A Segurança das Crianças nas Redes Sociais
Luciamar
Aparecida Jochem
Facebook,
Instagram, Watasapp, Snapchat, Twitter e tantas outras redes sociais. Quem não
conhece ou já ouviu falar em pelo menos uma dessas redes sociais? Muito difícil
imaginar que alguém desconheça totalmente ao menos uma dessas redes.
Diariamente, milhões de pessoas em todo o mundo
usam as redes sociais para todo o tipo de atividades, qualquer informação está
disponível com um simples apertar de um botão, usada com cuidado as redes
sociais podem oferecer uma perspectiva muito abrangente do mundo, mas também
pode oferecer muitos riscos.
Crianças e adolescentes acessam diariamente as
redes sociais, e na realidade, a maioria não tem idade para acessar (as redes
sociais tem idade mínima para poder criar um perfil), embora, muitas vezes, as
crianças acessam com o consentimento e até incentivo dos pais, que muitas vezes
vem nas ferramentas das redes sociais um atalho para manter contatos com familiares
e amigos que moram longe, e de professores que a utilizam para a realização de
trabalhos, mas acabam não se preocupando com os riscos que existem nelas.
Atualmente, crianças e adolescentes acessam as
redes sociais em busca dos mais variados interesses, já que na internet, todos
se encontram para aprender, jogar, brincar, trocar fotos, ganhar dinheiro,
começam e terminam amizades e namoros, sem perceber o quanto podem estar se
expondo a muitos riscos como o cyberbullyng, pedofilia, etc.
Redes Sociais mais acessadas no Brasil
A internet não
é um espaço tão seguro quanto parece, tudo que é publicado fica permanentemente
na rede, e pode ser visto por pessoas do mundo inteiro.
Os maiores
perigos das redes sociais são as pessoas que fazem uso delas, afinal a
possibilidade do anonimato faz com que indivíduos mal intencionados se
aproveitam da ingenuidade das crianças ou dos descuidos dos pais.
Existe cada vez
mais frequentes casos de crianças e adolescentes sendo enganados ou expostos na
internet como aconteceu com o programa Master Chefe Junior da rede Bandeirantes, “amparados na falsa ideia de que a internet é
uma terra sem lei, usuários poluíram o twitter com mensagens de incentivo á
agressão sexual e a homofobia, garotos foram chamados de “bichas” e
“viados”, mais os comentários mais
chocantes foram contra a participante Valentina Schultz, de 12 anos. “A culpa
da pedofilia é dessa mulecada (sic) gostosa”, escreveu @kemper_guedes. “Sobre
essa Valentina, se tiver consenso é pedofilia?”, escreveu @andersoberano. O
nome da garota foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter. “Estávamos
preparados para o assédio, mas não imaginávamos encontrar tarados”, disse o
publicitário Alexandre Schulz, pai de Valentina, ao portal iG. “Teve gente que pediu
que ela mandasse foto nua.( Leia a reportagem completa aqui:
epoca.globo.com/vida/experiencias.../10/rede-social-nao-e-lugar-para-crianca.htm)
Transformar o uso das redes sociais numa fonte mais
segura na busca de informação e divertimento deve vir dos pais, que devem
estabelecer regras com os filhos para acessarem as redes sociais. Os pais devem orientar seus filhos sobre como
indivíduos podem usar informações de
identificação para obter acesso às contas pessoais para enviar spam, fingir que
são eles ou causar algum outro dano.
Ensinar as crianças a pensar antes de publicar, e nunca se expressar no
Facebook ou no Twitter no calor do momento. Os pais devem ser incisivos ao
explicar que os comentários, as ações e o comportamento on-line devem ser
governados com a mesma cortesia e respeito que as crianças teriam com uma
pessoa na vida real. A segurança de Internet para crianças também deve incluir
dispositivos móveis. Cada vez mais as crianças acessam a Internet a partir de
seus celulares, tablets.. Devido ao fato do acesso móvel
aumentar a exposição geral das crianças às redes sociais, pode ser útil
investir em um software de segurança móvel com ferramentas de controle para
pais para ajudar a monitorar a atividade móvel de seus filhos.
