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segunda-feira, 17 de junho de 2019

MÍDIA SOCIAL - QUE INFLUENCIADOR EU SOU?

Autor: Samuel Vieira

INFLUENCIADOR DIGITAL

Com a disseminação das mídias sociais e sua influência sobre a decisão das pessoas, muita gente passou a se considerar “influenciador digital” em busca de alcançar destaque e relevância, seja no aspecto social ou profissional, que nem sempre lhes são devidos.
Segundo definição da Wikipédia, um influenciador digital seria:
“Pessoas, personagens, marcas ou grupos que se popularizam em redes sociais como Facebook, Twitter, YouTube, Instagram e outras, gerando conteúdo, gerando um público massivo que acompanha cada uma de suas publicações e eventualmente compartilham com outras pessoas” Wikipédia
http://www.ativa.art.br/blog/dicas/estrategias-para-midias-sociais/


PONTO DE VISTA CONCEITUAL

A dificuldade para se definir quem são os influenciadores digitais é a amplitude dessa influência e de que forma ela se materializa e se quantifica. Por conceito, todos nós somos influenciadores digitais.
Fragiliza-se, portanto, os argumentos dos que se intitulam como “influenciadores digitais”. Eles não são únicos e muito menos pessoas especiais. São apenas pessoas expressando suas opiniões e conceitos.
É claro que a quantidade de “seguidores” que possuem faz alguma diferença, mas essa quantidade não significa necessariamente em concordância com as opiniões e conceitos e muito menos a capacidade de influenciar opiniões e decisões.


PONTO DE VISTA TÉCNICO

Pelo o ponto de vista técnico, no entanto, um verdadeiro influenciador digital é a pessoa ou marca, que por intermédio de um conteúdo consegue influenciar de alguma forma a maneira que seus seguidores nos meios digitais encaram e consideram determinadas questões ou conceitos.
Será que o fato de terem muitos seguidores ou fãs significa que estas pessoas são realmente influenciadas pelas opiniões divulgadas?
Como avaliar esta influência? Haveria um número indicador da real influência destes perfis? 


https://www.academiadomarketing.com.br/o-que-sao-influenciadores-digitais/

Será que esse elevado número de “Seguidores” ou “Fãs” não são apenas espectadores de um show, muitas vezes até mesmo bizarro? Como avaliar esta influência? Haveria um número indicador da real influência destes perfis?
  

TIPOS DE INFLUENCIADORES

Tendo os conceitos de influenciador definido, é possível traçar três tipos de influenciadores: broadcasters, conectores e legitimadores.

https://socialfigures.com.br/blog/2016/0 1




Broadcasters

São os tradicionais perfis com bastantes seguidores, cuja mensagem atinge muitas pessoas simultaneamente e tende a se replicar em outras pequenas redes. Para identificar um broadcaster, é necessário certificar-se de algumas características:
·       

  http://www.neymaroficial.com/pt 1

CaracterísticasBroadcasters

  • Volume acima da média de seguidores (em referência a média na área de atuação do perfil);

  • Comentários dos seguidores são focados no conteúdo do post ou na figura pessoal do(a) influenciador(a);

  • Alto volume de interações no post, principalmente comentários e replicações.
                


Geralmente recebem convites e propostas de marcas para participar de eventos ou recebem brindes e presentes, expondo-os nas redes sociais e gerando muitas citações em notas de sites e blogs.
Um perfil broadcaster não necessariamente precisa ser de uma celebridade. Há diversos perfis populares que atraem grandes audiências pelo conteúdo ou pela personalidade e estilo.


http://www.neymaroficial.com/pt/neymarpedia


MÍDIAS SOCIAIS DO NEYMAR JR





 ⇨TWITEER DO NEYMAR⇦43 MILHÕES DE SEGUIDORES

 ⇨INSTAGRAM DO NEYMAR⇦52 MILHÕES DE SEGUIDORES

 ⇨FACEBOOK DO NEYMAR⇦60 MILHÕES DE CURTIDAS



A quantidade de seguidores, de likes e curtidas, somada ao apoio de empresas milionárias, imprensa e personalidades legitimam o atleta como broadcaster.


