As múltiplas funcionalidades do Twitter: Por que e como as pessoas o usam

Aluno: Marcos Zanette Trevisol

Matrícula: 12203815
Disciplina: Redes Sociais e Virtuais

Muitas vezes, as pessoas criam posts no Twitter quando as coisas acontecem em tempo real, por exemplo, como estão fazendo alguma atividade, pensando em algo ou lendo ou vendo material, podendo citar alguns exemplos, como: o ataque à casa de shows Bataclan na França em 2015 foi um ataque terrorista que causou um grande impacto para os europeus e especificamente para os franceses, e logo após os ataques que ocorreram concomitantemente em Paris, a população parisiense criou uma hashtag (#PorteOuverte) de apoio aos feridos ou para que estivesse nas ruas e consequentemente oferecer abrigo para estas pessoas, e quanto aos interesses e objetivos pessoais, informações em tempo real são consideradas muito mais valiosas do que as informações mais antigas, como uma leitura de jornal/revista no dia seguinte, ou assistir a um telejornal.

Com relação aos interesses relacionais, atualizações em tempo real são úteis para monitorar mudanças no contexto e estados mentais, para ver se alguma pessoa está passando por algum distúrbio na sua vida, ou quais são seus hobbies, pois ao ler as atualizações de alguém, você tem mais compreensão presente do que está na mente dessa pessoa, o que ele ou ela tem sido interessado, de modo que é mais fácil começar uma conversa com esta pessoa. Caso uma pessoa esteja em casa apenas navegando na internet e começa a Twittar, provavelmente, será sobre o que está pensando/sentido naquele momento, sobre pensamentos que ela tem a respeito de algum assunto que esteja acontecendo naquele momento, ou alguma ideia a respeito de qualquer coisa, da mesma maneira de quando a pessoa estiver no trabalho, ela tende a Twittar mais a respeito de ideias que ela teve no trabalho, ou perguntas sobre algum conceito novo que foi descoberto, ou observações sobre a profissão ou até mesmo sobre determinado setor da economia.

Zhao e Rosson (2017) mostram em seu artigo que esta inovação que o Twitter trouxe em sua ferramenta fez o que nenhuma outra rede social conseguiu trazer, pois com esta limitação de apenas 140 caracteres que o Twitter implementou como diferencial no seu produto, e isto acabou trazendo praticidade e agilidade por exemplo, para os jornalistas, que conseguem informar com precisão, pois o jornalista pode linkar uma imagem, vídeo, ou site que informe com mais precisão o que ele está publicando, e junto a isso, a agilidade que o periodista consegue informar seus leitores, não sendo necessário entradas ao vivo nos telejornais, ou algo do gênero.

Esta ferramenta não veio para sobrepor-se sobre outra, mas veio para complementar outras várias que temos disponível para o uso, pois, pode ser usado como uma ferramenta para informar a sua audiência a respeito do acontecimento no momento em que está acontecendo, e nos dias seguintes, a empresa de telecomunicação pode destrinchar com maior cuidado, podendo fazer análises, e interpretações a respeito do tema, podendo ser feito em revistas, endereços eletrônicos, ou até mesmo em programas de debate ou nos telejornais. Cada uma das redes sociais que foi criada teve o intuito de criar uma necessidade para as pessoas, pois nos anos anteriores não havia um aplicativo/rede social onde o usuário pudesse publicas suas fotos e então foi criado o Facebook, mas esta rede social fazia mais que isso, as pessoas podem conversar uma com as outras, criar grupos, etc. Nos anos seguintes foi criado o Instagram, que é um aplicativo/rede social criado para as pessoas que queriam apenas postar suas fotos, e assim por diante. O leque de exemplos de redes sociais que foram criadas com o intuito de preencher nichos de mercado é imenso, e a grande maioria delas foram um sucesso.

Referências:

ZHAO, Dejin; ROSSON, Mary Beth. How and Why People Twitter: The Role that Micro-blogging Plays in Informal Communication at Work. Disponível em: <http://pensivepuffin.com/dwmcphd/syllabi/insc547_wi13/papers/microblog/zhao.rosson.Twitter.GROUP09.pdf>. Acesso em: 04 jun. 2017.