quinta-feira, 31 de outubro de 2019

O impulsionamento do ensino público através de redes sociais



Aspectos decisório sobre a incorporação de ferramentas midiáticas no método de ensino, a partir das instituições públicas fundamentais, têm sido cada vez mais discutidos por estudiosos dentro das áreas educacionais e tecnológicas. Visa-se, por diversas partes, uma reestrutura educacional e uma aproximação do aluno ao enxergar as ferramentas midiáticas, ou redes sociais, também, para uso do aprimoramento e exercício do saber. Ou seja, (re)significar este importante meio que, por muitos profissionais e alunos, ainda é visto como inimigo em sala de aula.

Ao longo desse processo de reflexão, ao repensar novos métodos de ensino educacional, muitas medidas inclusivas na estrutura escolar já foram tomadas, entretanto, ainda não é possível visualizar grandes modificações no comportamento de alguns ao comentar as práticas de ensino fora da sala de aula. Para o momento, acredita-se que apenas uma coisa é certa, pois é facilmente diagnosticada em nosso cenário social: Há uma grande perda por parte das crianças e adolescentes, alunos, quando optam, dentro do ambiente de ensino, por associarem ferramentas midiáticas apenas ao uso pessoal; onde, talvez, para evolução e desconstrução dessa mística, possa-se realizar, novamente reforçando o primeiro parágrafo, uma possível mediação dos educadores ao apresentarem e serem apresentados as redes sociais.   

As formas de ensino e as formas de vivência em nosso contexto social, numa grande parte do tempo, extremamente frenético, devem andar ao máximo em paralelo uma a outra. Tal afirmativa vem do pressuposto de que todos os dias nos deparamos com uma enxurrada de informações vindas de todos os meios e lados, absorvemos essas informações e não tendemos a reorganizá-las, como organizamos demais pensamentos que para nós são mais costumeiros em nosso dia-a-dia.


Para melhor esclarecer: Não é um hábito em nossas vivências abrir os diversos leques interpretativos dessas variadas informações encontradas em meios sociais, ao acessarmos a rede. Essa constante tem seus vários motivos para ocorrer, sendo um deles o não exercício de interpretação e leitura dentro do espaço midiático, nos tornando cada vez mais propensos a informações fragmentadas de baixo conteúdo e de rasa interpretação. 

Com o fácil e cada vez mais frequente e crescente acesso a redes como: Instagram, Facebook, Twitter, Whatsapp e outras variadas redes de informação, a demanda de recortes informativos e baixo exercício de leituras que exercitem positivamente os rumos dentro dos processos cognitivos podem vir, senão já, a decair significativamente, a partir de um olhar a não tão longo prazo. Medidas de impulsionamento do ensino, a partir de redes sociais nas instituições educacionais públicas e particulares podem ser pensadas para que o adolescente, não se torne um profissional leigo das formas de texto e dos contextos em que essas formas estão colocadas dentro da rede. Aliar-se a frenética dessa grande rede de propagação de informações pode ser uma medida de grande valor ao pensar o uso dessas para benefícios educacionais e interacionais na formação do sujeito profissional. 

REFERÊNCIAS


ARAÚJO, Verônica Danieli de Lima. O impacto das redes sociais no processo de ensino e aprendizagem. In: UFP. 3º Simpósio Hipertexto e Tecnologias da Educação: Redes Sociais e Aprendizagem. Disponível em: < http://nehte.com.br/simposio/anais/Anais-Hipertexto-2010/Veronica-Danieli-Araujo.pdf >. Acesso em: 28 out. 2019. 

JÚNIOR, Paulo Eduardo Galvez. Impacto das Mídias Sociais no Processo de Ensino Aprendizagem. In: Revista Eletrônica Saberes da Educação. v. 5, n.1, 2014. Disponível em: < http://docs.uninove.br/arte/fac/publicacoes_pdf/educacao/v5_n1_2014/Paulo.pdf >. Acesso em: 28 out. 2019.






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