“O aumento significativo do uso da Internet e,
consequentemente, das redes sociais por crianças e adolescentes virou motivo de
pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), que decidiu, através
da pesquisa TIC Kids Online, traçar e mapear os hábitos deste público. De
acordo com o CGI.br, o objetivo geral da pesquisa (que é realizada anualmente
desde 2012) é “mapear as oportunidades e riscos associados ao uso da Internet
por jovens brasileiros de 9 a 16 anos de idade”.
Os
dados desta pesquisa revelam que 77% das crianças e adolescentes pesquisados
são usuários da Internet e, dentre estes, 79% possuem perfil próprio na rede
social que mais usam (Facebook). Os dois grandes dispositivos para o uso da
Internet e redes sociais são o Desktop/PC, seguido do telefone
celular/smartphone. Este número é bastante relevante, porque mostra que as
crianças e adolescentes estão muito presentes no mundo virtual e fazendo o uso
da Internet e redes sociais.””(revista travessura).
Na internet existem
vários tutoriais para ajudarem aos pais na criação de regras de segurança para
as crianças usarem as redes sociais sem medo:
“Algumas redes sociais dizem
compartilhar as fotos publicadas somente com amigos escolhidos na rede, apesar
do que, pouco se conhece a esse respeito, pois quase nunca lemos as condições de uso quando aceitamos os termos da rede social escolhida”.
Em todo caso pese os prós e os contras.
Caso decida publicar alguma foto dos seus filhos nas redes sociais, tenham em
conta essas medidas de segurança:
- Verifique que seu perfil seja privado e não
público.
- Leia as condições de uso da rede social para
conhecer que tipo de licença você está concedendo.
- Ainda que o seu perfil seja privado, só dê
autorização de aceso às fotos das crianças, pessoas selecionadas e não a todos
os agregados à rede.
- “Evite expor fotos das suas crianças de biquíni,
roupas íntimas ou até mesmo nuas, por mais bonitinho que pareça. ( Alba
Caraballo. Editora de GuiaInfantil.)
- Indicação de
endereço: usuários mal
intencionados podem utilizar as informações para sequestro.
Para evitar que quaisquer perigos das redes sociais atinja sua família, modifique as configurações de privacidade do seu perfil. Dê permissão apenas aos seus amigos para visualizarem suas publicações, não aceite quem não conhece e não permita compartilhamentos de suas imagens. ( Alba Caraballo. Editora de GuiaInfantil.)’’
O gráfico mostra o acesso de crianças as redes sociais.
Referencias Bibliográficas:
A Super exposição de
crianças e adolescentes UFSM www.ufsm.br/congressodireito/anais/2015/6-14.pdf/
acessado em 24-05-2016
Crianças e as redes sociais - Revista Pointwww.revistatravessura.com.br/site/?p=3064/ Acessado em 18-06-2016
Educação sobre segurança na internet paraadolescenteswww.miudossegurosna.net/MSNN-CACRC-INTERNET-FACTSHEET-PORTRAIT-V/
acessado em 24-05-2016
Einsenstein, Evelyn; Estefenon, Susana B.; Geração digital: o
risco de novas tecnologias para crianças;canaltech.com.br/noticia/.../Criancas-nas-redes-sociais-perigo-para-toda-a-familia/
acessado em 26/06/2016
O perigo da exposição de
crianças nas redes sociais – sempre familia www.semprefamilia.com.br
› Pais e filhos/ acessado em 17-06-2016
Orientações-
Adolescentes- Nética (segurança na internet sobre ciberbulling, sexting,etc)new.netica.org.br/adolescentes/orientações/
acessado em 24-06-2016
Rede Social não é lugar
para crianças – Epoca/ Experiencias Digitais epoca.globo.com/vida/experiencias.../10/rede-social-nao-e-lugar-para-crianca.html/
Acessado em 02-07-2016
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