Disciplina: EGC5019-09304/10301 (20251) - Ambientes Virtuais de Aprendizagem
Autor: Ana Beatriz Maya Shimabukuro
Matrícula: 21200001
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, considerado um marco na valorização dessa etapa da educação, destaca que o brincar é essencial para o desenvolvimento infantil. Por meio das brincadeiras, a criança constrói sua identidade, experimenta diferentes formas de ser e pensar, compreende regras e papéis sociais. É nesse contexto lúdico que desenvolve habilidades importantes como a atenção, a memória, a imaginação, a imitação e a capacidade de resolver problemas por si só.
Isso ocorre porque, até os seis anos de idade, a criança está na chamada primeira infância, período em que o cérebro passa por seu maior desenvolvimento, exigindo, portanto, vivências significativas e formadoras (BECKER, 2025). Ao brincar de faz de conta, assumindo papéis imaginários, ou ao interagir com outras pessoas e com a natureza, a criança vivencia experiências fundamentais que contribuem para o desenvolvimento de habilidades como a comunicação, a resolução de problemas, a criatividade, a imaginação e a compreensão das regras de convivência.
Entretanto, a análise conjunta de dois conjuntos de dados revela uma realidade preocupante. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em diretrizes publicadas em 2019, recomenda que crianças de até dois anos não tenham nenhum contato com telas, e que, entre dois e cinco anos, esse uso seja limitado a, no máximo, uma hora por dia, sempre com supervisão. No entanto, dados do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic) apontam que, em 2024, 44% das crianças de 0 a 2 anos e 71% das crianças de 3 a 5 anos já fazem uso da Internet.
Essa exposição precoce e excessiva às telas preocupa, pois, segundo estudos de Strasburger et al. (2010, apud TISSOT et al., 2024), o uso prolongado de dispositivos digitais pode levar ao isolamento social, comprometendo habilidades essenciais ao desenvolvimento infantil.
Dessa forma, torna-se essencial a seguinte pergunta: como a substituição da brincadeira pelo celular afeta o desenvolvimento infantil?
O papel da brincadeira no desenvolvimento infantil
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reconhece o brincar como um dos direitos fundamentais de aprendizagem e desenvolvimento na educação infantil. Segundo o documento é um direito:
Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais. (BRASIL, 2017, p. 36).
Ao compreender o ato de brincar como um direito assegurado às crianças, reconhece-se a brincadeira como a atividade central da infância. De acordo com Cordazzo e Vieira (2017) “Essa afirmativa se dá não apenas pela frequência de uso que as crianças fazem do brincar, mas principalmente pela influência que esta exerce no desenvolvimento infantil”.
A importância do brincar está diretamente ligada à construção da identidade e da autonomia da criança. Desde os primeiros anos de vida, a criança se comunica por meio de gestos, sons e interações simbólicas, e é nesse processo que desenvolve habilidades essenciais, como atenção, memória, imaginação e imitação. Nas brincadeiras, especialmente no faz-de-conta, ela assume papéis diversos e, ao fazê-lo, amplia sua compreensão sobre o mundo e sobre si mesma. O brincar, portanto, não é uma atividade acessória, mas sim uma linguagem por meio da qual a criança interpreta a realidade, experimenta emoções, resolve conflitos simbólicos e desenvolve formas de pensar e agir com maior complexidade (BRASIL, 1998).
Além disso, a brincadeira possibilita à criança vivenciar regras de convivência, exercitar a empatia e explorar diferentes formas de ser e estar no mundo. Ao criar e recriar situações imaginárias, ela elabora sentimentos e experiências vividas, internalizando valores sociais, noções de justiça e normas de comportamento. Nessa atividade lúdica, a criança torna-se autora de suas ações, sem a imposição direta do adulto, o que favorece a autonomia, o pensamento crítico e a criatividade. Ao brincar, ela não apenas reproduz o mundo que conhece, mas também o transforma, criando novas possibilidades de existência e fortalecendo vínculos afetivos e sociais. Assim, garantir o direito de brincar é assegurar um dos pilares mais importantes para o desenvolvimento integral na infância (BRASIL, 1998).
Sob uma perspectiva da neuropsicologia, compreende-se que a aprendizagem é uma função do cérebro e pode ser intensamente estimulada por meio de atividades lúdicas. Segundo Relvas (2009 apud SOUZA; SCHUETZ, 2020), o cérebro depende de grandes concentrações de neurônios capazes de armazenar, interpretar e responder de forma eficaz a diversos estímulos. Além disso, possui a capacidade de modificar continuamente suas conexões sinápticas em resposta a novas informações, o que torna possível a aquisição de novos conhecimentos e habilidades.
