A evolução das metodologias de educação é tão constante quanto o tempo: nunca param. As formas de aprendizado se aprimoram a cada dia, desde o descobrimento do fogo a utilização de nanotecnologia para reparar tecidos humanos. O próprio ser humano possui uma meta interna (algo parecido com uma necessidade fisiológica) de crescer e se desenvolver, e isso faz com que procurem novas formas de aprendizado, assim como novos conhecimentos.
A utilização de uma metodologia mais formal de educação já mostrou seu poder e sua capacidade de ensinar ao longo do tempo, porém, sozinha ela não é capaz de suprir a necessidade de aprendizado da sociedade atual. Antes de continuar nesse assunto, é preciso esclarecer dois conceitos: nativo digital e imigrante digital.
Em 2011, em entrevista a Folha.com, Marc Prensky, pesquisador americano com foco em educação, discriminou estes dois termos da seguinte forma (no caso, também foi ele quem os inventou: "Nativos digitais são aqueles que cresceram cercados por tecnologias
digitais. Para eles, a tecnologia analógica do século 20 --como câmeras de vídeo,
telefones com fio, informação não conectada (livros, por exemplo), internet discada-- é
velha. Os nativos digitais cresceram com a tecnologia digital e usaram isso brincando,
por isso não têm medo dela, a veem como um aliado.
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Nativo Digital |
Já os imigrantes digitais são os
que chegaram à tecnologia digital mais tarde na vida e, por isso, precisaram se
adaptar."
Por experiência, é possível notar que imigrantes digitais se adaptam de forma mais fácil a uma educação formal, já que não possuem acesso a tecnologia desde o inicio de suas vidas, buscando maneiras de aprendizado mais formais, como livros, bibliotecas, aulas presenciais e trabalhos escritos. Já nativos, aqueles que nasceram em meio a tecnologia, são mais práticos e querem as informações "para ontem", sem muita paciência para introduções longas a informação.
Visto que a educação é para todos, tanto nativos quanto imigrantes, surge a necessidade de adaptação a estas novas tecnologias e suas utilizações em metodologias de ensino. Isso não quer dizer que uma educação deva ser realizada sempre utilizando de todas as formas possíveis, muito pelo contrário. Ela deve utilizar das ferramentas propícias à aquele conteúdo, sem medo ou receio de se adaptar a essas novas tecnologias de informação.
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Mochila Digital |
Cabe tanto para o educador, quanto para o aluno, a busca dessas ferramentas e a adaptações necessárias à educação. A união dos atores principais e das ferramentas tende a otimizar a forma de aprendizado, aumentando a disseminação de conhecimentos e captando ainda mais a atenção dos interessados, o que pode resultar na educação híbrida. I
Dica: De uma olhada no que a Fundação Lemann tem a falar sobre o Ensino Híbrido.
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