Conectores

Esse tipo de influenciador é aquele que possui várias conexões com outros influenciadores, sendo na maioria das vezes broadcasters. Em um paralelo com  Segredos da vida de um campeão de vendas de Malcolm Gladwell(2000).

  <https://brasil.elpais.com/brasil/2013/11/25/cultura/1385384184_223230.html>. 


O conector seria equivalente ao Vendedor, cuja característica é convencer outras pessoas a adotar ideia ou comportamento, com bom poder de persuasão. No caso do conector, ele é referência para perfis populares e também serve como conexão para diversos grupos com perfis distintos, onde espalha tendências e consegue estimular conversas entre diversas tribos.

Características para identificar um(a) conector(a):

  •          Muitas menções espontâneas de outros perfis, principalmente de broadcasters;
  •          Alta taxa de engajamento (interações/seguidores) em suas postagens;
  •          Alto poder de propagação, em que os compartilhamentos atingem o segundo e terceiro grau nos seguidores.
Um perfil pode ser conector e broadcaster ao mesmo tempo e, geralmente, está em contato direto com broadcasters ou legitimadores.

Legitimadores

O tipo de legitimador possui o paralelo com o Expert na ideia de Gladwell, ou seja, são referências dentro da área que atuam. São os primeiros nomes a serem lembrados quando os usuários procuram por uma informação, recomendação ou inspiração dentro de um estilo de vida. Podem ser de dois tipos: low-profile ou representações de uma tribo. 

Legitimadores low-profile - costumam postar pouco em redes sociais, possuem poucos seguidores e evitam a alta exposição, sendo geralmente referências em assuntos técnicos.



https://www.modices.com.br/author/luizab 1
Legitimadores de tribos ou culturas 

Representam um estilo de vida e são referências para outros usuários que se identificam com ele. 
Por exemplo, Luiza Brasil é uma broadcaster e legitimadora dentro da cultura negra e da moda, ou seja, é uma referência para quem busca se inspirar ou seguir as tendências de moda jovem e cultura negra.

Características dos legitimadores

  •  Perfil dos seguidores bastante homogêneo e  com interesses similares;
  • Costumam postar sempre sobre o mesmo assunto;
  • Possuem altas taxas de engajamento, principalmente comentários;
  • Proporcionalmente, geram muitas menções espontâneas de outros usuários ou veículos, por serem referências nas áreas que atuam.


MÍDIAS SOCIAIS DE LUIZA BRASIL











Diferente do atleta, exemplo de broadcaster, a influenciadora Luiza Brasil representa os legitimadores, e é representada pelas publicações especializadas e pelas conexões dentro da área de especialização.

O broadcaster, como visto, é caracterizado pela quantidade atípica de seguidores, alcançando a casa dos milhões, por outro lado o legitimador é caracterizado pela especialização em um assunto ou representação de uma tribo ou uma cultura.

Pode-se encontrar legitimadores facilmente no dia-a-dia. A maioria das pessoas possui uma especialidade ou algo sobre o qual tem um conhecimento maior e que serve de referência para seu círculo social, e isso acaba se refletindo nas mídias sociais. Um bom exemplo é a popularização de youtubers gamers (especialistas em games), que são legitimadores no assunto (suas recomendações são seguidas pelos usuários) e broadcasters, que alcançam milhões de pessoas.




