REFLEXÕES SOBRE A NOVA EDUCAÇÃO DIGITAL E SEUS EFEITOS SOB UMA PERSPECTIVA MICROECONOMICA E SCHUMPETERIANA.
Arthur da Silva Borba
1. INTRODUÇÃO
Inquestionavelmente estamos vivendo uma nova revolução, a Revolução Digital, que está nos levando a uma nova era: a Era Digital. Os impactos das tecnologias digitais em nossa vida são sem precedentes na história da humanidade, pois, diferentemente de qualquer outra revolução tecnológica do passado, a atual tem causado uma modificação acentuada da velocidade da informação e desenvolvimento tecnológico, acelerando em um ritmo vertiginoso o ambiente em que vivemos. Essa aceleração tem causado efeitos profundos na sociedade e na educação, e está nos levando para a Era do crescimento exponencial¸ conforme Ray Kurzweil, um dos principais cientistas do nosso tempo. Segundo ele, “no século XXI não teremos 100 anos de progresso, mas 20 mil, por conta do crescimento exponencial”. (GABRIEL, 2013)
Esse texto se embasa, em grande medida, na vivência deste
que vos escreve, pois devido a uma intensa reversão às aulas presenciais –
salvo algumas exceções – e a minha petulância em não seguir àquilo que
terceiros determinam como o que deve ser estudado, acabei me tornando um
assíduo consumidor de conteúdo online, um autodidata por consequência. O resto do
artigo será construído a partir de concepções econômicas, principalmente
aquelas voltadas à inovação e precificação. Isso, por sua vez, colocado na
forma de um esforço intelectual de reflexão alicerçado na teoria econômica. A
motivação desse pequeno texto adveio da necessidade de se prognosticar os
possíveis caminhos que a educação pode tomar diante da revolução digital. Para
além das práticas pedagógicas, devemos nos ater às próprias capacidades de
sobrevivências dos métodos tradicionais de ensino frente às novas realidades de
custo e mercado, isto é, salvo as questões pedagógicas, é importante
apreciarmos as capacidades de continuidade das instituições tradicionais dentro
do contexto capitalista.
Posto isso, discutirei a trajetória da educação até o tempo
presente, mas sempre pelo ponto de vista econômico, e, por fim, versarei sobre
possíveis caminhos que a educação pode tomar no futuro próximo.
2. DESENVOLVIMENTO
Desde a difusão da internet, em especial a banda larga,
catalisada por plataformas como o Youtube, a educação online vem crescendo
exponencialmente no cenário nacional e internacional. O começo dos vídeos
online foi épico; muitas pessoas colocaram a cara na internet explorando, até
então, o desconhecido. Os “inovadores”[1],
com seus vídeos amadores e com pouco ou nenhum investimento, conseguiram
rapidamente fama, prestígio e dinheiro. Essa foi a primeira fase da onda
inovadora da educação digital, no sentido de Schumpeter[2].
As pessoas, por sua vez, em geral jovens, passaram a recorrer cada vez mais à
internet para o esclarecimento de dúvidas, curiosidades e entretenimento; foram
muitos os canais que souberam produzir, desde o início, um conteúdo educativo,
mas que não fosse passado nos moldes tradicionais, esses canais são um misto de
entretenimento e educação.
