Você já parou para pensar como é o sistema educacional? E como o método de ensino pouco progrediu com o passar dos anos?
O mundo vive em constantes mudanças e evoluções, porém enquanto essas mudanças acontecem, o sistema educacional continua estagnado e parecido com o que era há mais de 100 anos (CONQUER, 2016). Essa estrutura de educação, de acordo com Robinson (2001), surgiu para suprir a demanda da mão-de-obra das fábricas de linhas de montagem, durante a Revolução Industrial, por isso as salas de aulas possuem tanta semelhança com um chão de fábrica, com cadeira enfileiradas, todos fazendo o mesmo dever, de modo linear, sendo massivo e repetitivo. É necessário sentar nas carteiras, abrir o caderno, olhar para frente, ouvir o professor falar e copiar o que é passado, sem nenhum questionamento; sem contar que as provas são feitas para o aluno decorar o conteúdo. Abaixo, a reprodução de uma sala de aula do séc XVIII. Você nota alguma diferença com as de hoje em dia?
Será que este é o método de ensino que o mundo precisa? Com o avanço da tecnologia, inteligência artificial, onipresença da internet, decorar a informação não importa, o que importa é o que você faz com ela (BERNAR, 2016).
O mundo vive em constantes mudanças e evoluções, porém enquanto essas mudanças acontecem, o sistema educacional continua estagnado e parecido com o que era há mais de 100 anos (CONQUER, 2016). Essa estrutura de educação, de acordo com Robinson (2001), surgiu para suprir a demanda da mão-de-obra das fábricas de linhas de montagem, durante a Revolução Industrial, por isso as salas de aulas possuem tanta semelhança com um chão de fábrica, com cadeira enfileiradas, todos fazendo o mesmo dever, de modo linear, sendo massivo e repetitivo. É necessário sentar nas carteiras, abrir o caderno, olhar para frente, ouvir o professor falar e copiar o que é passado, sem nenhum questionamento; sem contar que as provas são feitas para o aluno decorar o conteúdo. Abaixo, a reprodução de uma sala de aula do séc XVIII. Você nota alguma diferença com as de hoje em dia?
Fonte: https://medium.com/@lucasbernar/o-que-aprendi-quando-tirei-0-7-em-uma-prova-c80226c63002
Será que este é o método de ensino que o mundo precisa? Com o avanço da tecnologia, inteligência artificial, onipresença da internet, decorar a informação não importa, o que importa é o que você faz com ela (BERNAR, 2016).
Por conta da urgência de uma revolução no método de ensino atual, segue 5 tendências para a educação do futuro:
1) As salas de aula deverão ter como objetivo a prática, ao invés de somente a teoria: O aluno deverá ser exposto a prática através de projetos para adquirir domínio da técnica e também desenvolvendo noções de organização, trabalho em equipe e liderança. O sistema de avaliação seguirá a mesma linha, ocorrendo a partir da realização de projetos reais, no qual o aluno colocará a mão na massa, saindo da decoreba que ocorre atualmente (Conquer, 2016). Um exemplo de escola que prima pela prática é a Hyper Island, que inclusive possui uma sede em São Paulo, e oferece cursos de inovação digital em negócios com uma filosofia de ensino no aprendizado prático, onde seus alunos trabalham em casos reais do mercado para desenvolver habilidades para o crescimento profissional e a criatividade (CONQUER, 2016). No vídeo a seguir é possível acompanhar o cotidiano de um aluno da Hyper Island:
Para conhecer outras escolas inovadoras, é
só acessar o link: http://escolaconquer.com.br/5-escolas-inovadoras-para-quem-busca-crescimento-profissional/
2) O uso dos ambientes virtuais de aprendizagem: Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem são mecanismos eletrônicos online que permitem a veiculação de conteúdos, interação, comunicação e colaboração entre os atores do processo de ensino-aprendizagem. São ferramentas acessíveis pela internet que estão presentes em cursos nas modalidades semi-presenciais e à distância, por exemplo, permitindo a montagem de cursos com os conteúdos a serem aprendidos. Nesses ambientes, a tecnologia é apenas um meio, pois a ênfase deve estar no conteúdo pedagógico e no desenvolvimento do processo educativo. Desta forma, o processo de aprendizagem tem potencial para tornar-se mais ativo, dinâmico e personalizado por meio dos AVAs. Porém, a qualidade do desse processo depende do envolvimento do aprendiz, da proposta pedagógica, dos materiais veiculados, da estrutura e qualidade de professores, tutores, monitores e equipe técnica, assim como das ferramentas e recursos tecnológicos utilizados no ambiente (PEREIRA et al., 2016).
