EDUCAÇÃO
À DISTÂNCIA: FUTURO DA EDUCAÇÃO
Disciplina Redes Sociais
e Virtuais
Augusto Quevedo Ostrowski
RA: 18205899
1.
INTRODUÇÃO
A
Educação à Distância (EaD) tem se consolidado como uma poderosa ferramenta de
democratização do acesso ao conhecimento. Com o avanço da tecnologia e a
crescente necessidade de flexibilização no processo de ensino-aprendizagem, a EaD
surge como uma alternativa viável e inovadora para atender às demandas
educacionais contemporâneas.
Além
de proporcionar acesso à educação para pessoas que, de outra forma, estariam
excluídas do sistema tradicional, a EaD oferece flexibilidade de horários,
personalização do aprendizado e a possibilidade de desenvolvimento de
competências digitais essenciais para o século XXI. Contudo, também apresenta
desafios, como a necessidade de infraestrutura tecnológica adequada, a
capacitação de professores e a garantia de qualidade no ensino.
2.
MODELOS MAIS UTILIZADOS
Existem
diversos modelos da modalidade de Ensino à Distância, com diferenças na qualidade
e no número de possibilidades de melhoria.
No
modelo de teleaula, o professor aparece de certa forma no seu papel
tradicional, sendo vistos pelos alunos em conferências online ou em aulas
gravadas. Neste modelo, os alunos enviam perguntas aos professores e se reúnem em
grupos para realizar atividades de aprofundamento do que foi dado em aula, com
a possiblidade de um tutor.
O
modelo totalmente web é aquele que o professor não dá aulas, mas passa materiais
de estudo e atividades para os alunos e tem suporte presencial ou virtual. Se utiliza
vídeos eventualmente também.
O
modelo híbrido, também conhecido como blended learning, é uma abordagem
educacional que combina a instrução presencial com atividades de aprendizado
online. Esse modelo tenta aproveitar o melhor dos dois mundos: a interação face
a face e a flexibilidade do ambiente digital.
3.
FUTURO DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
A
partir da pandemia, viu-se a necessidade emergencial de se implantar o ensino à
distância de forma rápida, porém em muitas ocasiões, sem recursos e sem tempo
ou condições para aprimorar a modalidade, se agiu sem ter o conhecimento e
estrutura necessários e foi se aprendendo a fazer a EaD com o decorrer do
tempo.
Apesar disso, a educação a distância
tem crescido rapidamente no país. Entre 2011 e 2021, o número de novos alunos
nessa modalidade aumentou em 474%. Em 2021, mais de 3,7 milhões de estudantes
estavam matriculados em cursos à distância, representando aproximadamente 41%
do total de matrículas. Nota-se uma quebra dos preconceitos que existiam contra
o ensino à distância, diante da necessidade do uso deste recurso num momento de
pandemia.
os online a preços baixíssimos, muitos acabam não tendo compromisso com a qualidade, o que já ocorreu com o mercado de cursos presenciais anteriormente. O Ministério da Educação criou padrões de qualidade para assegurar uma qualidade dos cursos e os cursos à distância não estão de fora.
4.
CONCLUSÃO
O futuro da Educação a
Distância é promissor, com potencial para transformar a maneira como aprendemos
e ensinamos. A adoção de novas tecnologias, a crescente demanda por
flexibilidade e a necessidade de aprendizagem contínua estão impulsionando
mudanças significativas. À medida que superamos os desafios e aproveitamos as
oportunidades, a EaD se consolidará como uma componente vital do ecossistema
educacional global.
5. REFERÊNCIAS
Especialistas comentam expansão da
educação a distância e o futuro da modalidade no país. Disponível em:
<https://brasil.bettshow.com/bett-blog/especialistas-comentam-expansao-da-educacao-distancia-e-o-futuro-da-modalidade-pais>.
Acesso em: 6 jul. 2024.
HERMIDA,
Jorge Fernando; BONFIM, Cláudia Ramos de Souza. A EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA:
HISTÓRIA, CONCEPÇÕES E PERSPECTIVAS. Revista Histedbr On-Line, Campinas, p. 166-181, ago. 2006
MATTAR,
João. Educação a Distância Pós-Pandemia: uma visão do futuro. São Paulo: Artesanato Educacional, 2022.
VALENTE,
José Armando; MORAN, José Manuel. Educação à distância: pontos e contrapontos. Summus, São Paulo,
2011.
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