Em vista do sucesso dos primeiros produtores de vídeos e impulsionados pela Externalidade de Rede[3], qualidade intrínseca do Youtube ou de plataformas semelhantes, até mesmo para os MOOCs, milhares de pessoas se lançaram na rede, produzindo conteúdo educacional e de entretenimento. De efeito, o espaço de cada produtor passou a ser mais disputado, o que elevou a uma necessidade de diferenciação do produto (vídeo), e, por consequência, do investimento necessário. Isso levou a um explosivo aumento da qualidade dos vídeos, das plataformas, além de elevar o grau de profissionalismo e empresas participantes (como por exemplo Fatos Desconhecidos). Essa é a segunda fase da onda inovadora da educação digital, no sentido de Schumpeter – é claro. Note que, em contraste com a fase anterior, em que não havia um ímpeto profissional, a tendência dessa é a supressão do amadorismo em virtude do profissionalismo. De certa forma, os vídeos amadores tenderão a ficar cada vez mais amontoados na periferia do sistema, mas, ainda sim, cumprindo um importante papel de pressão centrípeta. Isto é, ocorrem dois movimentos: (1) a insurgência de diversos vídeos em busca de posição de destaque, os quais portam um caráter tanto imitador quanto inovador, pressionando aqueles que já se estabeleceram de modo relevante, impondo-lhes, por sua vez, (2) uma constante necessidade de investimento, visando sempre a distinção do produto – fato que fortalece a Externalidade de Rede. Assim, a pressão centrípeta tem um papel chave de, cada vez mais, ir esgotando e, ao mesmo tempo, criando novas possibilidades de lucro. Mas, na margem, a tendência é ir esgotando as possibilidades de lucro, levando o sistema àquilo que Schumpeter apontou como a terceira fase do ciclo da inovação. Mas, antes de avançarmos mais na teoria do ciclo, creio que seja importante deixar claro alguns aspectos da segunda fase.
O elemento primordial da segunda fase, e do ciclo com um todo, é a diferenciação de produto[4], porque somente a partir dela há possibilidade de discriminação do mesmo e, portanto, precificação do material online. Do contrário, o preço do produto virtual será, por definição, igual a zero, visto que seu custo marginal é igual a zero[5]. Mesmo para aqueles produtores que não cobram diretamente pelo produto e que, portanto, apostam no espaço de publicidade para ganhar sua renda, acabam, entretanto, devido a quantidade de outros produtores fazendo o mesmo, obrigados a investir pesadamente em qualidade para terem visualizações suficientes - note que o vale mesmo para aqueles produtores que apostam em oferecer vídeos para públicos muito específicos (menor público e publicidade concentrada). A diferenciação do produto permite que a empresa pratique diversas estratégia de precificação, sendo a descriminação de preços[6] e a vinculação de produtos[7], somada os métodos indiretos via AdSense[8] - por exemplo-, as estratégias mais comuns do mundo online. Em virtude da importância desses 2 métodos de precificação e remuneração da educação online farei uma explanação mais aprofundada a seguir.
- Discriminação de preços:
As empresas que apresentam algum grau de poder monopólio são capazes de controlar a quantidade vendida por meio da escolha dos preços, ou seja, ao contrário do cenário competitivo onde as empresas são tomadoras de preços, nesse caso, as empresas são Price Makers(formadoras de preço). Dessa forma, as empresas tenderão a escolher o preço que maximiza o lucro dada a relação de elasticidade entre o preço e a quantidade -o poder de mercado-, quanto menor a elasticidade maior será e preço. No entanto, a firma monopolista sempre operará em um nível ineficiente de produção, porque ao valer-se da inelasticidade da demanda de seus bens acaba por colocar o mercado em uma situação em que haverá pessoas dispostas a pagar pela mercadoria um valor acima dos seus custos de produção - no caso qualquer valor acima de zero(VARIAN, 2015, p.480). Uma forma de contornar essa ineficiência e, ao mesmo tempo, apropriar-se de um maior excedente do consumidor, é por meio da estratégia de discriminação de preços. A base da discriminação de preços é o fato de que diferentes indivíduos e, por sua vez, diferentes grupos de indivíduos possuem diferentes elasticidades de demanda, de modo que esses indivíduos ou grupos atribuirão valores diferentes ao mesmo produto. Em vista disso, "Uma empresa que descrimina preços atribuirá, portanto, um preço mais baixo para o grupo sensível(mais elástico) ao preço e um preço mais elevado ao grupo relativamente insensível (menos elástico).Desse modo, ela maximiza seus lucro em termos gerais."(VARIAN, 2015, p.488)
Maximização de lucro e representação gráfica da discriminação de preços:
Para uma dada função de demanda linear: D(p) = 100-3p, sendo 100 igual o número de indivíduos e 3 a inclinação, a firma escolherá o preço que maximizará o lucro a partir da função receita: Max(p) Receita = D(p).P. Por meio do software Mathematica podemos reproduzir da seguinte maneira:
função demanda: de = 100 - 3 p;
Receita: re = de*p;
N[Maximize[re, p]]
{833.333, {p -> 16.6667}}
Em outras palavras, o preço que maximiza o lucro dessa empresa será p = 16.6667 e lucro máximo 833.333. Perceba que a firma aumentará o preço até o ponto em que o receita marginal(marginal em relação ao preço) for igual a zero, ou seja, até o ponto em que aumentar o preço não proporcionará aumento na receita.
