sexta-feira, 8 de julho de 2016

Para onde vai o jornalismo?

         O jornalismo está em constante transformação desde que a internet surgiu e com ela novas possibilidades de veicular informações por meio de celulares smartphones, tablets.
         O doutorando em Jornalismo e Mobilidade, Fernando Firmino, relata como a possibilidade da internet banda-larga 3G facilitou o jornalismo móvel:

         
          Assim que os primeiros jornais começaram a migrar para os sites, a habilidade em fazer isso era precária e pouco conhecida. No Brasil, o Jornal do Brasil foi o primeiro jornal online que repetia exatamente o mesmo que continha no impresso. Foram poucos veículos de redação que optaram por abandonar o papel e migrar para o virtual. A partir do ano 2000, as possibilidades e experiências com o meio digital e virtual aumentaram. O surgimento da banda-larga 3G para os celulares facilitou a criação de matérias em tempo real nesses dispositivos de forma mais rápida e simplificada.
         O vídeo a seguir publicado em 2008 mostra como a emissora de TV BAND começou a utilizar esse recurso para se comunicar com os jornalistas em tempo real a partir de um dispositivo móvel:


           Os profissionais de redação, além de apurar e redigir um texto, precisam veicular matérias visualmente atrativas. As formas de exposição na internet mudaram e vídeos de bloggers muitas vezes têm mais acesso que notícias em sites de jornais. Os jornalistas preocupados com o conteúdo que é repassado aos leitores, tiveram que se adaptar com o público de leitura rápida, curta e que se informa pela primeira notícia que vê online.
           Os alunos da Universidade Federal do Pará (UFPA), orientados por essa nova realidade, passaram a inserir temas relacionados à social media na Semana de Comunicação da UFPA, chamada Muvuca na Cumbuca



          Pela facilidade de criação de sites e a publicação de vídeos e fotos de boa qualidade em tempo real, os jornalistas não são mais os únicos que criam conteúdo. É comum vermos hoje um cidadão passar por um local no momento de uma manifestação e filmá-la para veicular nas redes sociais. Nestes casos, os profissionais competem por dar tal informação de maneira mais rápida e de um ângulo tão interessante quanto o que foi publicado por um "leitor" qualquer. 
          As possibilidades de ter acesso às informações que temos hoje com a internet pública e gratuita (na maioria das vezes), fizeram com que o jornalismo tradicional se transformasse para se adequar à nova realidade. Por isso, algumas opções para o jornalismo vêm crescendo. Um deles é o jornalismo colaborativo o qual permite que mais pessoas participem da criação de notícias e que isso tenha um resultado melhor para os leitores. Um exemplo é o site de Jornalismo Colaborativo.


           Considerado como um meio de transformação social, o jornalismo colaborativo é uma forma de dar voz a mais pessoas com conteúdo mais independenteAlém disso, as ferramentas digitais que temos disponíveis atualmente facilitam a acessibilidade nos meios virtuais. 
         O vídeo de Bia Kunze dá três dicas de tecnologia móvel para jornalistas e a terceira é sobre acessibilidade. Confira:

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