sábado, 17 de abril de 2021

Linkedin: A Rede Social que mudou as relações profissionais

 Com mais de 690 milhões de usuários em 200 países, o Linkedin se tornou nos últimos anos a maior rede social profissional - e mais influente no modo de se relacionar profissionalmente. O Brasil, inclusive, é o terceiro país com mais usuários na plataforma, ficando atrás apenas da Índia e dos Estados Unidos.



Movida pela missão de conectar profissionais do mundo todo, tornando-os mais produtivos e bem-sucedidos, o Linkedin além de estimular as conexões profissionais, se tornou referência em marketing Business to Business pela riqueza de seus dados - a mídia paga, inclusive, é uma das principais formas de monetização da rede social. Além disso, a plataforma também é um prato cheio para os recrutadores - seu grande número de usuários a tornou o maior banco de talentos do mundo.


A plataforma, que foi fundada em 2002, tomou grande tração nos últimos 10 anos - em pesquisas no Google Trend, é possível ver que as buscas pelo termo “Linkedin” triplicaram no período. Sua longevidade, incomum no meio das redes sociais, é atribuída a grande possibilidade de networking e negócios que o Linkedin abre espaço. Por exemplo, você aqui do Brasil pode facilmente conectar-se com pessoas e interagir com empresas do outro lado do mundo.


Influência no B2B



Segundo uma pesquisa publicada pelo Hubspot, o Linkedin é a segunda rede social mais usada por empresas Business to Business - empresas que vendem para outras empresas - como meio de Marketing, ficando atrás apenas do Facebook. Muito embora a rede social esteja em segundo lugar no ranking, sua riqueza de dados fornece um mundo de possibilidades que nenhuma outra rede gera para profissionais de marketing que trabalham prospectando oportunidades de outras empresas.


Essa riqueza se deve justamente ao fato de ser uma rede social profissional. Lá, como usuários, nós fornecemos dados como o lugar onde trabalhamos, cargo, estudo, cursos e por aí vai. No Linkedin, um profissional de mídia paga B2B tem as armas perfeitas para segmentar seus anúncios da melhor maneira possível de acordo com a sua persona. No Facebook, onde é difícil alguém expor seus dados profissionais, um profissional de marketing B2B dificilmente conseguiria segmentar suas campanhas com dados de cargo, empresa como o Linkedin possibilita.


A Mídia Paga, inclusive, é umas das formas de monetização da plataforma - e não é barato. Os custos para se investir em Marketing no Linkedin, são cerca de 4x maior do que em outras redes sociais. 


Fugindo um pouco da Mídia Paga e ainda falando de Business to Business, o Linkedin é a plataforma perfeita para empresas e profissionais de negócios fazerem networking.

O famoso Benchmarking - troca de boas práticas entre pessoas ou empresas - é muito estimulado na plataforma. É muito fácil conectar-se com empresas ou pessoas do mesmo ramo que o seu e se quiser, até de países diferentes. Se você souber usar a seu favor, a



O maior banco de talentos do mundo




Uma pesquisa publicada pela Jobvite, demonstra que 93% dos recrutadores buscam os perfis dos

candidatos no Linkedin. Essa é outra grande vertente da plataforma: com seus mais de 600 milhões

de usuários, ela acaba por ser o maior banco de talentos do mundo - e uma grande ferramenta de

trabalho para os recrutadores. 


A plataforma, além de permitir aos recrutadores a publicação de vagas, também é perfeita para os

recrutadores buscarem de forma ativa futuros talentos. Nela, é possível realizar buscas de candidatos

filtrando pela área de formação, empresa em que trabalham atualmente, cargos, cursos e até pelo o

que o candidato escreve em sua bio do perfil.


O chamado “Linkedin Recruiter” é uma outra forma de monetização da plataforma, um tipo de perfil

premium que os recrutadores podem pagar para alavancar seus resultados nas contratações.

O recurso oferece aos recrutadores filtros avançados de busca e ainda faz recomendações

automáticas de candidatos - tudo o que um recrutador quer, não é mesmo?

Ainda é possível que sejam enviadas mensagens em lote para inúmeros candidatos mesmo sem

ter suas informações de contato.


Um forte exemplo da eficácia da rede social para recrutadores é o case da Nestlé dos EUA,

que reduziu em 136% o tempo de fechamento de vagas com o uso do Linkedin. 


