Universidade Federal de Santa Catarina
Disciplina: Redes socias e virtuais - EGC5020-09318/10316.
Autor: Sansone Tesani Sofia – Matrícula: 941303.
Antes da pandemia com
os avances tecnológicos se podia ver uma mudança das execuções das atividades
da todos os dias para as ferramentas digitais, como aulas virtuais, trabalho
remoto ou comunicações de pessoas que estão muito longe dos outros, mas quando
aconteceu o COVID-19 e a gente só
poderia usar meios virtuais para tudo, encontramos muitas dificuldades para
realmente fazer todas as tarefas e atingir a nossas metas abrangentemente,
então todos começaram a se instruir sobre essas ferramentas e ainda mais
soluções foram desenvolvidas para a realização dessas ocupações.
Nossa vida foi um
antes e um depois com a pandemia, em muitos aspectos, o objetivo de este artigo
é falar somente sobre educação virtual, os impactos que teve na mesma não estar
preparados para encarar aulas totalmente virtuais e também sobre as
expectativas futuras sobre o ensino digital.
O que é a educação virtual?
A educação virtual é
um novo método de ensino-aprendizagem, que é desenvolvido por meio da
implementação de tecnologias de informação e comunicação (TIC´s), ela ajuda a
remover as barreiras da distância, e muitas vezes também do tempo, o que
depende se nos referirmos ao ensino síncrono, chamado de educação online, onde
todos se conectam ao mesmo tempo e é realizado por meio de plataformas como
zoom, google Meet, entre outras, ou aulas assíncronas, onde há flexibilidade de
horários, uma vez que cada aluno se conecta no momento que pode. As aulas
virtuais permitem desenvolver atividades como as que realizam nas aulas
presenciais, como expor informação, os professores fazer perguntas aos alunos
ou vice-versa, fazer trabalhos em equipe, fazer tarefas ou fóruns de discussão,
ver vídeos, até fazer jogos de aprendizagem, entre muitas outras chances, o que
é importante na atualidade porque elas oferecem flexibilidade para estudar e é
útil em um mundo que está em constante mudança e a aprendizagem não é só para
um determinado momento da vida.
O processo de ensino
pode ser completamente virtual ou ser um híbrido entre aulas virtuais e aulas
presencias, por exemplo graças ao uso das tecnologias, pode se complementar o
ensino presencial tradicional e pôr em pratica a sala de aula invertida.
Isto é um processo de aprendizagem onde o aluno tem que ler e estudar por sua conta o conteúdo usando os meios digitais e depois nas aulas presenciais fazer uma apresentação sobre o tema, compartilhar as informações obtidas e todos os alunos podemos debater, isso ajuda a alcançar um papel mais ativo, com pessoas proativas, autônomas e críticas, já que os estudantes pesquisam e formam suas ideias, não simplesmente repetem os conhecimentos que ouviram do professor.
Quais são as plataformas mais usadas para o ensino virtual?[1]
- Moodle (23%)
- Educativa (16%)
- Google Classroom (15%)
- Microsoft Teams (14%)
- Canvas (14%)
- Chamilo (13%)
- Schoology (5%).
Quais são as razões para não ter sido preparado quando chegou a pandemia
para alcançar uma educação completamente virtual?
Algumas razões são não
ter um plano de ensino a distância para emergências, a falta de conhecimentos
de professores, pais e alunos no uso de meios digitais, a carência de internet
ou dispositivos que possam usar para as aulas, também para as pessoas de baixos
recursos o acesso a eletricidade, e até a insuficiência dos professores em
relação as ferramentas pedagógicas necessárias para alcançar efetivamente um
bom ensino nesta modalidade. O que aconteceu na pandemia foi chamado de
educação remota de emergência, e para muitos estudantes não era possível acessar
a ela ou em alguns casos não era de qualidade, é por isso que houve muitas
consequências negativas na instrução e com o passar do tempo e mais tranquilos,
a gente vai pesquisando, aprendendo e adquirindo melhores conhecimentos para
trabalhar com as tecnologias e aproveitar a utilidade que elas têm, além disso
mais empresas vão desenvolvendo mais ferramentas com fins educativos o
enriquecendo as já existentes.
Quais são as consequências de não ter sido preparado para a educação virtual
antes da pandemia?
