Uso excessivo das redes sociais e como isso afeta a sensibilidade temporal

                                                                 

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC

CENTRO SÓCIO ECONÔMICO – CSE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

Disciplina: EGC5020-09318/10316 (20231) - Redes Sociais e Virtuais

Administradores II

Giovanna Buosi Nascimento 

Uso excessivo das redes sociais e como isso afeta a sensibilidade temporal

Fonte: https://lunetas.com.br/nomofobia-vicio-celular/

 

 

Com o aumento da dependência tecnológica em nossas vidas, o vício em celulares e em redes sociais, que surgiram para nos ajudar a nos comunicar, tem se tornado um problema cada vez mais comum. Desde pegar no celular antes de dormir e acabar passando horas nas redes, deixar de fazer tarefas diárias para ficar assistindo conteúdos de entretenimento na internet e até não conseguir ir para qualquer cômodo sem seu smartphone nas mãos, são sinais que você possui certa dependência dessas tecnologias. Mas já parou para refletir como isso pode gerar consequências para o seu cérebro? A dopamina é a resposta para essa pergunta, um neurotransmissor responsável por controlar a sensação de prazer e recompensa no cérebro. 

                Fonte: https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/dopamina.htm

A dopamina desempenha um papel de extrema importância na regulação do nosso comportamento, emoções e motivação. Cada vez que completamos uma tarefa, comemos um pedaço de chocolate ou somos estimulados por algo, ela garante a sensação de bem-estar: é a recompensa. Quando fazemos o uso das redes sociais, na maioria das vezes somos recompensados ​​com curtidas, comentários e outras emoções que estimulam a liberação de dopamina em nosso cérebro. 

Cada rede social tem sua própria estratégia para prender a atenção de seus usuários. Por exemplo o TikTok, ele possui uma estratégia de tornar o tempo ilimitável no seu aplicativo. Ao fazer com que seu usuário fique rolando a tela do celular sem ter uma certa quantidade de vídeos para atingir, gera uma sensação de liberação de uma dopamina infinita, pois nunca chega no fim de uma certa “tarefa”, então o usuário fica horas querendo mais e mais e acaba perdendo a noção real do tempo que passou no aplicativo.

Fonte: https://noticias.r7.com/saude/vicio-em-celular-diminui-capacidade-criativa-conclui-estudo-03122022

A quantidade de aplicativos que existem e a maneira que transitamos de um para outro em busca de mais dopamina, também gera uma falta de noção do tempo, pois conforme vamos em busca de mais sensação desse prazer efêmero para atingir o sentimento de recompensa no nosso corpo, mais tempo vamos perder tentando consegui-lo, devido a infinidade de conteúdos existentes na internet.

O vício nas redes sociais, mesmo não sendo considerado oficialmente um transtorno mental, recebeu o nome de “Nomofobia” derivado do termo "no-mobile-phone phobia". Essa adiversidade pode ser considerada um grande problema para as futuras gerações devido a facilidade de acesso às redes e a maneira natural que lidamos com o uso excessivo das plataformas digitais atualmente. É necessário um incentivo e conscientização para que os jovens, que estão mais conectados ainda, não sejam afetados.

Referencias:

Nova, Daniel. COMO AS REDES SOCIAIS ALTERAM A NOSSA PERCEPÇÃO DE TEMPO. Disponível em https://gamarevista.uol.com.br/sociedade/como-as-redes-sociais-alteram-a-nossa-percepcao-de-tempo/ . Acesso em 02 de maio de 2023

Viera, Willian. SERÁ QUE VOCÊ É UM VICIADO DIGITAL?. Disponível em https://gamarevista.uol.com.br/sociedade/sera-que-voce-e-um-viciado-digital/ . Acesso em 02 de maio de 2023

Salcedo, Bernardo. Como redes sociais hackeiam sua mente. Disponível em https://www.ufsm.br/midias/arco/como-redes-sociais-hackeiam-sua-mente . Acesso em 03 de maio de 2023