Retirado do livro "Vai Lá e Faz", do autor Tiago Mattos. |
Retirado do livro "Vai Lá e Faz", do autor Tiago Mattos. |
Dois pontos são importantes para começarmos. Primeiramente, perceba que no gráfico acima a curvatura da curva que representa a evolução tecnológica da sociedade sempre aumenta ao longo do tempo. Em segundo lugar, na última mudança de era pela qual passamos passou a fazer com que essa curva aumentasse exponencialmente seu grau de curvatura, o que representa o rápido avanço tecnológico pelo qual estamos passando, e que vem cada vez mais se fazendo presente em diversas áreas de atuação, como medicina, logística, varejo, música e até mesmo no seu dia a dia como você pode perceber no vídeo abaixo.
Fato 1: não há como fugir da revolução digital e tecnológica que vivemos. Nem mesmo grandes empresas podem fugir disso. E apesar da maioria aplicar e se sair muito bem no campo da inovação técnica, com produtos e serviços bastante "fora da caixa", a grande maioria não consegue entender como aplicar a reinvenção no que diz respeito ao trabalho em si.
Fato 2: o trabalho como conhecemos hoje vai mudar. Está mudando, não tem como fugir. Os paradigmas aos quais estamos acostumados vão cair e novas formas de trabalho acabarão por criar novos trabalhos.
Não acredita?
Vamos começar pelo mais importante: as pessoas. A WGSN, uma das maiores empresas voltadas para pesquisas e antecipação de tendências mundiais, já liberou diversos reports sobre o perfil dessa nova geração que atende por Millenials, onde constatamos uma geração imensa que começa a dominar o mercado de trabalho e compartilha de valores e anseios como combinar a vida pessoal com a profissional, sem perder em nenhuma das duas, explorar o mundo e o que ele tem a oferecer, não ficar parado em um só lugar, diferente dos seus pais que, normalmente, fizeram carreira em uma empresa só durante toda a sua vida, além da busca forte e constante sobre um propósito maior, um lugar, emprego, vida em que possam fazer a diferença no mundo de alguma forma.
Se você ainda está duvidando, dá uma olhada nesse link aqui.
Dessa forma, vamos ao segundo ponto: essa galera nova e "diferentona" quer trabalhar de um jeito diferente. E também quer trabalhos diferentes.
Não é a toa que negócios disruptivos como o NuBank vem crescendo em número e tamanho.
No que diz respeito a forma como as coisas vão acontecer durante o trabalho no futuro podemos destacar alguns pontos.
Ponto 1: você não precisa mais estar presencialmente em uma empresa para trabalhar nela.
O "cargo" de freelancer não é novidade no mercado de trabalho, entretanto ele está bastante ligado a áreas de atuação como design e programação. Mas é incontestável que, cada vez mais, o relacionamento empregado-empregador tem se tornado menos burocrático e controlador e mais dinâmico e empoderador. Modelos de gestão por projetos, onde os indivíduos se tornam donos do trabalho que estão executando, muitas vezes participando como donos "reais" através de sistemas de sociedade e participação nos lucros, empoderam essa nova leva de trabalhadores, que torna-se, de verdade, o "CEO" do seu trabalho. Podemos citar diversas empresas que trabalham como market place para freelancers, como a Crew, SpeedLancer e a 99desing que estão mais ligadas a design e programação, mas diversas áreas antes limitadas a grandes empresas de consultoria em negócios já estão sendo dominadas por plataformas como UpWork, TopTal e Catalant.
Além disso, grandes plataformas de gestão de equipes ganham muita força uma vez que mesmo empresas que resistem a mudanças mais bruscas entendem que o trabalho realizado é mais importante do que as horas marcadas no cartão de ponto. Com isso, surgem e crescem empresas como o Wrike, SocialBase, dentre outros.
Ponto 2: muitas profissões que conhecemos hoje vão morrer, e com isso, novas, que nem imaginamos, vão nascer.
Nos Estados Unidos já temos Inteligencias Artificiais que prometem acabar com o trabalho feito por grandes firmas de advocacia, como podemos ver nesse link aqui. Isso sem falar na Gigafactory da Tesla que tem a grande pretensão de operar completamente sozinha sem a ajuda de meros seres humanos, onde o trabalho será todo feito por robôs.
Com isso, o design surge como uma carreira muito forte, mas não apenas o design gráfico ou industrial como conhecemos, mas sim o design de negócios, de experiências, de serviços, etc. Por ser um trabalho muito mais "estratégico" do que "operacional", muitas profissões exigirão o pensamento de designer para sobreviverem ou se reinventarem. Aqui nesse link você pode ver os mais importantes trabalho de design do futuro. Mas o futuro não se limita apenas ao design. Sustentabilidade, medicina, gestão de pessoas, todas essas áreas aparecem como grandes apostas para novas carreiras no futuro como você pode ver aqui nessa reportagem.
Sim, o mundo está (e vai continuar por um bom tempo) mudando. Cada vez mais rápido. E cabe a nós acompanharmos o ritmo.
Autor: Guilherme Dutra Guedes
http://assets.perestroika.com.br.s3.amazonaws.com/vlef/vlef.pdf
http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/como-a-mobilidade-e-internet-das-coisas-afetam-a-logistica/113213/
http://ofuturodascoisas.com/10-inovacoes-e-tecnologias-que-avancaram-medicina-em-2015/
https://www.tecmundo.com.br/musica/45704-como-a-tecnologia-transformou-a-industria-da-musica.htm
http://www.bridgeconsulting.com.br/wp-content/uploads/2016/07/iot.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=2KpLHdAURGo
http://www.proxxima.com.br/home/proxxima/noticias/2016/03/16/sete-coisas-que-voc-precisa-saber-sobre-os-millennials.html
http://exame.abril.com.br/carreira/20-profissoes-do-e-com-futuro-segundo-especialistas/
https://www.fastcodesign.com/3054433/the-most-important-design-jobs-of-the-future
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