Em um relatório do Banco Mundial-UNESCO-UNICEF são analisadas as consequências da pandemia, incluindo as seguintes:
- Após os primeiros 10 meses de confinamento, 71% dos alunos do primeiro ano do ensino médio não conseguiram entender um pequeno texto de dificuldade básica, em comparação com apenas 55% antes da pandemia.
- No futuro, espera-se que a devastação da pandemia na educação leve a uma escassez de habilidades de capital humano e produtividade, o que poderia se traduzir em uma perda de renda na América Latina de cerca de US$ 1,7 trilhão.
- As taxas de evasão escolar aumentaram 15%, devido à falta de recursos econômicos e tecnológicos para continuar sua educação on-line, sem mencionar a interrupção dos serviços que cerca de 10 milhões de crianças em toda a região estavam recebendo nas escolas, tais como alimentação e programas de cuidado infantil.
Seu relatório “observa
que, embora quase todos os países do mundo oferecessem oportunidades de
aprendizagem à distância aos estudantes, a qualidade e o alcance de tais
iniciativas eram diferentes - na maioria dos casos, ofereciam, na melhor das
hipóteses, um substituto bastante parcial para a instrução presencial. Mais de
200 milhões de estudantes vivem em países de baixa e média-renda, que não estão
preparados para implementar programas de ensino à distância durante o
fechamento emergencial das escolas”.[2] De
acordo com uma pesquisa que realizaram "muitas crianças em países de baixa
renda não participaram do aprendizado remoto com cerca de um terço dos países
de baixa renda relatou que 50% das crianças não foram alcançadas".[3] Eu
concordo com seu analise de que para construir sistemas educacionais com melhor
adaptabilidade os países devem "investir em um ambiente propício para
liberar o potencial das oportunidades de aprendizado digital para todos os
alunos, garantir que os professores recebam apoio e acesso a oportunidades de
desenvolvimento profissional de alta qualidade, e aumentar a parcela da
educação na alocação planejada do orçamento nacional para pacotes de
estímulo".[4]
Tendência: E-LEARNING EM LÍNEA
O que se procura agora
é uma educação digital de qualidade. O e-learning oferece muitas vantagens,
agora é o momento de aproveitar os avanços que fizeram para se educar a través
da internet e os benefícios que têm por ter esse conhecimento valorizado pelo
mercado de trabalho. Algumas vantagens são: flexibilidade, as distâncias entre
o remetente e o destinatário desaparecem, promove a autoformação e evita a
dependência direta do aluno em relação ao professor, o seja aluno participa
ativamente de seu processo de aprendizagem, a educação é adaptada ao ritmo de
aprendizado do aluno, entre outras.
Há um site muito interessante que fez um resumo de estatísticas e tendências de e-learning, entre elas pode se-citar:
O mercado global de e-learning está projetado para atingir US$ 457,8 bilhões em 2026.
Programas de treinamento abrangentes levam a um aumento de 218% na receita por funcionário.
· 72% das organizações acreditam que o E-Learning lhes dá uma vantagem competitiva.
· Em 2020, o e-learning foi adotado por 90% das empresas em todo o mundo.
· Os investimentos em EdTech atingiram US$ 18,7 bilhões em 2019.
Reflexão final
Vivemos em um mundo
que usa as tecnologias para quase todo, então é por demais importante aprender
sobre as ferramentas digitais, elas oferecem um monte de possibilidades para
sua vida, e aproveitar as oportunidades que tenhamos para pegar conhecimentos
sobre elas.
REFERENCIAS:
[1] Os autores do estudo pertencem à Rede de Pesquisa da Associação de Universidades Privadas do Panamá (REDIA), disponível em: https://revistas.usma.ac.pa/ojs/index.php/ipc/article/view/210/373.
[2] [4] Banco Mundial, “Perdas de aprendizagem geradas
pela COVID-19 podem custar a esta geração de estudantes perto de 17 trilhões de
dólares em rendimentos futuros”, dezembro 2021. Disponível em: https://www.worldbank.org/pt/news/press-release/2021/12/06/learning-losses-from-covid-19-could-cost-this-generation-of-students-close-to-17-trillion-in-lifetime-earnings.
[3] Banco Mundial, setembro 2021, disponível em: https://www.worldbank.org/en/topic/edutech.
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