sexta-feira, 27 de maio de 2022

QUAL O IMPACTO NEGATIVO DAS REDES SOCIAIS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO SOCIOECONÔMICO 

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO

DISCIPLINA: REDES SOCIAIS

ALUNA: LAÍS Q. DE LIMA


QUAL O IMPACTO NEGATIVO  DAS REDES SOCIAIS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

 

         Frequentemente encontramos na mídia, tanto nacional como internacional, debates sobre como a tecnologia está afetando a vida de crianças e jovens. Muitos defendem que o  uso intensivo da tecnologia está associado com maiores níveis de ansiedade e depressão, e que a tecnologia gera problemas de relacionamento entre as gerações. Interessante perceber o quanto este debate é similar ao estabelecido nas décadas de 1960 e 1970 sobre os efeitos da televisão no desenvolvimento de crianças e jovens. Os argumentos de exposição a conteúdos inapropriados à faixa etária, ao incentivo ao consumo, ao sedentarismo, à falta de diálogo nas famílias e dispersão na aprendizagem foram levantados como evidências do impacto negativo da televisão. Estes mesmos argumentos, com novas nuances, continuam sendo utilizados como evidências para os impactos negativos das mídias sociais nos dias de hoje.

         Quem nasceu após 1995, provavelmente não se lembra como era a vida antes da Internet. Estar constantemente conectado por meio de smartphones ou de outros dispositivos é como ter o mundo nas mãos. Nesse contexto, compreender o impacto da tecnologia na saúde mental dos jovens e adolescentes é essencial para encontrar soluções de tratamento que reduzam essas influências na vida desse grupo.


TESTE PARA SABER SE VOCÊ É VICIADO EM REDES SOCIAIS

https://www.delas.pt/faca-este-teste-e-descubra-se-e-viciado-em-redes-sociais/teen/572878/


Há uma clara relação entre o uso excessivo de redes sociais, jogos violentos e aplicativos de filmes e séries com o surgimento de sintomas de depressão, ansiedade patológica, isolamento social e privação de sono. Na juventude, o excesso de tecnologia faz com que o indivíduo passe a maior parte do tempo interagindo virtualmente, o que afeta o desenvolvimento e faz perder outras experiências sociais importantes.


         Mesmo com a obrigatoriedade da idade mínima de 13 anos, não é difícil encontrar crianças em faixas etárias mais baixas que façam uso das redes sociais. Este cenário tende a se tornar ainda mais complexo. Depois da criação do Messenger Kids e do YouTube Kids, o Facebook revela planos de lançar uma versão do Instagram para crianças menores de 13 anos. os prejuízos à saúde da exposição prolongada das crianças e adolescentes às telas são inúmeros como transtorno do sono e comportamento, irritabilidade, sedentarismo, queda do rendimento escolar, sem contar agressões e abusos que as crianças podem sofrer em ambiente on-line como bullying, exploração sexual  e pedofilia.



         Bom,  estou destacando  aqui o uso excessivo das redes sociais e o que ela pode acarretar nas mentes ainda “imaturas” de crianças e adolescentes para receber uma explosão de informações,  não que na totalidade ela seja ruim. Acredito que, esta geração que já nasce conectada, precisa ser bem direcionada, e buscar o equilíbrio de todas as coisas. Crianças com idades entre 4 a 12 anos, estão formando suas identidades, e precisam ser encaminhadas e educadas a não abraçarem qualquer ideia ou opinião vaga. Suas identidades não devem ser formadas por séries de televisão, desenhos, YouTube, Instagran, Influenciadores digitais e outros. As bases educacionais de conteúdos sólidos precisam guiar as nossas crianças, jovens, e adolescentes.





 

Saiba quais as consequências do uso excessivo de tecnologia em crianças e adolescentes

https://www.youtube.com/watch?v=uVCRGWhnuFk


         Os pais precisam se preparar  para esta geração, ter os cinco sentidos em alerta, e a sensibilidade de enxergar os sinais que os filhos estão refletindo é importante, impedindo  algo que já está como uma semente ruim na mente dos filhos não cresçam (início de depressão, desânimo, transtornos, etc). Geralmente quando os pais identificam algum transtorno nos filhos, já se encontram em sintomas graves. Para uma criança ou adolescente se viciar em jogos ou redes sociais, eles passam horas em uso, com uma repetição diária de utilização. O que tem acontecido para os pais só consegue identificar quando já saiu do controle? - É difícil responder esta questão. Há quem diga que os pais precisam  trabalhar; a mãe é solteira, não tem ajuda paterna, ou vice versa; a fase adolescente é muito difícil; não pode mais dar uma palmada na criança, porque tem um estatuto que defende a criança e o adolescente, etc.


Você conhece seu filho?

https://www.youtube.com/watch?v=t5E1lbUzOMI


Bom, antes de qualquer opinião, nosso foco tem que ser na solução, de uma forma que diminua o vício das redes sociais por indivíduos cada vez mais jovens, diminuindo a porcentagem de depressão em crianças e transtornos em adolescentes. Gerar uma vida mais saudável emocionalmente, fisicamente e socialmente. Quem nunca ouviu os pais falarem: Na minha época não era assim? - Realmente as ferramentas das gerações passadas não casam com estas (sendo que algumas importantes  se salvam, mas estão sendo perdidas). Por isto a importância dos pais com filhos da geração Alfa, precisam buscar mais informações, construir princípios dentro de casa, e gerar nos filhos a importância do  convívio  com a família. Aprender mais sobre a importância da tecnologia, e usá-la como ferramenta de forma saudável na criação dos mesmos.

 


BIBLIOGRAFIA:



JANUS.NET. Redes sociais: Comunicação e mudança.<. https://repositorio.iscte-iul.pt/bitstream/10071/13383/1/pt_vol2_n1_art6.pdf> Acesso em: 27 de mai de 2022.


SCIELO. O uso intensivo da internet por crianças e adolescentes no contexto da COVID-19 e os riscos para violências autoinflingidas. <

https://www.scielosp.org/article/csc/2020.v25suppl1/2479-2486>.Acesso em: 27 de mai. 2022.


Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação. Dissertação: Identidade, Internet e Subjetivação. <https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/2111/1/22155_ulfp034789_tm.pdf>. Acesso em: 27 de mai. 2022.


SOPCOM. Crianças e Internet, riscos e oportunidades. Um desafio para a agenda de pesquisa nacional.

<https://www.researchgate.net/profile/Cristina-Ponte/publication/228863682_Criancas_e_Internet_riscos_e_oportunidades_Um_desafio_para_a_agenda_de_pesquisa_nacional/links/0deec51563f3aa5e0d000000/Criancas-e-Internet-riscos-e-oportunidades-Um-desafio-para-a-agenda-de-pesquisa-nacional.pdf>. Acesso em: 27 de mai. 2022.


MAIA, José. Saiba quais as consequências do uso excessivo de tecnologia em crianças e adolescentes. <https://www.youtube.com/watch?v=uVCRGWhnuFk>. Acessado em: 27 de mai. 2022.


 CORTELLA, Mario. Família, escola e educação. <https://www.youtube.com/watch?v=CuB8DDSGMNs>. acessado em: 27 mai. de 2022.

CORTELLA, Mario. Você conhece seu filho?. <https://www.youtube.com/watch?v=t5E1lbUzOMI>. Acesso em: 27 mai. 2022.

 

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