        AGORA 

JÁ         PODE  

    RESPONDER,           QUE

INFLUENCIADOR

VOCÊ É


Referências:

SILVA, Tarcízio; STABILE, Max. Monitoramento e pesquisa em mídias sociais: metodologias, aplicações e inovações. São Paulo: Uva Limão, 2016. 364p;












https://www.youtube.com/watch?v=apoIxJ-4HDw&feature=youtu.be&t=184











quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

As mídias sociais e os efeitos negativos nas habilidades e comunicação

                       Por séculos, o ser humano tem se comunicado com o outro cara a cara, em diferentes dialetos e língua. Conforme vamos crescendo, aprendemos a desenvolver certas capacidades que nos permitem nos relacionar e comunicar um com o outro.

                       Nos últimos anos, as mídias sociais têm sido as principais ferramentas de fazer com que este paradigma fosse quebrado. E-mail, mensageiros instantâneos e redes sociais, hoje, fazem parte do repertório básico de qualquer pessoa inserida na sociedade. Para muitos, conversar, olhar nos olhos da outra pessoa, enquanto no mesmo espaço físico, passou a ser raridade comparado com o tempo gasto se comunicando por detrás de uma tela de computador ou teclando em um celular.

                       Obviamente comunicação cara-a-cara ainda existe, mas as mídias sociais crescem a um nível preocupante. Como pode ser isto negativo para a sociedade, muitos se perguntam.

                       Analisemos o caso do Twitter. Twitter é uma rede social extremamente popular, com mais de 1 bilhão de usuários, que encontrou grande aceitação por parte do público brasileiro.

                       A dinâmica da rede social é ser uma espécie de microblog, criando um espaço de interação entre seus usuários onde o limite de caracteres por post é de 140 caracteres, assim, agilizando enormemente a comunicação e rapidez com a qual se deve transmitir a ideia ou informação.

                       Claro que este método pode vir a ser útil em certos casos, como o do jornalismo, por exemplo. O Twitter é, hoje, o meio mais rápido de conseguir as informações midiáticas no mundo, mesmo que em muitas ocorrências estas informações sejam duvidosas, para dizer o mínimo. Mas vamos continuar no espectro da sociabilidade humana.

                       A restrição dos caracteres muda completamente a dinâmica das conversas convencionais, visto que você é forçado a ser extremamente resumido e simples, ao oposto de uma conversa normal, na “vida real”.

                       Esta restrição obriga os usuários a escreverem de maneira não adequada. Este problema afeta a camada mais jovem dos usuários, que podem passar a se comunicar em todos os ambientes como na rede social, sem medir as condições da situação.


                       Por exemplo, digamos que no futuro esta pessoa tenha que se pronunciar perante alguma audiência de respeito sobre algo crucial relacionado a ele. Será que esta pessoa conseguirá desenvolver bem suas ideias para dar um fluxo compreensível à sua fala?

                       Este ponto nos conecta a outro problema, diminuição de contato cara-a-cara. Um estudo em 2010 direcionado a adolescentes, demonstrou que 54% dos adolescentes conversa com seus amigos através de mensagens por telefone, e apenas 33% falam com seus amigos cara-a-cara.

                       Contato cara-a-cara é fundamental para uma sociedade funcionar, e nem tudo pode ser feito por detrás de uma tela ou teclado.

                       Interações físicas e sociais são necessárias para viver.

                       Com o aumento de casos de usuários viciados em redes sociais, pode se dizer que lentamente está se perdendo o costume das interações cara-a-cara.

                       A ideia não é passar um posicionamento radical contrário às redes sociais. O avanço tecnológico ao qual estamos submetidos, se tratando de meios de comunicação, possibilitou estreitar os laços das relações humanas em um nível nunca antes visto na humanidade, fazendo com que estejamos em uma posição extremamente mais confortável que as gerações passadas.

                       A questão é até que ponto o uso destas ferramentas passa a ser prejudicial, visto que também com a ajuda do incremento tecnológico, a ocorrência de relações plásticas e forçadas aumentou muito.





                       Fonte da pesquisa: http://www.pewinternet.org/2010/04/20/teens-and-mobile-phones/?utm_expid=53098246-2.Lly4CFSVQG2lphsg-KopIg.0