Como utilizar as mídias e redes sociais para fazer
negócio
De acordo com a pesquisa realizada pelo Ibramerc (IBRAMERC, 2011), 65% das empresas já brasileiras aderiram às redes sociais. O diretor do instituto aponta que estas companhias as encaram como um meio de comunicação muito importante. Como maior benefício proporcionado pelas redes sociais, para 45% das empresas está o fortalecimento da marca. Ações de coleta e de análise de informações, tais como o monitoramento do mercado, do comportamento dos clientes e da concorrência, também são práticas comuns aproveitadas pelas empresas.
No entanto, a comunicação de marketing por meio das redes sociais deve ser diferente da abordagem tradicional, tornando-se muito mais conversacional, bidirecional ou até mesmo multidirecional. Deve ser mais transparente, basear-se em construir relacionamentos, compreensão e confiança entre empresas e consumidores. O fato de a abordagem tradicional do marketing e da propaganda ter se tornado menos efetiva se deve à perda de confiança dos consumidores naquilo que as empresas divulgam (GIL-OR, 2010).
O principal objetivo é divulgar suas marcas através das redes sociais, são elas que assumem um papel cada vez mais importante no mundo e na vida das pessoas. Para ir ainda mais longe, o empresário de micro e pequena empresa pode utilizar as mídias e redes sociais para fazer negócio. É quase certo que o seu cliente está em uma das principais redes sociais do Facebook, Orkut, Twitter, Instagram, etc. Mas, de nada adianta
ter as ferramentas e não saber usá-las. Por isso, veremos algumas dicas para os
empresários apreenderem a utilizar corretamente as redes sociais em seu
benefício.
Conheça as redes sociais mais populares:
Facebook - De acordo com Felipe Capuano, essa rede social se
destaca como plataforma de construção de marca. Com mais de 1,59 bilhão de
usuários no mundo, ela permite criar anúncios e atingir pessoas segmentadas de
acordo com filtros, como idade, estado civil, atividades favoritas etc. Além disso, a rede traz ferramentas de gestão, e-commerce,
publicidade e análise de resultados, que são ótimas para desenvolver
estratégias de marketing de conteúdo precisas.
Twitter - Considerado
um miniblog, é um canal de comunicação interativo e social em que as
divulgações são propagadas e repercutidas rapidamente, principalmente com a
utilização correta das hashtags (#). Atualmente possui 310 milhões de usuários
ativos por mês.
Instagram – Essa rede social é ideal para divulgar momentos
únicos para cativar o público e fazê-lo ficar mais “íntimo” da sua marca.
Excelente para interagir com o público por meio de fotolegendas e hashtags (#).
Snapchat - É uma rede
social de compartilhamento de fotos e vídeos que tem um diferencial das demais.
O conteúdo compartilhado nela tem um tempo de duração determinado por quem
enviou. Pelo software, é possível enviar imagens que desaparecem em no máximo
dez segundos para pessoas específicas, além de publicar histórias mais gerais
para todos, que ficam disponíveis por 24 horas. Justamente por essas
características, o uso é recomendado para campanhas rápidas e de urgência.
Horário ideal para postagens
Felipe Capuano, sócio-diretor da
Strategus, agência especializada em marketing de mídias digitais, explica que
existem horários, avaliados por softwares de monitoramento, em que os usuários
passam mais tempo navegando nas redes. Publicar seu conteúdo nesse período pode
fazer com que sua marca tenha mais alcance e visibilidade.
Facebook - Terça e quarta-feira,
das 10h às 21h
Instagram - Sexta a domingo, do
12h às 20h
Twitter - Terça a quinta-feira,
das 10h às 21h
A importância das hashtags (#)
O uso das hashtags é uma forma de segmentar as mensagens por assunto.
Escrevendo a palavra-chave (nome da sua empresa ou produto, por exemplo)
antecedida de "jogo da velha" (#), a MPE pode divulgar um link no
Twitter sobre um determinado tema.
Ao clicar na hashtag, o internauta vê tudo o que foi falado
na rede social sobre aquele assunto. No Instagram, também é utilizada com a
mesma finalidade, onde o usuário seleciona a hashtag que alguém postou na
descrição ou comentário da foto ou pode buscar no sistema. O sócio-diretor da Strategus
explica que as hashtags, principalmente no Twitter e Instagram, são importantes
para categorizar determinado assunto. "As postar a imagem de uma linda
praia, no final do post se você usar a hashtag #praia ou #beach, todas as
pessoas que estiverem procurando imagens relacionadas a esse assunto podem
encontrar a sua publicação. Entregando a informação para as pessoas que
realmente estão procurando, a chance de o seu post ter um bom desempenho é
muito alta", diz.
As hashtags podem ser usadas nas
redes mencionadas acima, pois não ficam somente na plataforma. Exemplo: Ao
compartilhar o seu conteúdo do Instagram para o Facebook, as hashtags
introduzidas na imagem são publicadas juntamente. Isto quer dizer que o seu
conteúdo tem maior probabilidade de ser descoberto por outros fãs, os quais não
seguem a sua página ou perfil no Facebook ou que estão fazer pesquisa na
procura do Facebook. Desta simples forma, as empresas
e/ou qualquer utilizador com pouca expressão no Instagram, conseguem obter uma
exposição de maior dimensão no que diz respeito aos conteúdos que publicam.
Como evitar a viralização
negativa
Felipe Capuano alerta
microempresários a respeito do outro lado da exposição digital. "As redes
sociais são públicas. E com isso você pode receber mensagens positivas e
negativas. Só tome cuidado para não levar para o lado pessoal, pois, às vezes,
as mensagens ruins podem alertar sobre alguma deficiência na sua empresa. Já
observamos casos em que, no final, a empresa está praticamente discutindo com o
cliente e gerando uma margem muito negativa de posicionamento", diz.
Outra dica de Capuano é: sempre que houver
algo negativo em sua página, encaminhe para o offlline. Faça um primeiro
contato pedindo um telefone de contato ou e-mail do usuário para tratar isso
fora da rede social, tentando evitar a famosa viralização negativa",
aconselha o especialista.
Referências:
GIL-OR, O. The
potential of Face Book in creating commercial value for service companies.
Advances in Management. Hungary, v.3, February, 2010. Disponível em: http://econpapers.repec.org/article/mgnjournl/v_3a3_3ay_3a2010_3ai_3a2_3aa_3a3.htm.
Acesso
em: 12 jul. 2016.
IBRAMERC - INSTITUTO BRASILEIRO DE INTELIGÊNCIA DE MERCADO. 65% das
empresas já apostam nas redes sociais. Disponível em:
<http://www.ibramerc.org.br/itemBiblioteca.aspx?id=2020>. Acesso em: 12
jul. 2016.
Facebook anuncia crescimento dos lucros e do número de usuários.
Disponível em:
http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2016/01/facebook-anuncia-crescimento-dos-lucros-e-do-numero-de-usuarios-20160127211006500148.html.
Acesso em: 12 jul. 2016.
Redes sociais: veja dicas de uso para microempresários. Disponível em:
<http://economia.terra.com.br/vida-de-empresario/redes-sociais-para-empresas-veja-dicas-de-uso-para-microempresarios,0568c0d6e3ccbe20cb30feaacc5bbbfemaz2RCRD.html>.
Acesso em: 12 jul. 2016.
Twitter perde US$ 521 milhões em 2015 e não aumenta nº de usuários.
Disponível em:
http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/02/twitter-perde-us-521-milhoes-em-2015-e-nao-aumenta-n-de-usuarios.html.
Acesso em: Acesso em: 12 jul. 2016.


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