Análise de dados como vantagem competitiva : Como empresas e profissionais se destacam no mercado

 Análise de dados como vantagem competitiva : Como empresas e profissionais se destacam no mercado

Autor : Yago Hornung - Aluno do curso de Ciências Econômicas na Universidade Federal de Santa Catarina.

Fonte: Slideshare

Nos últimos anos, a humanidade tem criado e armazenado mais dados do que em todo período de sua existência. A taxa de crescimento da quantidade de dados que produzimos está em uma etapa exponencial. Em seu trabalho de conclusão de curso Empresas Orientadas a Dados e Análises: a tecnologia está a serviço da tomada de decisão?, David J. Soares observa pertinentemente que:

“A exponencialidade dos dados criados diariamente tem se imposto como um dos principais desafios enfrentados pelas organizações, na medida em que extrair informações relevantes para contribuir no processo de tomada de decisão, tanto do ponto de vista tecnológico (hardware, software e metodologias) quanto do de pessoas preparadas para extrair valor dos dados, tem exigido mudanças significativas nos modelos, processos e visão de negócios das mesmas (LOPES; SOARES, 2016). Se analisarmos apenas a quantidade de dados que são criados em apenas 60 segundos no mundo via as principais plataformas digitais, a tarefa pode parecer inviável: 46.200 posts são realizados no Instagram, 70.017 horas assistidas na Netflix, 342.000 apps são baixados no Google Play e Apple App Store, 452.000 tweets são enviados pelo Twitter, 3.5 milhões de pesquisas são realizadas no Google, 4.1 milhões de vídeos são vistos no YouTube, 16 milhões de mensagens de texto (SMS) e 156 milhões de emails são enviados (POPOMARONIS, 2017). (Soares, David José, 2017, p. 2). 

  Nesse cenário, estão incluídos todos os indivíduos e organizações, que necessitam, cada vez mais, conseguirem criar ferramentas e desenvolver habilidades para que se faça possível o uso contínuo dessa massa de dados. Empresas estrangeiras famosas como Google, Amazon e Netflix, bem como nacionais como IFood, TOTVS entre outras utilizam constantemente dados, das mais diversas maneiras, para alavancar seus produtos de modo a atingir o público correto e aumentar a eficiência de suas operações. Um grande exemplo prático de como isso é poderoso, embora muito recente, é a ascensão do marketing digital, que já caminhava a passos largos e hoje já substituiu praticamente todo o setor de marketing convencional das empresas que tem nas mídias digitais suas plataforma de vendas e marketing.

Existe uma simbiose necessária entre o colaborador e a empresa quando se trata de dados. O profissional é contratado para analisar os dados e em contrapartida a empresa deve fornecê-los de forma adequada. Essa relação organizacional é parte integral das estruturas organizacionais de grandes empresas, onde têm-se áreas de tecnologias específicas para a manutenção e organização dessa massa de dados (Data Engineers & Data Architects) de perfil geralmente mais técnico. Do outro lado desta relação, encontram-se os consumidores destes dados e é aqui onde a maior parte do público se encontra.

 Em algumas empresas, não se há mais um único time responsável por análises departamentais, e sim uma plataforma de dados interna que é capaz de provisionar os dados necessários para que as análises sejam feitas dentro de cada departamento. É nesse aspecto que me apego, pois é aqui onde nasce a necessidade de todo profissional inserido na nova economia digital desenvolver-se cada vez mais. 

Ferramentas de análise de dados como as linguagens de programação Python e R, bem como algumas ferramentas de fato, como Power BI, Tableau, QlikView, Data Studio entre outras são o novo Excel, pois experiência em alguma delas é um grande diferencial, independente da sua área de atuação : Do RH à Vendas, todos devem estar aptos a analisar dados.

Fonte: Slideshare

O estágio em que um profissional ou a empresa em que trabalha está, não importa e sim saber o que é necessário para avançar para o próximo. Como mencionado no início deste artigo, a capacidade de organizar dados de forma estruturada e escalável é um dos, se não, a principal vantagem competitiva do século no qual nos encontramos.

REFERÊNCIAS

SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia.  11.ed. SÃO Paulo: Martins Fontes, 2004.

ASSOCIAÇÃO BERASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR14724. Apresentação Gráfica. Rio de Janeiro, 2011.

Be more unicorn: using real-time data to drive continuous improvement in field service

SOARES, DAVID JOSE. Empresas orientadas a dados e análises: a tecnologia está a serviço da tomada de decisão? 2017