Diante dessa compreensão, torna-se evidente que o cérebro se desenvolve ao se reorganizar continuamente ao ser exposto a novas situações. A cada nova experiência vivenciada, ocorrem rearranjos nas conexões sinápticas, criando novas possibilidades de interpretação e resposta aos estímulos do ambiente. Ressalta-se, ainda, que os primeiros anos de vida, ou seja, a infância, correspondem a períodos críticos e de sensibilidade, nos quais o cérebro necessita de determinados estímulos para formar ou estabilizar estruturas neurais duradouras. Esses estímulos, recebidos durante essa janela de oportunidade, podem ter efeitos positivos ou negativos sobre o desenvolvimento, conforme destacam Souza e Schuetz (2020).
A substituição da brincadeira pelo celular
O vídeo acima viralizou na internet e saiu até mesmo no canal Imagen Televisión, jornal do México. O vídeo mostra um bebê, ainda no útero, fazendo o que foi considerado pelo médico que realizou o exame uma brincadeira de pular, escorregar, no útero da mãe. Diante da discussão apresentada, questiona-se: em que ponto a brincadeira — algo tão inato às crianças, e ao ser humano, manifestando-se até de forma inconsciente, como visto no vídeo do bebê — começou a ser substituída pelo uso do celular?
De acordo com Souza (2019 apud COSTA; ALMEIDA, 2021), a partir do século XXI, os avanços tecnológicos tornaram a tecnologia uma presença constante e indispensável no cotidiano. A facilidade de acesso e manuseio de dispositivos como celulares e tablets contribuiu para que esses aparelhos se tornassem companheiros frequentes das crianças. Além disso, destaca-se o impacto significativo da pandemia de COVID-19 nesse cenário. Com o fechamento das escolas e a adoção do home office, muitos pais precisaram conciliar o trabalho remoto com a presença constante dos filhos em casa. Como resposta a essa nova rotina, o uso da tecnologia foi intensificado, sendo frequentemente utilizada como recurso para entreter as crianças (ANJOS; FRANCISCO, 2021).
Em estudo conduzido por Câmara et al. (2020), os dados revelam que 100% das crianças analisadas fazem uso de celulares, tablets ou televisão até os dois anos de idade. Além disso, em 74% dos casos, o acesso a essas tecnologias foi concedido pelos próprios pais. Quando esses dados são confrontados com as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que orienta que crianças de até dois anos não devem ter nenhum contato com telas, percebe-se que a substituição do brincar pelo uso da tecnologia não é mais uma possibilidade futura, mas uma realidade já estabelecida. Diante disso, o foco do questionamento deixa de ser quando essa substituição começou, e passa a ser quais são as consequências desse novo padrão de interação infantil.
Consequências da substituição da brincadeira pelo celular
Inicialmente, é importante destacar que a exposição à tecnologia, no contexto contemporâneo, especialmente entre a geração conhecida como “nativos digitais” — aqueles nascidos a partir dos anos 2000 —, é inevitável. Nesse sentido, a questão central não é a proibição do acesso, mas sim o estabelecimento de um equilíbrio entre o uso das tecnologias e outras experiências fundamentais ao desenvolvimento infantil. De acordo com Strasburger et al. (2010 apud TISSOT et al., 2024), quando o tempo destinado a brincadeiras saudáveis e à interação com outras crianças é substituído pelo uso excessivo de telas, as crianças podem vivenciar um processo de isolamento digital, o que compromete o desenvolvimento de habilidades fundamentais.
Ao relembrar que, por meio do brincar, as crianças constroem concepções sobre si mesmas, sobre as pessoas com quem convivem e sobre o mundo que as cerca, estabelecendo relações interpessoais, trocas de experiências e aprendizagens significativas, torna-se evidente a importância dessa atividade no desenvolvimento infantil. Conforme destacam Cruz et al. (2023), o brincar amplia o repertório da criança, levando-a a revisar, elaborar e criar novos conceitos e significados a partir de suas vivências. Diante disso, substituir essas experiências pela exposição precoce e excessiva às telas, especialmente a conteúdos não educativos, pode comprometer ou até impedir o pleno desenvolvimento dessas habilidades desenvolvidas ao brincar.
