O aumento do uso das redes
sociais durante a pandemia
De acordo com a GlobalWebIndex,
o Brasil é o segundo país que passa mais tempo nas redes sociais, os
brasileiros passam cerca de 225 minutos, enquanto as Filipinas em primeiro
lugar, tem uma média de 241 minutos por dia. A consultoria Kantar levantou dados
que revelam que o uso do Whatsapp, Facebook e Instagram aumentou 40% durante a
pandemia.
Uma pesquisa sobre o uso das tecnologias de
informação e comunicação nos domicílios brasileiros de 2017,
revelou o perfil do internauta brasileiro. De acordo com a pesquisa, o perfil é
mulher, entre 25 e 34 anos, classe C, moradora de área urbana e com ensino
médio completo. Nesta pesquisa foram entrevistadas 10.320 pessoas.
Com o aumento do uso das redes sociais
durante a pandemia, houve o aumento das doenças causadas pelo seu uso abusivo.
O site
acidadeon listou 6 doenças causadas pelo uso desenfreado da tecnologia, Síndrome
do Toque Fantasma, Nomofobia, Depressão, Problemas na Coluna, Perda auditiva e
insônia. Abaixo uma breve explicação sobre as doenças citadas e sua relação de
causa e efeito devido ao uso excessivo da tecnologia;
Síndrome do Toque Fantasma
Um dos primeiros a trabalhar
a temática foi o Dr. Larry Rosen, professor aposentado e ex-presidente do
Departamento de Psicologia da Universidade do Estado da Califórnia, nos Estados
Unidos. No livro iDisorder o especialista mostra que 70% dos usuários assíduos
já sentiram o aparelho de celular vibrar ou tocar sem nem ter recebido
notificações ou ligações.
Nomofobia
O termo foi utilizado pela primeira vez em
2008 em um artigo do UK Post Office para abreviar a expressão inglesa
“no-mobile”. Em português a expressão significa a ansiedade causa pelo
distanciamento do celular, por exemplo, devido à falta de bateria do aparelho.
As consequências da patologia são problemas de interação social e dificuldades
de se comunicar em público.
Depressão
A depressão por conta das redes
sociais acontece quando o usuário deposita a sua realização pessoal no número
de curtidas e quantidade de comentários recebidos nas publicações, devido a
essa atividade liberar hormônios positivos na corrente sanguínea. Recentemente,
uma pesquisa publicada na revista Cyberpsychology, Behavior, and Social
Networking comprova essa relação.
Problemas na Coluna
O ato de inclinar a cabeça para mexer no
celular pode colocar uma carga muito além da suportada pelo pescoço do usuário.
Um estudo publicado pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos
revelou que a coluna cervical aguenta no máximo seis quilos. Porém, dependendo
do posicionamento do pescoço para interagir com os dispositivos eletrônicos, é
aplicada uma carga de até 27 quilos.
Perda Auditiva
A interferência dos fones de
ouvido em casos de perda auditiva é acontece cada vez mais devido à alta
frequência utilizada pelos usuários. Inclusive, a Organização Mundial da Saúde
(OMS) emitiu um comunicado no qual metade dos jovens ao redor do mundo escutam
músicas em volumes prejudiciais aos tímpanos.
Insônia
O pensamento coletivo de que o
uso de forma despretensiosa de aparelhos eletrônicos faz a vontade de dormir
aparecer mais rápido é mito, pois a luz emitida pelos dispositivos faz com que
o organismo produza menos melatonina hormônio responsável pela regulação do sono.
Por isso especialistas recomendam predominância do escuro para a produção
do hormônio.
Além das doenças
citadas acima referente ao uso abusivo das redes sociais, os casos de suicídios
entres a adolescente e as crianças é o que mais cresce. Abaixo um relato;
“A faixa etária entre a
infância e a adolescência é a que mais cresce em número de suicídios
comparativamente com anos anteriores. Os casos são diversos. Uma criança de dez
anos se matou por não ter dinheiro para ir ao cinema. Outra porque não tinha um
celular como seus colegas. Outra sofreu bullying na escola. Outra porque não
gostava de sua própria aparência. Outra porque teve fotos íntimas de teor
sexual vazadas na internet. E outras tantas exatamente pelos mesmos motivos ou
por outros quaisquer. (CONTRERAS, 2019)”
Vedana
(2018) destaca
que mídias sociais, em razão da capacidade de compartilhamento e
interatividade, modificaram as formas de relacionamento entre jovens e
adolescentes. Quando é proporcionado, por meio dos sites e aplicativos o
ambiente de encontros entre os jovens vulneráveis, tornam-se fatores de riscos
para a saudade mental e o afloramento do comportamento suicida. Além disso, é encontrado
práticas suicidas em blogs e fóruns online.
“A
internet está sendo usada para tornar público o que é privado, como fotografias
postadas por terceiros ou mesmo pelo detentor da imagem, colocando a si mesmo
em uma situação de vulnerabilidade na rede social” (RIBEIRO, 2019). As redes sociais
possibilitam que seus membros tornem público suas opiniões e opiniões de
terceiros, fotografias e imagens diversas. E essas divulgações podem levar a
atividades violentes e de repressão.
Como prevenir a dependência das redes sociais?
O site Iberdrola,
traz algumas dicas de como evitar e prevenir este uso excessivo das redes sócias
que acaba desencadeando a dependência. Entre as mais eficientes estão;
Referências:
ON,
Acidade. Veja 6 doenças
ocasionadas pelo uso desenfreado da tecnologia. Disponível em:
https://www.acidadeon.com/campinas/onlist/NOT,0,0,1329028,veja+6+doencas+ocasionadas+pelo+uso+desenfreado+da+tecnologia.aspx.
Acesso em: 12 fev. 2022.
IBERDROLA. Veja 6
doenças ocasionadas pelo uso desenfreado da tecnologia. Disponível em:
https://www.iberdrola.com/compromisso-social/como-redes-sociais-afetam-jovens#:~:text=Ativar%20o%20modo%20silencioso%20do,de%20amigos%20nas%20redes%20sociais..
Acesso em: 12 fev. 2022.
PRIMEIRA.PAUTA. Veja 6
doenças ocasionadas pelo uso desenfreado da tecnologia.
Disponível em:
https://primeirapauta.ielusc.br/2020/12/15/tempo-em-redes-sociais-aumenta-40-na-pandemia/.
Acesso em: 12 fev. 2022.
ODRIOZOLA,
Amaia. Veja 6 doenças
ocasionadas pelo uso desenfreado da tecnologia. Disponível em:
https://exame.com/tecnologia/como-valvula-de-escape-na-quarentena-redes-sociais-crescem-no-mundo/.
Acesso em: 12 fev. 2022
BENCORP. Consumo
excessivo. Disponível em: https://bencorp.com.br/consumo-excessivo-de-midias-sociais-esta-ligado-a-doencas-mentais/.
Acesso em: 12 fev. 2022.
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