terça-feira, 6 de junho de 2017

Manifestações Políticas nas Redes Sociais

Manifestações Políticas nas Redes Sociais

Aline Isabel Fonseca
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Por um tempo as ações populares eram organizadas geralmente por movimentos estudantis, algumas das organizações: União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e Diretório Central dos Estudantes (DCE). A comunicação era feita através destes, proporcionando importante mobilização social. 

Hoje em dia qualquer pessoa que possui alguma rede social,  é comum se deparar com publicação sobre os acontecimentos políticos no país, pessoas pró e contra governo querem mostrar suas insatisfações. Grande parte dos movimentos são organizados por manifestantes através das redes sociais pelos compartilhamentos do Facebook, Twitter e Youtube, a indignação das pessoas gera discórdias e disputas. A internet tem importante influencia e permite que a notícia chegue de forma rápida a todos os grupos, podendo ser transmito informações que não são divulgadas nas mídias.  

As redes sociais têm um forte alcance, torna-se um ponto de encontro que consegue reunir grande número de pessoas com os mesmos objetivos, através de eventos, vídeos, imagens e hashtags compartilhadas, à comunicação de manifestações e protestos que irão acontecer em determinado local, dia e hora, esses movimentos sociais levam as pessoas para as ruas. 



E não é somente os manifestantes que se comunicam através da internet, os políticos e autoridades também fazem pronunciamentos, como fez o Juiz Sérgio Moro através do Facebook, é possível ver no site O Globo.

  • Outros movimentos através das redes sociais:

     O fenômeno conhecido como “Primavera Árabe” é uma onda de protestos e manifestações que ocorrem contra os governos do oriente médio e no norte da África desde o final de 2010. O movimento foi as ruas de forma intensa reivindicando a crise econômica e a falta de democracia, é graças as postagens nas redes que alguns países ocidentais ficaram sabendo dos acontecimentos, pois o acesso da imprensa internacional nesses locais era muito restrito.


   O número de usuários do Facebook aumentou na Tunísia, no mesmo período em que ocorriam os protestos entre novembro de 2010 e janeiro de 2011, segundo alguns estudos em um pequeno período mais de 200 mil novas contas foram cadastradas.


O Twitter também teve grande impacto, no dia em que Zine el Abidine Ben Ali renunciou e fugiu para a Arábia Saudita, a rede chegou ao auge de acessos pelos tunisianos. Foi o poder das redes sociais que alcançaram e mobilizaram diversos países orientais e ocidentais através das hashtag mais mencionadas no momento, #protest; #Egypt e #Yemen.







Referências:


BORGES, Thassio. Redes sociais foram o combustível para as revoluções no mundo árabe. Opera Mundi. Jan/2012. Disponível em: <http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/18943/redes+sociais+foram+o+combustivel+para+as+revolucoes+no+mundo+arabe.shtml>. Acesso em 28 maio 2017.

On Marketing Digital. O papel das redes sociais como fio condutor das manifestações no Brasil. Jun/2013. Disponível em: <http://www.onmarketing.digital/noticias/o-papel-das-redes-sociais-como-fio-condutor-das-manifestacoes-no-brasil/>. Acesso em 28 maio 2017.

RIBEIRO, Paulo Silvino. "As últimas manifestações políticas no Brasil: vamos conseguir?". Brasil Escola. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/as-ultimas-manifestacoes-politicas-no-brasil-vamos-conseguir.htm>. Acesso em 30 maio 2017.

GONZALES, Rafael. As redes sociais influenciam as manifestações? A Tribuna. Mar/2016. Disponível em: <http://blogs.atribuna.com.br/blogredessociais/2016/03/manifestacoes-masp-governo/>. Acesso em 30 maio 2017.

Bamboo Agência Digital. A importância das redes sociais nas manifestações. Jun/2013. Disponível em: < https://www.agenciabamboo.com.br/a-importancia-das-redes-sociais-nas-manifestacoes/>. Acesso em 28 maio 2017.




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