Agora, vejamos o que acontece no caso de uma firma de discrimina preços. Suponha que pudéssemos dividir os clientes em dois tipos: estudantes e profissionais. Os primeiros seriam bastantes sensíveis ao preço, tendo, dessa forma, uma função de demanda linear igual a: D(p1) = 70-2,5p1. Os segundos segundos seriam poucos sensíveis ao preço, apresentando um função igual a: D(p2) = 30 - 0,5p2. Atente que caso a firma cobrasse o mesmo preço para ambos os clientes, a função de demanda linear seria exatamente igual a colocada anteriormente. Podemos, portanto, representar as funções lineares da seguinte forma:
Por sua vez, a maximização de lucro da empresa com discriminação de preços será - utilizando novamente o Mathematica:
Função de demanda dos estudantes: de1=70-2.5p1;
Função de demanda dos profissionais: de2 =30-0.5p2;
Função receita: re1=de1*p1;
Função receita: re2=de2*p2;
Lucro total = re1 + re2
N[Maximize[re1+re2,{p1,p2}]]
{940.,{p1->14.,p2->30.}}
A discriminação de preços levará a firma a ter dois diferentes preços de máximo, um para os estudantes(p1=14), e outro para os profissionais(p2=30). Observe, também, que a discriminação de preços possibilitou a firma almejar um lucro maior que no caso anterior. Podemos representar as curvar de lucro/receita da seguinte maneira:
Maximização de lucro e representação gráfica da discriminação de preços:
Para uma dada função de demanda linear: D(p) = 100-3p, sendo 100 igual o número de indivíduos e 3 a inclinação, a firma escolherá o preço que maximizará o lucro a partir da função receita: Max(p) Receita = D(p).P. Por meio do software Mathematica podemos reproduzir da seguinte maneira:
função demanda: de = 100 - 3 p;
Receita: re = de*p;
N[Maximize[re, p]]
{833.333, {p -> 16.6667}}
Em outras palavras, o preço que maximiza o lucro dessa empresa será p = 16.6667 e lucro máximo 833.333. Perceba que a firma aumentará o preço até o ponto em que o receita marginal(marginal em relação ao preço) for igual a zero, ou seja, até o ponto em que aumentar o preço não proporcionará aumento na receita.
