Manifestações Políticas nas Redes Sociais
Aline Isabel Fonseca
13201177
Ambientes Virtuais de aprendizagem
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Ambientes Virtuais de aprendizagem
Por um tempo as ações populares eram organizadas
geralmente por movimentos estudantis, algumas das organizações: União Nacional dos
Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e
Diretório Central dos Estudantes (DCE). A
comunicação era feita através destes, proporcionando importante mobilização social.
Hoje
em dia qualquer pessoa que possui alguma rede social, é comum se deparar
com publicação sobre os acontecimentos políticos no país, pessoas pró e contra governo
querem mostrar suas insatisfações. Grande parte dos movimentos são organizados
por manifestantes através das redes sociais pelos compartilhamentos do
Facebook, Twitter e Youtube, a indignação das pessoas gera discórdias e
disputas. A internet tem importante influencia e permite que a notícia chegue de
forma rápida a todos os grupos, podendo ser transmito informações que não são
divulgadas nas mídias.
As redes sociais têm um forte alcance, torna-se um ponto de encontro que consegue reunir grande número de pessoas com os mesmos objetivos, através de eventos, vídeos, imagens e hashtags compartilhadas, à comunicação de manifestações e protestos que irão acontecer em determinado local, dia e hora, esses movimentos sociais levam as pessoas para as ruas.
E não
é somente os manifestantes que se comunicam através da internet, os políticos e
autoridades também fazem pronunciamentos, como fez o Juiz Sérgio Moro através
do Facebook, é possível ver no site O Globo.
- Outros movimentos através das redes sociais:
O
fenômeno conhecido como “Primavera Árabe” é uma onda de protestos e
manifestações que ocorrem contra os governos do oriente médio e no norte da
África desde o final de 2010. O movimento foi as ruas de forma intensa
reivindicando a crise econômica e a falta de democracia, é graças as postagens
nas redes que alguns países ocidentais ficaram sabendo dos acontecimentos, pois
o acesso da imprensa internacional nesses locais era muito restrito.
O
número de usuários do Facebook aumentou na Tunísia, no mesmo período em que
ocorriam os protestos entre novembro de 2010 e janeiro de 2011, segundo alguns
estudos em um pequeno período mais de 200 mil novas contas foram cadastradas.
O Twitter também teve grande impacto, no dia
em que Zine el Abidine Ben Ali renunciou e fugiu para a Arábia Saudita, a rede
chegou ao auge de acessos pelos tunisianos. Foi o poder das redes sociais que alcançaram
e mobilizaram diversos países orientais e ocidentais através das hashtag mais
mencionadas no momento, #protest; #Egypt e #Yemen.
Referências:
BORGES,
Thassio. Redes sociais foram o combustível para as revoluções no mundo árabe. Opera Mundi. Jan/2012. Disponível em: <http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/18943/redes+sociais+foram+o+combustivel+para+as+revolucoes+no+mundo+arabe.shtml>. Acesso em 28 maio 2017.
On Marketing Digital. O papel das
redes sociais como fio condutor das manifestações no Brasil. Jun/2013.
Disponível em: <http://www.onmarketing.digital/noticias/o-papel-das-redes-sociais-como-fio-condutor-das-manifestacoes-no-brasil/>. Acesso
em 28 maio 2017.
RIBEIRO, Paulo Silvino. "As últimas
manifestações políticas no Brasil: vamos conseguir?". Brasil Escola. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/as-ultimas-manifestacoes-politicas-no-brasil-vamos-conseguir.htm>.
Acesso em 30 maio 2017.
GONZALES, Rafael. As redes sociais influenciam as
manifestações? A Tribuna. Mar/2016. Disponível em: <http://blogs.atribuna.com.br/blogredessociais/2016/03/manifestacoes-masp-governo/>. Acesso
em 30 maio 2017.
Bamboo Agência Digital. A importância das redes sociais nas manifestações.
Jun/2013. Disponível em: < https://www.agenciabamboo.com.br/a-importancia-das-redes-sociais-nas-manifestacoes/>. Acesso
em 28 maio 2017.
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