segunda-feira, 16 de agosto de 2021

As Redes Sociais e a Educação

 A pandemia causada pela Covid-19 e seus impactos nas diferentes áreas da vida cotidiana também ressaltou a importância do uso e acesso às tecnologias. Para muitos elas foram os companheiros diante do isolamento social e permitiu que o trabalho e o estudo em diferentes setores continuasse apesar da nova situação imposta.


Através da tecnologia o ensino pode continuar a ser ofertado, mas revelou grandes desafios a professores, estudantes e responsáveis, mostrando a importância de se apropriar do conhecimento tecnológico disponível e também a garantia do acesso a esses meios.


De uma hora para outra alternativas que antes poderiam não ser muito utilizadas, tornaram-se o único viés de comunicação entre o ensino e o aprendizado. Sendo assim medidas começaram a ser adotadas a fim de reduzir o prejuízo educacional e a preservação do direito à educação.


Em pesquisa realizada pela Fundação Carlos Chagas(FCC), ainda  no início da pandemia na busca de entender sobre a educação escolar nesse novo “normal” na visão dos professores da educação básica, havia uma grande preocupação dos docentes em organizar o tempo com seus estudantes para garantir o conteúdo das disciplinas e dentre as estratégias utilizadas ressalta-se o uso de materiais digitais via redes sociais, como: E-mail, WhatsApp, plataformas educacionais em todas modalidades de ensino.


O  quadro da sala de aula foi substituído pelas telas, onde materiais tornaram-se quase que por completo digitais, enviados por redes sociais, e também acessados pelos materiais já disponíveis nas Secretarias de Educação, vídeo aulas gravadas e também ao vivo.



Na educação superior a adaptação também se fez presente, apesar de já ser realidade em muitas universidades o ensino a distância, aquelas de ensino presencial precisaram se adequar por completo. Como exemplo, podemos citar a própria Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que mesmo possuindo alguns cursos disponíveis em EAD não estava preparada para uma realidade 100% remota.


Como consequência, foram necessários alguns meses de reuniões e construção de estratégias entre professores e também estudantes para realizar um planejamento que abrangesse a maior parte dos estudantes, garantindo o direito de todos à educação e o acesso a ela, bem como preparar professores e estudantes para o uso das tecnologias.


Algumas redes tornaram-se indispensáveis para comunicação e formação, como por exemplo, o moodle acadêmico através dos fóruns, materiais disponibilizados, avaliações realizadas dentro dele e interações. Outras redes como o próprio e-mail e whatsApp passaram a ser utilizados como grupos para discussão, agenda e trocas nas mais diferentes abrangências.


No decorrer da pandemia, as lives no Youtube, Instagram e Facebook, bem como em outras ferramentas, tornaram-se um grande símbolo de aproximação e comunicação entre as pessoas, mostrando seu potencial e grande alcance. Elas também passaram a ser utilizadas (mais do que já eram) no âmbito educacional e assim muitas palestras e formação foram ofertadas através delas.


Neste cenário tão diferente, as instituições que já estavam mais adaptadas com as plataformas digitais e, em especial, as redes sociais, conseguiram de certa forma uma vantagem em relação a outras instituições que não tinham nenhum ou pouco processos estabelecidos nesses meios.


As redes sociais são espaços de conversação e interação que possuem ferramentas que potencializam o alcance e a relevância do conhecimento. Por serem espaços de comunicação de grande alcance e participação, elas potencializam o acesso à informação e aos debates, segundo matéria publicada por Bruna Nadir na Fonte Criativa. Por meio das redes, crianças e jovens têm a oportunidade de aprender, conhecer a sociedade e conviver com diferentes opiniões, algo fundamental para uma formação crítica e construção de posicionamento.


O grande desafio que ainda se faz presente é o investimento numa educação digital, para que o uso da internet seja ético e as informações veiculadas sejam absorvidas de forma crítica e reflexiva e assim possamos usufruir das mais diferentes possibilidades de educação, comunicação, produção e disseminação do conhecimento, bem como diz Mayra Malavé na matéria O papel das redes sociais na pandemia no site da Instituição Fernandes Figueira (IFF).



Acadêmico: Gabriel Guitel dos Santos

Matrícula: 16206233

Disciplina: Redes Sociais e Virtuais

Professor: Márcio Vieira de Souza




Referências:

FCC. Fundação Carlos Chagas. Educação escolar em tempos de pandemia: Informe nº 1. São Paulo, 2020. Disponível em: https://www.fcc.org.br/fcc/educacao-pesquisa/educacao-escolar-em-tempos-de-pandemia-informe-n-1 . Acesso em: 16 ago. 2021.


Pandemia, Escolas e Redes Sociais. Fonte Criativa, 18 set. 2020. Disponível em: https://www.fontecriativa.com.br/post/pandemia-escolas-e-redes-sociais . Acesso em: 16 ago. 2021.


O papel das redes sociais durante a pandemia. IFF/Fiocruz, 18 mai. 2020 disponível em: http://www.iff.fiocruz.br/index.php/8-noticias/675-papel-redes-sociais . Acesso em: 16 ago. 2021.




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