Agora, vejamos o que acontece no caso de uma firma de discrimina preços. Suponha que pudéssemos dividir os clientes em dois tipos: estudantes e profissionais. Os primeiros seriam bastantes sensíveis ao preço, tendo, dessa forma, uma função de demanda linear igual a: D(p1) = 70-2,5p1. Os segundos segundos seriam poucos sensíveis ao preço, apresentando um função igual a: D(p2) = 30 - 0,5p2. Atente que caso a firma cobrasse o mesmo preço para ambos os clientes, a função de demanda linear seria exatamente igual a colocada anteriormente. Podemos, portanto, representar as funções lineares da seguinte forma:
Por sua vez, a maximização de lucro da empresa com discriminação de preços será - utilizando novamente o Mathematica:
Função de demanda dos estudantes: de1=70-2.5p1;
Função de demanda dos profissionais: de2 =30-0.5p2;
Função receita: re1=de1*p1;
Função receita: re2=de2*p2;
Lucro total = re1 + re2
N[Maximize[re1+re2,{p1,p2}]]
{940.,{p1->14.,p2->30.}}
A discriminação de preços levará a firma a ter dois diferentes preços de máximo, um para os estudantes(p1=14), e outro para os profissionais(p2=30). Observe, também, que a discriminação de preços possibilitou a firma almejar um lucro maior que no caso anterior. Podemos representar as curvar de lucro/receita da seguinte maneira:
A discriminação de preços é a estratégia mais utilizada pelas empresas de monopolistas como um todo, mas é especialmente evidente no mundo da educação online e empresas de softwares em geral. Não precisa muita pesquisa para encontrar exemplos claros do uso dessa estratégia de precificação, contudo, parece-me interessante ilustrar um pouco mais com alguns exemplos do meu cotidiano:
Apesar dos mais de 164 vídeos educativos mantidos pela StataCorp no Youtube,
Apesar dos mais de 164 vídeos educativos mantidos pela StataCorp no Youtube,
a empresa ainda oferece em seu site uma gama de cursos online pagos. A ideia por de traz disso é que o vídeos oferecidos no Youtube têm um caráter muito simplório, facilmente reprodutíveis, não diferenciáveis e que, na verdade, teriam como finalidade maior elevar a curva de aprendizagem do software; esses vídeos estão dentro da área de concorrência perfeita da educação online.
No entanto, os cursos pagos, chamados netcourses, apresentam elevadíssimo grau de diferenciação, qualidade relativa e especificidade, o que se traduz em poder de mercado e possibilidade de diferenciação de produto. Note que esse é um caso de discriminação de preços com um intervalo muito amplo de preços, indo de zero a 295 dólares americanos, dependendo do grau de distinção do produto(vídeo). Os vídeos comuns e que grande quantidade de similares na rede usualmente não terão preço, preço igual ao custo marginal, e os cursos bastante distintos e para públicos específicos e profissionais apresentarão um preço relativo à inelasticidade do público que o consome.
- Vinculação de produtos.
A vinculação de produtos é bastante intrínseca ao perfil da educação online. São muitos os sites que tentam vender diversas aulas ou cursos em um único pacote, isso acontece porque, além da economia com marketing, a propensão a pagar do usuário marginal é muito pequena e dispersa para uma única aula ou curso. A vinculação funciona diminuindo essa dispersão da propensão a pagar e, ao mesmo tempo, transmitindo uma sensação de "desconto" para o usuário. Isso ficará mais evidente com os exemplos seguir:
Um caso de vinculação de produtos pura é o site de cursos online chamado Engenharia Cotidiana. Mediante uma mensalidade o consumir tem acesso a um pacote de cursos que não podem ser adquiridos separadamente, um caso clássico de vinculação de produtos. Caso alguma pessoa estivesse interessada em somente um curso terá que assinar todos os cursos simultaneamente.
Outro caso interessante é o da plataforma de aulas chamada Estudar com Você. É um caso misto das duas estratégias de preço,vinculação e discriminação de preços. O site ao mesmo tempo que oferece diversas aulas gratuitas retem uma enorme quantidade de aulas que só serão liberadas com a assinatura da plataforma que dá acesso a todas as aulas, isto é, a empresa condiciona o acesso de uma aula -aquelas que apresentam um certo grau de diferenciação- à compra de TODAS as aulas, mesmo que seja quase impossível que alguém tenha interesse ou que assista todas as aulas disponíveis na plataforma. Deve ter ficado óbvio até aqui que as aulas gratuitas oferecidas pelo site tem um caráter simples e com diversos vídeos semelhantes na rede, enquanto as aulas bloqueadas não.
Posto e exemplificado algumas concepções-chave do processo evolutivo da educação online continuaremos no nosso raciocínio anterior.
A terceira fase do ciclo será então marcada pelo esgotamento das possibilidades de práticas monopolistas ( aquelas colocadas anteriormente) e pela difusão completa da inovação na sociedade. Isso significa que a inovação deixa de ser uma inovação e passar algo comum - usual-, mas ainda coexistindo com os métodos tradicionais de educação. A característica principal dessa fase é a maturação da inovação, no caso, a educação online terá encontrado o seu ápice.