O uso excessivo de telas está associado a diversos riscos, como aumento dos níveis de ansiedade e depressão, distúrbios do sono, dificuldades de concentração e prejuízos no desenvolvimento das habilidades linguísticas e cognitivas (SANTOS et al., apud TISSOT et al., 2024). Além disso, o uso precoce dessas tecnologias pode ocasionar atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor e dificuldades na interação social (OLIVEIRA et al., apud TISSOT et al., 2024).
Segundo Tumeleiro et al. (2018 apud CÂMARA et al., 2020), crianças com até cinco anos de idade ainda não compreendem plenamente o que assistem, pois não conseguem distinguir fantasia de realidade. Além disso, antes dos 19 meses, os bebês não possuem percepção simbólica suficiente para interpretar o que veem nas mídias visuais, sendo incapazes de relacionar imagens a objetos reais ou nomeá-los. Diante disso, o tempo dedicado ao consumo de mídias poderia ser mais bem aproveitado se fosse direcionado a brincadeiras exploratórias e à interação com a família, experiências que favorecem comprovadamente o desenvolvimento cognitivo, emocional e social da criança.
Ressalta-se, ainda, que o uso excessivo e precoce das tecnologias pode gerar impactos físicos significativos, como dores agudas e crônicas, além de problemas visuais e auditivos. As dores musculares e articulares, por exemplo, têm sido associadas à postura inadequada adotada pelas crianças durante o uso de dispositivos móveis. A possível relação entre essas dores e o uso frequente de celulares surgiu após o aumento de queixas de desconforto articular entre crianças usuárias desses aparelhos (FIRES, 2017 apud CÂMARA et al., 2020). No que se refere à saúde visual, estudos indicam que o uso prolongado e indiscriminado de celulares estimula o cérebro a priorizar a visão de perto em detrimento da visão de longe, promovendo o alongamento ocular e a fadiga dos músculos oculares — fatores que contribuem para o desenvolvimento da miopia em crianças (BARROS; SILVA, 2018 apud CÂMARA et al., 2020). Quanto aos problemas auditivos, estes estão frequentemente relacionados ao uso de fones de ouvido, prática comum inclusive entre o público infantil. A exposição contínua e prolongada a sons em volume elevado pode comprometer a saúde auditiva, especialmente nos primeiros anos de vida (BALBANI; KRAWCZYK, 2011 apud CÂMARA et al., 2020).
Fica evidente, portanto, que para promover um desenvolvimento saudável, é fundamental orientar o uso equilibrado das telas desde os primeiros anos de vida. É importante destacar que, desde que o uso de dispositivos tecnológicos não substitua o brincar e que as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) sejam respeitadas — ou seja, nenhuma exposição a telas para crianças de até dois anos e, entre dois e cinco anos, um tempo limitado a no máximo uma hora por dia, com supervisão —, a tecnologia pode sim contribuir de forma positiva. Crook (2008 apud LARANJEIRO et al., 2017) defende que a tecnologia pode ser utilizada de forma positiva na educação, desde que esteja alinhada a objetivos específicos de aprendizagem. Entre esses objetivos, destacam-se: envolver o aluno na construção do próprio conhecimento, estimular a criatividade e a expressividade, promover a interação e o trabalho colaborativo e incentivar a aprendizagem autônoma.
Amante (2007 apud LARANJEIRO et al., 2017) ressalta que as tecnologias podem contribuir significativamente para a educação das crianças pequenas, favorecendo o desenvolvimento da linguagem, do pensamento matemático, do conhecimento sobre o mundo e o contato com diferentes realidades naturais, sociais e culturais. No entanto, para que essas contribuições sejam efetivamente positivas, é fundamental que o uso das tecnologias na educação infantil ocorra de forma adequada. Para isso, é indispensável que os profissionais da área estejam devidamente capacitados, a fim de utilizar os recursos tecnológicos como ferramentas pedagógicas eficazes.
Considerações finais
Diante dos argumentos apresentados, conclui-se que o brincar é uma atividade essencial e insubstituível no desenvolvimento infantil, pois favorece a construção de habilidades cognitivas, emocionais, sociais e motoras. A substituição da brincadeira espontânea e interativa pelo uso precoce e excessivo de tecnologias digitais, especialmente celulares, tem gerado preocupações em diferentes áreas do conhecimento, evidenciando impactos negativos que vão desde atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor até prejuízos nas interações sociais e emocionais das crianças.