3) Aula invertida ou flipped learning: Sua proposta é prover aulas menos expositivas, mais produtivas e participativas, capazes de engajar os alunos no conteúdo e melhor utilizar o tempo e conhecimento do professor. Ao inverter esse modelo e fazer com que o aluno assista às aulas fora do ambiente da escola ou universidade, há um aumento na presença e participação em sala de aula (PAIVA, 2016). Nesse sistema o papel do professor muda, ele passa de um simples repassador de informações para um gestor de processos ricos de aprendizagens significativas. A tecnologia surge como suporte para que os estudantes acessem conteúdos e informações antes das aulas, fazendo com que os alunos se envolvam mais com seu material de estudo, para depois, durante as aulas, tirar as dúvidas, surgir discussões, fazer dinâmicas em grupo, com o professor como mediador (GOCONQR, 2016; MORAN, 2014).
Sala de aula invertida. Fonte: Google
Educator.
4) Gamificação: Um dos grandes desafios na educação é como motivar pedagogicamente os estudantes. A Gamificação surge nessa esfera para despertar interesse, aumentar a participação, desenvolver criatividade e autonomia, promover diálogo e resolver situações-problema. Este método de aprendizagem usa elementos dos jogos de forma a engajar pessoas para atingir um objetivo. Para fazer uso da Gamificação, o educador pode trazer jogos prontos ou aplicar dinâmicas com a turma através de missões ou desafios (LORENZONI, 2016). O uso de jogos de tabuleiro, de jogos digitais e de ambientes mais lúdicos são abordagens mais divertidas que podem ser muito eficientes para engajar alunos e professores. Brincar, entra aqui, como uma ferramenta poderosa de aprendizagem e de criatividade (FURIA, 2016).
5) Ensino integrado com a realidade do mundo: As disciplinas são ensinadas de forma integrada com os problemas reais vivenciados pela comunidade. Existe uma integração entre os conteúdos ensinados do currículo tradicional a partir do ensino focado em serviços, baseado em problemas e projetos. Essa metodologia permite promover aos estudantes maior senso de cidadania, solidariedade, compartilhamento e humanidade, além de trazer uma consciência mais sustentável. Desta forma, aproximando a teoria com a prática e a escola com o mundo real, a experiência de aprender tem maior sentido (FURIA, 2016). Como exemplo disso, pode-se citar a escola Montpelier High School, que tem o ensino baseado em serviço. Um dos projetos da escola é voltado para a produção de alimentos e sustentabilidade, como mostrado abaixo:
REFERÊNCIAS:
BERNAR, Lucas. O que aprendi quando tirei 0,7 em uma prova. 2016. Disponível em: <https://medium.com/@lucasbernar/o-que-aprendi-quando-tirei-0-7-em-uma-prova-c80226c63002>. Acesso em: 17 jun. 2017.
CONQUER. 6 Tendências para o futuro da educação. 2016. Disponível em: <http://escolaconquer.com.br/6-tendencias-para-o-futuro-da-educacao/>. Acesso em: 17 jun. 2017.
FURIA, Fernanda. 6 tendências na educação para 2016. 2016. Disponível em: <http://www.playground-inovacao.com.br/6-tendencias-na-educacao-para-2016/>. Acesso em: 17 jun. 2017.
GOCONQR. Sala de aula invertida. 2016. Disponível em: <https://www.goconqr.com/pt-BR/ensinar/sala-de-aula-invertida/> Acesso em: 17 jun. 2017.
LORENZONI, Marcela. Gamificação: O que é e como pode transformar a aprendizagem. 2016. Disponível em: <http://info.geekie.com.br/gamificacao/> Acesso em: 17 jun. 2017.
MORAN, José. Educação do futuro. 2014. Disponível em: <https://www.goconqr.com/pt-BR/examtime/blog/educacao-futuro/>. Acesso em: 17 jun. 2017.
PAIVA, Thais. Como funciona a sala de aula invertida?. 2015. Dispoível em: <http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/como-funciona-a-sala-de-aula-invertida/>. Acesso em: 17 jun. 2017.
SENNA, Viviane. Modelo de escola atual parou no século 19. 2015. Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/06/150525_viviane_senna_ru>. Acesso em: 17 jun. 2017.
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