Como no Linkedin o perfil dos usuários é preenchido com suas experiências profissionais,

cursos realizados, formação profissional e ainda recomendações deixadas por colegas de trabalho,

a rede social acaba sendo um aliado ao recrutador na hora de triar os candidatos e conhecer ainda

mais sobre seu perfil profissional - todas as informações estão lá dispostas de forma pública e clara.

A plataforma, então, acaba beneficiando não só os recrutadores, mas quem busca emprego também

e sabe usar a plataforma como meio para isso.


Grande aliado para quem busca emprego


Como já falamos aqui, o Linkedin é um prato cheio para recrutadores em busca de novos talentos.

Da mesma forma, a plataforma é ideal para quem está em busca de uma oportunidade profissional - se os recrutadores estão lá, quem busca emprego também se beneficia disso. 


A rede social é inclusive uma grande aliada para quem busca emprego. Nela, é possível adicionar ao seu perfil uma tag de “estou em busca de emprego” que aparece apenas para recrutadores de empresas que visualizam o perfil. Os candidatos ainda podem procurar por vagas, optar por receber notificações de novas oportunidades disponíveis e ainda usar de filtros avançados para buscas vagas em empresas. Em tempos em que o home office ainda é muito presente, um candidato do Brasil pode buscar por empregos remotos de empresas da China, por exemplo. 


A conta premium para candidatos é outra forma de as empresas capitalizarem. Dados mostram que pessoas com o perfil premium são contratadas duas vezes mais rápido do que pessoas com o perfil tradicional. Nesse tipo de perfil, o usuário tem acesso a inúmeros cursos de diversas áreas profissionais, consegue visualizar quem visitou seu perfil e ainda fica destacado nos processos seletivos. 


O famoso Marketing Pessoal - aplicar estratégias de marketing para promover sua carreira profissional - também virou assunto nos últimos tempos, especialmente no Linkedin. Hoje, além de manter seu perfil na plataforma com os dados básicos sempre atualizados, criar uma estratégia de marketing pessoal também tem ficado em alta. Como é possível realizar publicações no feed da plataforma, muitos usuários a utilizam para divulgar seus cases de sucesso, boas práticas na sua área e conquistas profissionais - tudo acompanhado de um bom storytelling para causar engajamento.


Um grande case de Marketing Pessoal no Linkedin é o da redatora Ignez Therezinha Scotti. A senhora de 63 anos estava desempregada há mais de um ano e já havia enviado mais de 400 currículos para diversas empresas. Foi então que, com as esperanças no fim, fez uma publicação na rede social contando sobre a experiência e pedindo indicações de oportunidades. 


Para sua surpresa, sua publicação viralizou - ela recebeu mais de 100 mil curtidas e cerca de 2.500 compartilhamentos. Com a repercussão, mais de 40 empresas de diferentes setores entraram em contato com Ignez oferecendo oportunidades como redatora.

Depois de tantas ofertas, a senhorinha teve um final feliz e começou a trabalhar em uma Startup como Analista de Conteúdo.




Linkedin na pandemia


Em tempos de pandemia do coronavírus, em que o desemprego disparou em diversos países e

setores profissionais, a plataforma se consolidou como essencial para profissionais e empresas

ficarem atentos às tendências do mundo dos negócios, além de realizarem ricas conexões

profissionais. 


Com o distanciamento social e muitas pessoas trabalhando de forma remota, a rede social tem sido

palco de grandes eventos virtuais promovidos por empresas. Um levantamento feito pela própria

plataforma com 200 empresas, mostra que 85% dos usuários entrevistados participaram de webinars,

palestras ou outros eventos online no período. 


A plataforma ficou ainda mais benéfica para os candidatos em busca de emprego em meio a pandemia:

o Linkedin lançou nesse cenário o “Explorador de Carreiras”, uma funcionalidade que mostra aos

usuários cargos que se relacionam às suas habilidades e ainda recomenda novas habilidades para

desenvolver. Um verdadeiro motor de aprendizado contínuo! 


Referências:


https://www.hubspot.com/marketing-statistics


https://canaltech.com.br/redes-sociais/pesquisa-mostra-que-93-dos-recrutadores-buscam-candidatos-no-linkedin-1612/


https://business.linkedin.com/pt-br/talent-solutions/recruiter 


https://economia.estadao.com.br/noticias/sua-carreira,apos-viralizar-no-linkedin-redatora-de-63-anos-consegue-emprego-em-startup,70003582809

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