Embora a presença da tecnologia no cotidiano das crianças, sobretudo da geração dos nativos digitais, seja inevitável, cabe aos adultos, especialmente pais, educadores e cuidadores, mediar esse contato com equilíbrio, consciência e responsabilidade. Seguir as orientações de órgãos especializados é um passo importante para garantir que o uso das telas ocorra de forma saudável, sem comprometer o tempo destinado às experiências lúdicas e ao convívio humano.
Além disso, quando bem orientado e aplicado com intencionalidade pedagógica, o uso da tecnologia pode ser um aliado na aprendizagem infantil, desde que não substitua, mas complemente, a vivência do brincar. Assim, mais do que restringir o uso das telas, é necessário promover um ambiente educativo que valorize o brincar e respeite o desenvolvimento da criança ao mesmo tempo em que aplica a tecnologia de forma eficaz no desenvolvimento infantil.
Referências
ANJOS, Cleriston Izidro dos; FRANCISCO, Deise Juliana. Educação infantil e tecnologias digitais: reflexões em tempos de pandemia. Zero-a-Seis, Florianópolis, v. 23, n. especial, p. 125–146, jan. 2021. Universidade Federal de Santa Catarina. ISSN 1980-4512. Disponível em:
BECKER, Daniel. Os malefícios do uso de telas na infância e na adolescência – Entrevista. Drauzio Varella, 2023. Disponível em:
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC, 2017. Disponível em:
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil: formação pessoal e social. Volume 2. Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em: V_2x.pdf. Acesso em: 16 maio 2025.
CÂMARA, Hortência Veloso et al. Principais prejuízos biopsicossociais no uso abusivo da tecnologia na infância: percepções dos pais. Id on Line: Revista Multidisciplinar e de Psicologia, v. 14, n. 51, p. 366–379, jul. 2020. Disponível em:
CETIC.br. Estatísticas TIC para crianças de 0 a 8 anos de idade. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, fevereiro 2025. Disponível em: Cetic.br - Estatísticas TIC para crianças de 0 a 8 anos de idade. Acesso em: 16 maio 2025.
CORDAZZO, Stella T. D.; VIEIRA, Martha L. Brincando na pré-escola: o que dizem os professores. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 12, n. 1, p. 41–49, jan./abr. 2007. Disponível em:
COSTA, Larissa Silvano; ALMEIDA, Maria Paula Pereira Matos de. A substituição do brincar: implicações do uso de tecnologias por crianças de 0 a 2 anos. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) – Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, Tubarão, 2021.
CRUZ, Adriele Oliveira da; OLIVEIRA, Kelly de; FERNANDES NETO, Izidorio Paz. A importância do brincar e dos jogos na aprendizagem das crianças da educação infantil. ResearchGate, 2023. Disponível em:
LARANJEIRO, Dionisia; ANTUNES, Maria João; SANTOS, Paula. As tecnologias digitais na aprendizagem das crianças e no envolvimento parental no Jardim de Infância: Estudo exploratório das necessidades das educadoras de infância. Rev. Port. de Educação, Braga, v. 30, n. 2, p. 223-248, 2017. Disponível em: As tecnologias digitais na aprendizagem das crianças e no envolvimento parental no Jardim de Infância: Estudo exploratório das necessidades das educadoras de infância | Revista Portuguesa de Educação. Acesso em: 21 maio 2025.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA (SBP). Crianças no celular: saiba o tempo ideal para cada idade. 2019. Disponível em:
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TISSOT, Carolina; JUNG, Carlos Fernando; GEVEHR, Daniel Luciano. A influência de telas digitais no desenvolvimento das crianças. Formação de Professores em Revista, Taquara, v. 3, n. 2, p. 16–34, jul./dez. 2024. Disponível em:
Declaração de IA e tecnologias assistidas por IA no processo de escrita: Eu, Ana Beatriz Maya Shimabukuro, declaro que, na elaboração deste trabalho, utilizei as inteligências artificiais ChatGPT e Gemini para aprimorar o texto. Enviei trechos de minha autoria para que as IAs reescrevessem, buscando melhorar a estrutura e a clareza das informações. Além disso, as ferramentas foram empregadas para automatizar processos, como a organização das referências no formato ABNT. Ressalto que, após o uso dessas ferramentas, todos os textos foram revisados e editados por mim, garantindo que o conteúdo esteja em conformidade com o método científico. Assumo total responsabilidade pelo conteúdo final desta publicação.
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