sábado, 3 de junho de 2017

Segurança nas redes sociais (EGC5019)

Até que ponto estamos seguros?

A internet está cada dia sendo usada por mais pessoas, e chegando a lugares mais isolados dos centros urbanos, existe um crescente aumento perfis nas redes sociais e o Brasil é o pais que tem a maior quantidade de usuários da América Latina. Segundo um estudo realizado pela Forbes Brasil (2016) esse número em 2014 era de 78,1 milhões, com um tendência de crescimento para 93,2 até dezembro de 2017. É possível acompanhar o crescimento em tempo real de algumas redes sociais clicando aqui.


Com o crescente número de usuários, as redes sociais se tornaram alvo de pessoas com má índole, aproveitando da falta de informação e da auto exposição, acabam tendo informações para agir e tirar proveito disso. O livre acesso a informação acaba nos tornando vitimas de nossos próprios atos, e saber filtrar o que se posta é fundamental para manter a própria segurança dentro e fora do ambiente virtual. Os criminoso virtuais se aproveitam do avanço da internet para fazerem mais vitimas, a estimativa é que em 2107 tenham 28,4 bilhão de aparelhos conectados, cerca de 24% a mais que no ano passado. 
O Brasil é o quinto do mundo em fraudes digitais, a maioria causada por arquivos maliciosos que roubam informações pessoais como senhas e dados bancários. Em sua maioria acessado ao abrir algum link com vírus, permitindo a invasão do hacker e o acesso a informação desejada. 
Segundo a PSafe, empresa de segurança online, ataques virtuais devem crescer 57% em 2017, entre as principais ameaças são os ataque phishing, que espalham links maliciosos pela web e os malwares que roubam dados bancários. Para ser mais preciso, o estudo ainda aponta que os ataques phishing irão ter um crescimento de 90% em relação a 2016, já os malwares um crescimento de 30%.
Uma boa maneira de ilustrar o que foi dito é através de uma animação, um videos do youtube que resume bem o que acontece diariamente na internet.

Para Lima (2013), as melhores formas de se evitar a auto exposição são: 
  • Cautela na hora de compartilhar uma informação.
  • Adicionar ou aceitar apenas pessoas conhecidas.
  • Evitar postar fotos e videos de caracter mais íntimos.
  • Não compartilhar informações como endereço e nível socioeconômico.
Outro ponto que deve ser levado em consideração são as crianças, que seguindo a tendência mundial, estão ficando conectadas cada vez mais cedo na rede, e portanto precisam ser educadas para evitarem diversas formas de golpes, saber o que pode e não ser feito para que possam evitar situações desagradáveis ou até mesmo trágicas. 
Uma pesquisa britânica aponta que 41% das crianças de 6 anos acessam a internet sem a supervisão de um adulto, sendo que 44% delas fazem isso dentro de casa. 


Referencias:

O Brasil é o maior usuário de redes sociais da América Latina. Disponível em: http://www.forbes.com.br/fotos/2016/06/brasil-e-o-maior-usuario-de-redes-sociais-da-america-latina/

O risco da alta exposição pessoal nas redes sociais. Disponível em: http://www.ietec.com.br/imprensa/o-risco-da-alta-exposicao-pessoal-nas-redes-sociais/

Crimes cibernéticos. Brasil é o 5º do mundo em fraudes digitais. Disponível em: http://www20.opovo.com.br/app/opovo/dom/2016/01/23/noticiasjornaldom,3565860/crimes-ciberneticos-brasil-e-o-5-do-mundo-em-fraudes-digitais.shtml

Ataques virtuais devem crescer 57% em 2017. Disponível em:
https://seguranca.uol.com.br/antivirus/dicas/curiosidades/ataques_virtuais_devem_crescer_57_em_2017.html#rmcl

41% das criança de 6 anos acessam a internet sem supervisão de adultos. Disponível em: http://revistacrescer.globo.com/Curiosidades/noticia/2017/02/41-das-criancas-de-6-anos-acessam-internet-sem-supervisao-de-adultos.html

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