Neutralidade
da rede nos EUA
Primeiramente
neutralidade de rede é
o princípio que determina que todos sejam tratados com igualdade,
sem que haja benefício para uns e não para outros na hora de
navegar ou que haja limitação para clientes específicos, ou
seja, empresas que oferecem serviços de banda larga tem a obrigação
de oferecer pacotes de rede sem privilégios a parceiros ou
organizações influentes. Caso houvesse a quebra da neutralidade de
rede, empresas não ligadas diretamente a serviços de
disponibilização de internet poderiam fazer parcerias com as mesmas
e oferecer serviços pagos que influenciariam no comportamento da sua
internet, um exemplo que pode ser citado para clarificar isto seria o
Youtube oferecer um serviço pago para melhorar sua conexão com o
carregamento de vídeos.
Neutralidade.
Em termos gerais, as regras de neutralidade de rede tentam regular a
internet como utilidade pública, garantindo que as operadoras não
possam diferenciar se a pessoa está acessando o Netflix, o Spotify,
o Facebook ou o YouTube. No Brasil, a neutralidade de rede é um dos
princípios básicos do Marco Civil da Internet, em vigor desde 2014,
ou seja, a neutralidade de rede impede que as operadoras façam
acordos que priorizem alguns serviços em detrimento de outros
Os
Estados Unidos da América entraram em debate sobre este assunto em
2015, em que foi firmada novamente a neutralidade de rede, porém o
assunto retornou em 2017 com a posse do presidente Trump e o
presidente da Federal Comunications Comission (FCC, agência
regulatória de telecomunicações dos Estados Unidos), Ajit Pai, o
deixou sua opinião que é contra a neutralidade de rede e que foi um
erro cometido em 2015 não ter efetivado uma regulamentação para
quebra da neutralidade.
Nos
EUA a atual neutralidade de rede segue as normas de que, no
Blocking, no Throtting, o Access Charges Levied on Edge
Providers, No Paid Prioritization, No-Unreasonable
Interference/Disadvantage Standard, ou
seja, uma extrema
prioridade em igualdade ao acesso da internet, portanto se houver uma
mudança na atual legislação dos EUA, pode surgir uma grande
desigualdade dentro de bandas largas semelhantes, pois empresas
poderão
oferecer serviços pagos para gerar privilégios.
A
neutralidade de rede pode pouco modificar o cenário da conexão
banda larga dos EUA, porém pode acontecer o aparecimento de
barreiras, a qual poderiam prejudicar a comunicação dentro da rede,
ou, no acesso de informações, aspecto negativo extremamente
criticado pelas pessoas contrárias a quebra da neutralidade, pois
pode afetar diretamente no cenário criativo de inovações devido
à debilidade de acesso para
todos.
Outro
aspecto negativo é a interferência nos pequenos negócios, pois as
pequenas empresas vão apresentar desvantagens, com as grandes
empresas podendo interferir diretamente no serviço, o que poderia
fazer com que um novo google, ou facebook nunca surgirá, portanto
demonstra um problema micro e macroeconômico.
Explicação da neutralidade por vídeo feito pelo Wall Street Journal:
A seguir é possível ver um vídeo descontraído e critico do Last Week Tonight with John Oliver:
Fontes:
https://techpolicyinstitute.org/wp-content/uploads/2016/05/MLKatzWitherUSNetNeutralityRegulation.pdf
Autor:
Henrique
Becker – 13201198
Matéria:
Redes sociais e virtuais
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