Por fim, a quarta e última fase será aquela marcada pela destruição criativa [2]. A educação tradicional possui custos fixos bastante elevados, salas de aula e prédios por exemplo, um custo marginal elevado, poucas possibilidades de economias de escala e uma barreira de entrada considerável. Essa situação da educação tradicional contrasta com a realidade da educação online, que além de ter um custo fixo muito menor, custo marginal zero e ENORMES economias de escala, ainda não tem sua clientela limitada geograficamente, no que tange a realidade de custos as educação online e INCOMPARAVELMENTE superior à educação tradicional. Isso, quando colocado sobre os espectro da quarta fase do ciclo, nos remete a ideia da destruição criativa, isto é, por meio da pressão concorrência oriunda da maturação e difusão da inovação, os preços de oferta do produto online começa a desabar - tendendo, teoricamente, à zero-, mas a firmas tradicionais não serão capazes de acompanhar essa queda de preços e iram, inevitavelmente, falir. A quarta fase, por sua vez, nesse caso, pode ser interpretada como a fase onde a preeminência dos custos da educação online sobrepujará a educação tradicional, obstando a continuidade dessa em um contexto capitalista.
[1] Termo de Schumpeter para
descrever aquele indivíduo que, buscando sair do fluxo-circular e auferir lucro
empresárial – lucro derivado da distinção do produto-, promove alguma
inovação.
[2] Schumpeter divide o ciclo
econômico em 4 fases. A primeira é fundamentalmente microeconômica, isto é, não
tem efeito macro. O inovador aufere, sozinho, os privilégios monopolistas que a
inovação proporciona. A segunda fase é micro e macroeconômica, ainda não se
extinguiu por completo as possibilidades de lucro empresarial, mas passa
existir um novo tipo de empresário, o imitador, esse novo agente buscará – como
no nome já diz – copiar os métodos de produção ou características do
inovador, apropriando-se dos lucros provenientes das novas práticas. O que, por
sua vez, acaba por impulsionar investimentos em capital em toda a sociedade,
tendo assim um efeito macroeconômico. A terceira fase pode ser chamada de
“cume”, nesse ponto as possibilidades de lucro empresarial que a inovação
poderia proporcional acabaram. Os investimentos realizados na fase anterior já
estão maturados, isso eleva significantemente as capacidades de oferta da
sociedade como um todo. A quarta e última fase do ciclo é a depressão.
Terminadas as capacidades de lucro empresarial da inovação, não há mais
incentivo para os imitadores investirem. Isso somado o aprofundamento da
concorrência e, em consequência, a queda dos preços, provoca um fenômeno
chamado Destruição Criativa, que é a falência sistemática dos empresários
tradicionais-não aderiram à inovação. Ao não aderirem a inovação, eles acabam
por não serem capazes competir com os outros empresários em contexto de
concorrência perfeita, levando-os à falência e, desse modo, prejudicando toda a
cadeia produtiva e de bancária.
[3] "As externalidades de rede constituem um tipo especial de externalidade, em que a utilidade de uma pessoa por um bem depende do número de outras pessoas que consomem este bem." (VARIAN, 2015, p. 701). Ver melhor sobre o assunto em Varian, 2015, p.701
[4]Ver em Varian, 2015, p.496
[5] Ver em Varian, 2015, p.363
[6]Ver em Varian, 2015, p.480
[7]Ver em Varian, 2015, p.492
[8]<https://www.google.com.br/adsense/start/#/?modal_active=none>
[6]Ver em Varian, 2015, p.480
[7]Ver em Varian, 2015, p.492
[8]<https://www.google.com.br/adsense/start/#/?modal_active=none>
3. REFERÊNCIAS.
GABRIEL, Martha. Educar: a (r) evolução digital na educação. Saraiva, 2013.
VARIAN, Hal. Microeconomia, 9ª Edição. Elsevier Brasil, 2015.
SCHUMPETER, Joseph A. Teoria do desenvolvimento econômico. Fundo de Cultura, 1961.
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