Arthur NR
Na sociedade contemporânea, as interações sociais evoluíram de uma maneira estrondosa, a ponto de nos vermos, às vezes, frente à telas durante horas a fio. As rodas de conversa tornaram-se grupos no WhatsApp, o compartilhamento de fotos agora é totalmente virtual e as boas e velhas ligações tornaram-se obsoletas.
Logo, no âmbito das organizações, fica clara a
necessidade de se adentrar nesse universo. Hoje, por exemplo, não pede-se pizza
pelo telefone, utiliza-se um app móvel no smartphone. Hoje, não procura-se um
novo funcionário nos classificados do jornal. Tudo está na rede mundial de
computadores.
A revista norte americana Newsweek postou em 1995 um
artigo intitulado “Internet? Bah!”, no qual desacreditava completamente sobre
as soluções e evoluções que a internet traria, ironizando as perspectivas de
comprar-se passagens de avião pela internet, reservar restaurantes pela
internet, comprar produtos pela internet etc. Ironicamente, hoje nós realizamos
tais atividades sem termos a consciência de que há 20 anos atrás tudo não
passava de planos e projeções.
Logo, como sobreviver no mundo corporativo com as
mídias sociais tão intrínsecas na sociedade? Empresas como Facebook, Twitter,
LinkedIn e Instagram mudaram completamente a maneira como interagimos com os
clientes, oferecemos produtos e serviços, nos comunicamos com os colaboradores
e fazemos negócios. As mídias sociais são as próximas ondas digitais.
Atualmente, 75% dos adultos nos EUA são usuários de mídias sociais, com uma
média de 1,7 horas por dia de uso, ou 12 horas por semana.
Assim, tal espaço tornou-se um canal extremamente
efetivo de comunicação com o cliente. Uma vez que o mesmo não prioriza o
recebimento de anúncios através de televisão, jornais, revistas ou mala direta,
a internet é, sem dúvidas, essencial. Atualmente, 9 em cada 10 das empresas
norte americanas utilizam redes sociais. Dentre essas, 90% afirmam ter
aumentado sua exposição e 50% aumento de vendas.
Dessa maneira, por que não há mais empresas utilizando
tais ferramentas? Para os iniciantes, pode ser um problema. Se analisarmos
microempresas e/ou empreendedores individuais, o ceticismo aumenta mais ainda.
Para os nativos digitais, tais ferramentas são aprendidas facilmente com
algumas instruções e treinamentos. Entretanto, àqueles que sequer têm um
endereço de e-mail, o trabalho é maior e bastante necessário.
Fonte: http://fortune.com/2015/11/18/businesses-cant-survive-social-media/

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