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sexta-feira, 16 de abril de 2021

O QUE É LGPD E PARA QUE SERVE

 

Você já deve ter percebido que de tempos para cá, ao acessar a maioria dos sites aparece um pop up de aceite para que você concorde ou não com a sua política de uso. Isso é um efeito prático da Lei Geral de Proteção de Dados.


Fonte: Lumin Blog


O que é LGPD?

    LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados – foi sancionada há quase 3 anos, em agosto de 2018, porém muitas pessoas continuam sem saber o que é ou sem entender qual a sua função e impacto no mundo digital. 

    Todos os dias fazemos uma série de cadastros no meio físico e especialmente no meio virtual, mas nem sempre sabemos para que essas informações serão de fato utilizadas. Mas será que essas informações são mesmo necessárias? Será que esses dados estão seguros?

Fonte: Usemobile

    Quem acompanha os noticiários, certamente presenciou várias reportagens sobre vazamento de dados nos últimos anos. Esses vazamentos acontecem tanto por invasão cibernética como de forma proposital para fins lucrativos, através da venda de dados.

    Uma busca rápida no Google, traz várias notícias, inclusive recentes, sobre esses vazamento. A frequências e repercussão desses casos, despertou a atenção dos governos, empresários e sociedade para a situação.

    Ainda assim, mesmo com legislações como LGPD, em janeiro de 2021, foi noticiado um dos maiores vazamentos do de dados do país, hackers realizaram um megavazamento de dados de 223 milhões de brasileiros. 


















Fonte: Intelijur

    É nesse contexto de insegurança e buscando minimizar e evitar esse tipo de situação que agem as diretrizes LGPD, para proteger a liberdade e privacidade do cidadão enquanto cliente ou usuário. Para essa proteção, a lei define algumas obrigações que as empresas devem seguir quanto à coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento dos dados pessoais.

 Entre os princípios da LGPD estão:
  • Finalidade e Adequação, Necessidade: É necessário haver uma finalidade específica e informada.
  • Necessidade: Deve-se coletar o mínimo de dados necessários para a realização da atividade pretendida.
  • Transparência: Informações claras e acessíveis sobre o tratamento dos dados.
  • Não discriminação: Não utilizar dados para fins discriminatórios, ilícitos ou abusivos.

    A coleta dos dados por parte das empresas precisa ser justificada e os dados só poderão ser utilizadas para a finalidade descrita. Não poderão ser armazenados dados sem que o cliente de consentimento, por isso o usuário passam a precisar concordar com a política de privacidade da empresa.

Fonte: Elaborado pela autora - Captura de tela do site da marca Animale.

    Além de monitorar a coleta de dados como números de documentos e endereço, a LGPD aborda também os procedimentos quanto à coleta dos chamados “dados sensíveis”, como etnia, filiação política, religião, informações genéticas, biométricos e orientação sexual.



Fonte: PagSeguro  

    Com a LGPD, o usuário poderá ainda, por direito, consultar gratuitamente quais dados foram coletados pela empresa, como foram armazenados e ainda solicitar a retirada dos dados do sistema.

    A lei se aplica à todas as empresas, ecommerces, redes sociais ou instituições públicas, independente do porte, e prevê multas altas para a empresa em caso de descumprimento. Além disso, em caso de roubo de dados, a empresa poderá ser responsabilizada



 Fonte: BBC

Mas se a LGPD foi sancionada em 2018, porque ele ainda não é tão conhecida? Isso se deve ao fato de que essa lei só entrará em vigor em maio deste ano. Então se você é empresário, ou trabalha na área, corre que ainda dá tempo de adequar o seu negócio às novas regras. 

    E se você não tem empresa, não trabalha na área, mas quer garantir os seus diretos enquanto usuário, saiba mais sobre LGPD e mantenha os seus dados seguros.

    No blog da Resultados Digitais, através do preenchimento de um formulário curto, você baixa uma apostila digital completa com sobre a LGPD.



Referências

Material elaborado a partir de dados retirados dos sites G1, Planalto, TechtudoLGPD BrasilResultados Digitais.

 

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Redes Sociais e a Deep Web

          A World Wide Web, comumente confundida com a Internet, na verdade representa somente "a ponta do iceberg". Estima-se que dois terços da internet na verdade trata-se da Deep Web, onde reside a maior quantidade de informações, e que o seu conteúdo seja 500 vezes superior àquela que as ferramentas de pesquisa tem acesso. Na Deep Web estão também compreendidas as informações de maior qualidade, inseridas em sistemas de informações inacessíveis às ferramentas de pesquisa convencionais. Estamos tão familiarizados com a Web de superfície, por conta de as ferramentas de busca e pesquisa convencionais, que acabamos ignorando o fato de que existe muito mais informação disponível na Deep Web, que requer outras ferramentas e softwares.



           O que diferencia a Deep Web da Surface Web é o anonimato. Esta forma de privacidade pode ser usado para a comunicação em países em que a internet é altamente controlada pelo governo. Em países como o Irã, Coreia do Norte e China, muitos correspondentes internacionais conseguem se comunicar com suas redações por meio da Deep Web. Portanto, para este fim, a Deep Web representa um meio de burlar a censura. A reportagem do Olhar Digital explica como funciona a Deep Web.





       Sites que se tornaram populares, como o Wikileaks e o Anonymous, são um exemplo de mais um uso importante da Deep Web: o vazamento de informações e documentos importantes que afetam a vida de muitas pessoas. Sites de publicação de documentos científicos, que deveriam ter o seu acesso pago, também são um dos usos controversos da Deep Web, sendo bastante polêmicos os casos em que seus fundadores e colaboradores foram descobertos. A disseminação de conhecimento e bens culturais também tem forte presença na Deep Web, sendo bastante comum a existência de fóruns, dos mais variados tipos e assuntos, com conteúdos muito ricos, discussões sobre programação e trocas de informações. 



          Infelizmente a Deep Web está comumente associada à uma terra sem leis e práticas ilegais, umas vez que está fora do rastreamento de autoridades, de modo geral. O documentário "Deep Web" representa muito bem este lado, falando sobre como a ideologia de livre informação se confunde e muitas vezes é representada por práticas ilegais.