Aluno: Marcos Zanette Trevisol
Matrícula: 12203815
Disciplina: EGC 5019 - Ambientes Virtuais da Aprendizagem
A televisão é uma
importante forma de informar as pessoas, e vem fazendo isso desde que foi-se
procurando alternativas para desenvolvê-la no século XIX com cientistas
desenvolvendo conceitos matemáticos, químicos e físicos por volta dos anos
1840, passando por descobertas de que a substancia química Selênio teria um
papel importante na geração de energia luminosa em energia elétrica nos anos de
1873, com um escocês chamado John L. Baird montando um dos primeiros televisores
da história, passando por uma empresa americana, que foi onde conseguiram produzir
este tipo de produto em escala industrial, até chegar na Alemanha nazista, que
foi quando conseguiram fazer a primeira transmissão televisiva da história.
Com o passar do tempo
tiveram muitas modificações nos televisores, que começaram sendo televisores
enormes, com tubos enormes atrás, e com imagens que para época eram inovadoras,
mas muito antiquadas na comparação com os televisores de hoje, que conseguiram
uma disrupção a partir dos anos 2000, com a criação de televisores planos, com
imagens quase semelhantes ao olhar humano, ou até mesmo com imagens em terceira
dimensão, algo que pareceria inimaginável ao alcance do ser humano.
Junta-se a isso, com a
disseminação de internet de alta velocidade para a maioria da população
mundial, isto tornou viável a possibilidade do consumo de programas televisivos
pela rede, com o desenvolvimento do streaming,
e criando algumas empresas que anteriormente seriam impossíveis de imaginar,
como por exemplo o Netflix, que é uma provedora global de filmes e séries de
televisão via internet, ou mais comumente chamado, via streaming, e isto fez com que as grandes empresas da área de
telecomunicação se reinventassem ao se verem obrigadas a fornecer este tipo de
serviço aos seus assinantes, disponibilizando acesso irrestrito aos conteúdos que
são transmitidos na televisão.
No entanto, quando o
Netflix lançou este seu serviço, poucas pessoas acreditaram no potencial deste
serviço, que também é chamado de Over-the-Top, mas uma pesquisa recente
realizada pelo Pew Research Center encontrou que 24% dos adultos americanos não
possuem TV a cabo ou via satélite, com cerca de dois terços daqueles que não
assinantes citam o conteúdo superior de serviços como Netflix, Amazon e Hulu
como o motivo. E junta-se a isso, na Alemanha e na Áustria houve uma ruptura na
maneira de realizar negócios envolvendo direitos televisivos, pois a empresa DAZN,
considerada o Netflix do esporte, conseguiu adquirir os direitos de transmissão
da UEFA Champions League para o período de 2018/2019 até 2020/2021, e assim, entregando
conteúdos audiovisuais distribuídos pela internet sem o envolvimento de grandes
difusões, como empresas de TV por assinatura.
Foi a primeira vez que
uma empresa de streaming detém os direitos ao vivo de uma competição deste
porte na Europa, ainda que a negociação tenha sido feita junto à Sky Alemanha,
que detém os direitos da Liga em território germânico e austríaco, e que pode
mudar totalmente a maneira de negociar contratos para a cessão de direitos
televisivos no mundo inteiro, pois as emissoras de televisão terão que cada vez
mais oferecer produtos diferentes, a preços acessíveis e de fácil acesso, e
ainda assim, conseguirem obter lucros para se manterem competitivas e continuar
girando a roda deste negócio.
Referências:
SOUSA, Rainer. A invenção da televisão. Disponível em:
<http://historiadomundo.uol.com.br/idade-contemporanea/a-invencao-da-televisao.htm>.
Acesso em: 19 jun. 2017.
COONS, Ted. OTT At a Tipping Point, Poised for Rapid Growth. Disponível em:
<http://www.streamingmedia.com/Articles/Editorial/Featured-Articles/OTT-At-a-Tipping-Point-Poised-for-Rapid-Growth-113176.aspx>.
Acesso em: 19 jun. 2017.
CASTANHEIRA, João Vítor. 'Netflix do esporte': empresa europeia adquire direitos da Champions
Legue. Disponível em:
<http://www.preparadopravaler.com.br/noticia/-netflix-do-esporte-empresa-europeia-adquire-direitos-da-champions-league_a22514/1>.
Acesso em: 19 jun. 2017.
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