quarta-feira, 14 de junho de 2017

Neutralidade de Rede nos EUA

Neutralidade da rede nos EUA

Primeiramente neutralidade de rede é o princípio que determina que todos sejam tratados com igualdade, sem que haja benefício para uns e não para outros na hora de navegar ou que haja limitação para clientes específicos, ou seja, empresas que oferecem serviços de banda larga tem a obrigação de oferecer pacotes de rede sem privilégios a parceiros ou organizações influentes. Caso houvesse a quebra da neutralidade de rede, empresas não ligadas diretamente a serviços de disponibilização de internet poderiam fazer parcerias com as mesmas e oferecer serviços pagos que influenciariam no comportamento da sua internet, um exemplo que pode ser citado para clarificar isto seria o Youtube oferecer um serviço pago para melhorar sua conexão com o carregamento de vídeos.

























Neutralidade. Em termos gerais, as regras de neutralidade de rede tentam regular a internet como utilidade pública, garantindo que as operadoras não possam diferenciar se a pessoa está acessando o Netflix, o Spotify, o Facebook ou o YouTube. No Brasil, a neutralidade de rede é um dos princípios básicos do Marco Civil da Internet, em vigor desde 2014, ou seja, a neutralidade de rede impede que as operadoras façam acordos que priorizem alguns serviços em detrimento de outros

Os Estados Unidos da América entraram em debate sobre este assunto em 2015, em que foi firmada novamente a neutralidade de rede, porém o assunto retornou em 2017 com a posse do presidente Trump e o presidente da Federal Comunications Comission (FCC, agência regulatória de telecomunicações dos Estados Unidos), Ajit Pai, o deixou sua opinião que é contra a neutralidade de rede e que foi um erro cometido em 2015 não ter efetivado uma regulamentação para quebra da neutralidade.

Nos EUA a atual neutralidade de rede segue as normas de que, no Blocking, no Throtting, o Access Charges Levied on Edge Providers, No Paid Prioritization, No-Unreasonable Interference/Disadvantage Standard, ou seja, uma extrema prioridade em igualdade ao acesso da internet, portanto se houver uma mudança na atual legislação dos EUA, pode surgir uma grande desigualdade dentro de bandas largas semelhantes, pois empresas poderão oferecer serviços pagos para gerar privilégios.

A neutralidade de rede pode pouco modificar o cenário da conexão banda larga dos EUA, porém pode acontecer o aparecimento de barreiras, a qual poderiam prejudicar a comunicação dentro da rede, ou, no acesso de informações, aspecto negativo extremamente criticado pelas pessoas contrárias a quebra da neutralidade, pois pode afetar diretamente no cenário criativo de inovações devido à debilidade de acesso para todos.
Outro aspecto negativo é a interferência nos pequenos negócios, pois as pequenas empresas vão apresentar desvantagens, com as grandes empresas podendo interferir diretamente no serviço, o que poderia fazer com que um novo google, ou facebook nunca surgirá, portanto demonstra um problema micro e macroeconômico.




Explicação da neutralidade por vídeo feito pelo Wall Street Journal:

A seguir é possível ver um vídeo descontraído e critico do Last Week Tonight with John Oliver: 




Fontes:




Autor:

Henrique Becker – 13201198

Matéria: Redes sociais e virtuais

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