Crescimento Econômico Brasileiro
com uso de Redes Sociais
Bruna Paiano
Um dos
pioneiros a tratar sobre a questão da inovação, o austríaco Joseph Schumpeter
traz como fundamental entender o processo inovativo em um sistema capitalista.
Para o autor, a inovação tecnológica seria o elemento central para o
desenvolvimento econômico. Essa variável se apresenta como uma importante fonte
de diferenciação competitiva, fazendo com que as antigas tecnologias fossem substituídas
pelas inovadoras, dando lugar a uma nova dinâmica na economia. Nesse sentido,
as novas combinações seriam as responsáveis pelas flutuações econômicas
(SCHUMPETER, 1997).
Para Schumpeter (1997), as inovações poderiam
vir das seguintes fontes: introdução de um novo bem; introdução de um novo
método de produção; abertura de um novo mercado; conquista de uma nova fonte de
fornecimento de matérias prima; e, por fim, a mudança na organização de uma
indústria.
Introdução de um novo bem se refere à introdução
de um bem ainda não conhecido no mercado ou introdução de um bem já disponível
no mercado, mas com a qualidade aprimorada. Introdução de um novo método de
produção consiste na introdução de algum método produtivo ainda não utilizado
em determinado setor. A abertura de um novo mercado diz respeito à conquista de
um novo mercado consumidor. Uma nova fonte de fornecimentos de matérias primas
significa a obtenção de novos mercados fornecedores de insumos.
Segundo o jornal americano Wall
Street Journal, o Brasil é considerado a “menina dos olhos” das redes sociais,
ou seja, por ser um país ainda que em desenvolvimento, está utilizando muito
esta inovação, que foi aceita pelo mercado brasileiro, este jornal analisou o
crescimento do país nas páginas das redes como Youtube, Facebook e Twitter.
No Gráfico 1 abaixo, podemos
observar o crescimento do Brasil em relação ao resto do mundo, no primeiro
gráfico que é por mês um salto de aproximadamente 6% em 2011 para 9,7% em 2012
e observa-se seu crescimento contínuo no Brasil, já o resto do mundo mantem
estagnado e chega a 5,5% no período, não
obtendo crescimento exponencial que nem o Brasil, este apenas se mantém.
Gráfico 1
– Utilização de redes sociais no Brasil e no mundo.
Fonte:
ccmScare
O seu alto consumo acabam atraindo a
atenção das grandes empresas que desenvolvem a tecnologia, quanto mais
demandada mais lucrativa, pois com a economia emergente e possuindo esse grande
acesso possibilita novas aberturas para as redes sociais, levando em conta que
a economia chinesa não tem acesso a esses serviços, então por ser uma das
maiores economias, faz com que o Brasil tenha mais chance de competir no
mercado mundial, pois aqui no país esta não é limitada, como em diversos
países, inclusive na Europa.
A Agência de Markenting Social We
Are Social, fez um levantamento de dados estatísticos referente ao uso da
internet no Brasil, até 2014, onde na Imagem 1 abaixo observa-se que possuem
204 milhões pessoas no país, onde 110 milhões destas pessoas, ou seja, 54%
utilizavam a internet, e possuem 276 milhões de celulares no país, o forte é na
internet móvel, existem mais celulares do que pessoas.
Imagem 1 – Pessoas,
utilização móvel, acesso internet, número de celulares.
Fonte:
We Are Social
O Brasil, por se tratar de uma
economia emergente, é o terceiro país no mundo que passa o maior tempo
conectado na internet com 54% nos computadores e internet, perdendo apenas para
Filipinas e Tailândia, conforme o Gráfico 2 abaixo, as economias centrais ficam
em média de 50%.
Gráfico 2 – Acesso
à internet via computadores e acesso móvel.
Fonte:
We Are Social
O Brasil por passar um momento de
recessão na sua economia, apela para as tecnologias, o mercado fechou no
primeiro trimestre do ano com uma
receita de 9,75 bilhões de reais no comércio eletrônico, que já ultrapassou de
2015, que foi 1% superior ao do mesmo, mas situação de crise afeta o volume de
vendas que caiu 6% durante os três primeiros meses no país, segundo informações
da E-Bit/Buscapé (2016). O diretor da empresa André Ricardo Dias, afirma que “o
mercado deverá continuar com o crescimento neste ano, conforme nossa prévia
estimativa, devendo crescer 8%, motivado também pelo aumento das vendas via
dispositivos móveis”, ou seja, a utilização de celulares também tem auxiliado,
todos possuem acesso no celular nas redes sociais.
REFERÊNCIAS
IDGNOW, E-commerce brasileiro fatura R$9,75 bilhões e começa 2016
no azul<http://idgnow.com.br/internet/2016/05/18/e-commerce-brasileiro-fatura-r-9-75-bilhoes-e-comeca-2016-no-azul/>.
SCHUMPETER, J. A. A Teoria do Desenvolvimento Econômico. Coleção Os Economistas. São
Paulo, Nova Cultural Ltda, 1997.




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