quarta-feira, 6 de junho de 2018

Tecnologia na Infância: Cada vez mais precoce

     
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Até pouco tempo atrás era difícil para os pais ou responsáveis dosarem o tempo ideal em que seus filhos permaneciam em frente a televisores ou videogames. Nos tempos modernos, agora acrescentam-se celulares, computadores, tablet, dentre outras tecnologias muito mais avançadas e que são de muito mais fácil acesso do que em tempos anteriores.
     Cada vez mais cedo, os pequenos possuem acesso a esses meios tecnológicos, e ai surge a pergunta: Qual o limite de recomendação para o uso dessas tecnologias?. 
    A Academia Americana de Pediatria lançou um documento em que tornou menos rígidas algumas orientações em relação a esse assunto. Por exemplo, antigamente recomendava-se o contato com o universo tecnológico somente após os 2 anos de idade, agora já é permitido a partir dos 18 meses, desde que conte sempre com a supervisão de responsáveis. Já para as crianças na faixa de 2 a 5 anos, recomenda-se o uso de tecnologias por apenas uma hora ao dia.








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     Em uma entrevista, Liubiana, que é presidente do Departamento de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento da SBP, faz a seguinte afirmação:“O ideal é que o contato com eletrônicos não aconteça antes dos 2 anos, sobretudo nas duas horas que antecedem o sono e durante as refeições”.

     Os impactos negativos do uso excessivo e tão prematuramente dessas tecnologias, não se limitam apenas a aspectos comportamentais e emocionais. Elas trazem junto consigo, o sedentarismo, um grande mal que aflige o nosso século,e  tem se tornado cada vez mais grave. Uma pesquisa feita pela Universidade Estadual de Campinas, revelou que entre 21 jovens, na faixa etária entre 8 e 12 anos, 14 deles não praticavam nenhum tipo de exercício físico.

     
   
                     Resultado de imagem para sedentarismo e tecnologia
“Quando perguntamos o que gostavam de fazer no final de semana, a maioria respondeu brincar com jogos eletrônicos”,afirma a pedagoga Ana Lúcia Meneghel, quem participou da pesquisa junto com os jovens, e ainda complementando que com toda certeza, isso levaria esses jovens a obesidade.
     Pode-se citar algumas consequências devido ao tempo abusivo em frente aos aparelhos tecnológicos:
  • Sedentarismo e ganho de peso
  • Dificuldade de aprendizado
  • Atrasos no desenvolvimento cognitivo
  • Sono prejudicado
  • Ansiedade
  • Hiperatividade
  • Problemas de concentração
  • Falta de noção de espaço 
  • Irritabilidade

   É necessário sim mudar essa realidade, e para isso é preciso que os adultos deem exemplos e limites, porque esperar que os pequenos simplesmente desapeguem dos aparelhos, é inútil. Como por exemplo, a criança não deve virar a noite em jogos no computador, se alimentar em frente a televisão, ou até mesmo deixar de comer para ficar mexendo em  tablets e smartphones. Os pais devem sempre supervisionar além do tempo, o que as crianças estão acessando e que conteúdos estão assistindo.
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    Além disso, aconselha-se que os responsáveis sempre conversem, e entrem em acordo com a criança, lhe propondo uma "troca", como por exemplo se ela não brincar em ambientes externos ou com jogos que não envolvam aparelhos tecnológicos, não poderá ter acesso aos celulares, TV, e  afins..







Referências: https://www.metropoles.com/vida-e-estilo/comportamento/aprenda-a-substituir-o-celular-das-criancas-por-brincadeiras-criativas
https://saude.abril.com.br/familia/tecnologia-na-infancia-qual-o-limite/



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