REDES SOCIAIS PODEM SER NOSSAS INIMIGAS

 

Disciplina: Redes Sociais e Virtuais

Nome: Camilla Matheus do Nascimento

Matrícula: 21202351 

Fonte: Google Imagens

As redes sociais, como mídias sociais, surgiram com os avanças da internet conectando pessoas com interesses comuns através da troca de mensagens, imagens, vídeos e áudios. Atualmente podemos encontrar diversas redes sociais, com intuitos diferentes que proporcionam interação entre as pessoas, as mais acessadas no momento são WhatsApp, Facebook, Tik Tok, Instagram, Twitter, YouTube e LinkedIn, cada uma dessas redes sociais, mesmo que semelhantes, propiciam uma experiência diferente, elas facilitam a comunicação, por meio das redes sociais, podemos encontrar novos e velhos amigos, se sentir mais próximos de pessoas que não encontramos há muito tempo, compartilhar nosso dia com pessoas, entre outras oportunidades, como empregos e desenvolvimento do próprio negócio. Entretanto, para algumas pessoas as redes sociais podem se tornar suas inimigas, as pessoas estarem conectas podem causar alguns malefícios a saúde mental, e por que isso ocorre, como as redes sociais podem afetar na saúde mental das pessoas?

 No momento atual, estamos a todo momento compartilhando acontecimentos de nossas vidas e visualizando o cotidiano de outras pessoas, esses compartilhamentos frequentemente causam reações nas pessoas, uma dessas reações é a comparação, acabamos que comparando nossa vida com a de outras pessoas e acaba causando alguns transtornos psicológicos, como ansiedade e depressão. Pesquisas realizadas pela instituição de saúde pública do Reino Unido, Royal Society for Public Health (RSPH), publicada pela Medley em 2019 apontam que “pelo menos um a cada seis jovens terá episódios de transtorno de ansiedade em algum momento de suas vidas”. Isso tudo só demonstram como estamos vulneráveis na utilização das redes sociais. No entanto, podemos dizer que o problema não está nas redes sociais e sim em como utilizamos elas.

 

Fonte: Google Imagens

COMPARAÇÃO

Antes mesmo do surgimento da internet, já tínhamos uma pressão da sociedade pela forma que nos portávamos e com a popularização das redes sociais se comparar com outras pessoas tem virado um hábito. São expostos a todo momento em nossos “feed” imagens que impactam em nossa saúde mental, por ver pessoas se divertindo, viajando, realizando sonhos e acabamos que transformamos esses tipos de postagens em comparação com a nossa vida.

Pensando nisso em 2019 o Instagram fez uma nova atualização, onde retirou os números de curtidas das postagens, como um dos motivos sendo não deixar que as pessoas foquem na comparação. 

“Não queremos que as pessoas sintam que estão em uma competição e nossa expectativa é entender se uma mudança desse tipo poderia ajudar as pessoas a focar menos nas curtidas e mais em contar suas histórias”

 O número de curtidas é uma das formas que nos faz comparar com nossos amigos e influenciadores digitais, buscando uma aprovação das pessoas.

                    

Fonte: Google Imagens

No entendo, as curtidas é só o começo de uma longa conversa, a medida tomada pelo Instagram de retirar as curtidas faz as pessoas focarem em outras formas de se comparar ou adquirir aprovação de terceiros, por exemplo, ficar assistindo outras pessoas acordar cedo, malhar, estudar, trabalhar e ter um "vida perfeita", afeta tanto quanto, o número de curtidas. Observar o outro ser produtivo e ficar frustrado por não conseguir fazer nem a metade do que outro faz, gera grandes transtornos a saúde mental das pessoas. 

O vídeo abaixo explica como as redes sociais afetam nosso cérebro.

Apesar das redes sociais  ser um lugar que ultimamente vem aumentando as causas de ansiedade e depressão, principalmente em crianças e jovens, ela utilizada de maneira não excessiva, com ponderação e cuidado para não cair da ânsia de necessidade de aprovação, pode ser um meio com grandes oportunidade para o desenvolvimento de carreira, marcas e negócios.

REFERÊNCIAS

FIDALGO, Jessica Marta Paiva. O impacto das redes sociais na saúde mental dos jovens. 2018. 55 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Medicina, Universidade de Lisboa, Lisboa, 2018. Disponível em: https://repositorio.ul.pt/handle/10451/42224. Acesso em: 27 maio 2022.

MEDLEY. AS REDES SOCIAIS ESTÃO TE FAZENDO BEM? VEJA O QUE A CIÊNCIA DIZ. Disponível em: https://www.medley.com.br/blog/saude-social/redes-sociais-fazem-bem-ou-mal. Acesso em: 26 maio 2022.

ORNA., Blog Tudo. Os números estão fazendo falta? 2019. Disponível em: https://comunidade.efeitoorna.com/blog/por-que-o-instagram-tirou-as-curtidas. Acesso em: 27 maio 2022.