo surgem novos postos de trabalho.


        As pessoas ainda são necessárias, porém com o avanço tecnológico o mercado está exigindo uma qualificação maior. Em 1.980, por exemplo, o grau de escolaridade exigido pelas empresas era o 1° grau incompleto e em 1.990 o 2° grau completo. Nos dias de hoje, ter uma faculdade não é mais um diferencial, é uma obrigação para quem deseja ter sucesso. A tecnologia é, sem sombra de dúvidas, uma das grandes responsáveis pela taxa de desemprego. Entretanto, percebe-se que hoje existem muitas vagas no mercado de trabalho, o que falta é qualificação. Já que não se pode banir a tecnologia, o que deve ser feito é melhorar a educação e qualificar a mão de obra das pessoas.


      Além disso, em uma organização eficiente, os recursos antes gastos com processos manuais podem ser realocados dentro das empresas potencializando suas capacidades em áreas mais estratégicas, enquanto que as máquinas e softwares assumem as rotinas operacionais. “No mercado é a obtenção de resultados que permite manter os empregos, e o maior uso de tecnologia é a base para sustentar a competitividade”.




Nenhum comentário:

Postar um comentário