quarta-feira, 13 de julho de 2016

CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO COM USO DE REDES SOCIAIS

Crescimento Econômico Brasileiro com uso de Redes Sociais

Bruna Paiano

Um dos pioneiros a tratar sobre a questão da inovação, o austríaco Joseph Schumpeter traz como fundamental entender o processo inovativo em um sistema capitalista. Para o autor, a inovação tecnológica seria o elemento central para o desenvolvimento econômico. Essa variável se apresenta como uma importante fonte de diferenciação competitiva, fazendo com que as antigas tecnologias fossem substituídas pelas inovadoras, dando lugar a uma nova dinâmica na economia. Nesse sentido, as novas combinações seriam as responsáveis pelas flutuações econômicas (SCHUMPETER, 1997).
Para Schumpeter (1997), as inovações poderiam vir das seguintes fontes: introdução de um novo bem; introdução de um novo método de produção; abertura de um novo mercado; conquista de uma nova fonte de fornecimento de matérias prima; e, por fim, a mudança na organização de uma indústria.

Introdução de um novo bem se refere à introdução de um bem ainda não conhecido no mercado ou introdução de um bem já disponível no mercado, mas com a qualidade aprimorada. Introdução de um novo método de produção consiste na introdução de algum método produtivo ainda não utilizado em determinado setor. A abertura de um novo mercado diz respeito à conquista de um novo mercado consumidor. Uma nova fonte de fornecimentos de matérias primas significa a obtenção de novos mercados fornecedores de insumos. 
            Segundo o jornal americano Wall Street Journal, o Brasil é considerado a “menina dos olhos” das redes sociais, ou seja, por ser um país ainda que em desenvolvimento, está utilizando muito esta inovação, que foi aceita pelo mercado brasileiro, este jornal analisou o crescimento do país nas páginas das redes como Youtube, Facebook e Twitter.
            No Gráfico 1 abaixo, podemos observar o crescimento do Brasil em relação ao resto do mundo, no primeiro gráfico que é por mês um salto de aproximadamente 6% em 2011 para 9,7% em 2012 e observa-se seu crescimento contínuo no Brasil, já o resto do mundo mantem estagnado e chega a 5,5% no período,  não obtendo crescimento exponencial que nem o Brasil, este apenas se mantém.

Gráfico 1 – Utilização de redes sociais no Brasil e no mundo.

Fonte: ccmScare
            O seu alto consumo acabam atraindo a atenção das grandes empresas que desenvolvem a tecnologia, quanto mais demandada mais lucrativa, pois com a economia emergente e possuindo esse grande acesso possibilita novas aberturas para as redes sociais, levando em conta que a economia chinesa não tem acesso a esses serviços, então por ser uma das maiores economias, faz com que o Brasil tenha mais chance de competir no mercado mundial, pois aqui no país esta não é limitada, como em diversos países, inclusive na Europa.
            A Agência de Markenting Social We Are Social, fez um levantamento de dados estatísticos referente ao uso da internet no Brasil, até 2014, onde na Imagem 1 abaixo observa-se que possuem 204 milhões pessoas no país, onde 110 milhões destas pessoas, ou seja, 54% utilizavam a internet, e possuem 276 milhões de celulares no país, o forte é na internet móvel, existem mais celulares do que pessoas.
 Imagem 1 – Pessoas, utilização móvel, acesso internet, número de celulares.

Fonte: We Are Social
            O Brasil, por se tratar de uma economia emergente, é o terceiro país no mundo que passa o maior tempo conectado na internet com 54% nos computadores e internet, perdendo apenas para Filipinas e Tailândia, conforme o Gráfico 2 abaixo, as economias centrais ficam em média de 50%.

  Gráfico 2 – Acesso à internet via computadores e acesso móvel.

Fonte: We Are Social
            O Brasil por passar um momento de recessão na sua economia, apela para as tecnologias, o mercado fechou no primeiro trimestre do ano com uma receita de 9,75 bilhões de reais no comércio eletrônico, que já ultrapassou de 2015, que foi 1% superior ao do mesmo, mas situação de crise afeta o volume de vendas que caiu 6% durante os três primeiros meses no país, segundo informações da E-Bit/Buscapé (2016). O diretor da empresa André Ricardo Dias, afirma que “o mercado deverá continuar com o crescimento neste ano, conforme nossa prévia estimativa, devendo crescer 8%, motivado também pelo aumento das vendas via dispositivos móveis”, ou seja, a utilização de celulares também tem auxiliado, todos possuem acesso no celular nas redes sociais.

REFERÊNCIAS


IDGNOW, E-commerce brasileiro fatura R$9,75 bilhões e começa 2016 no azul<http://idgnow.com.br/internet/2016/05/18/e-commerce-brasileiro-fatura-r-9-75-bilhoes-e-comeca-2016-no-azul/>.

 


SCHUMPETER, J. A. A Teoria do Desenvolvimento Econômico. Coleção Os Economistas. São Paulo, Nova Cultural Ltda, 1997.

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