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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Educação 4.0: O futuro da educação.




Com o avanço de novas tecnologias, o surgimento de novos conceitos educacionais precisa atender as demandas e necessidades mercado de trabalho e de tarefas do cotidiano. Tecnologias como a Internet das coisas (IoT), realidade virtual, linguagem computacional, inteligência artificial e outras soluções, trouxeram novas perspectivas para área de educação. Tendo em vista esses avanços, surgiu um novo conceito educacional, chamado Educação 4.0. 


O que é a Educação 4.0:


A educação 4.0 surgiu para acompanhar as demandas atuais do mercado de trabalho quanto à eficiência no processo de ensino e aprendizagem. Ela um reflexo da indústria 4.0, caracterizada pela utilização da alta tecnologia para a produção de bens de consumo. Dessa forma, entram em cena a inteligência artificial, o Big data, a Internet das coisas, entre outras soluções tecnológicas.


No entanto, algumas escolas não acompanhou essa evolução, onde é bastante comum encontrar o modelo tradicional de ensino em que o professor é a figura central que transmite o conhecimento com aulas expositivas e os alunos apenas memorizam e agem de forma passiva, transformando a sala de aula sem atividades estimulantes para o aprendizado. Porém, com o avanço da internet e de novas tecnologias, os alunos começam a buscar novos conhecimentos nos meios digitais, utilizando essas ferramentas como complemento de ensino. 


Nesta metodologia, o aluno torna-se protagonista e passa a atuar em projetos colaborativos, e interagem com o professor e colegas de sala de aula. Colaborar, criar, pesquisar e compartilhar são conceitos e iniciativas que deverão fazer parte cada vez mais do processo de ensino e aprendizagem, pois em nosso mundo, tudo muda rapidamente. Os alunos terão que desenvolver a capacidade autodidata durante a vida escolar, de forma a serem capazes de continuar aprendendo, ao longo da vida, sem a necessidade de voltar às salas de aula. As salas de aulas, devem aos poucos se transformar em espaços de desenvolvimento de competências, onde a pesquisa e a troca de ideias e experiências colaborativas serão as bases do conhecimento, deixando de lado a simples replicação de conteúdo.


A educação 4.0 está diretamente ligada ao conceito do learning by doing, ou “aprender fazendo”, que é pautado nas metodologias ativas. Além disso, faz parte de um ensino híbrido, ou blended learning, que mistura o on-line e off-line, e as salas de aula invertidas, um método que propõe a preparação prévia do aluno antes de ir à aula. Desta forma, o estudante pode acessar arquivos, livros e textos no ambiente virtual, compreender e obter conhecimento prévio sobre o assunto, para debater e tirar dúvidas em sala de aula com o professor. 

Em um mundo cada vez mais conectado e acessível, em pouco tempo algumas profissões se tornarão obsoletas, portanto, é essencial que as escolas e universidades acompanhe essas novas tendências de transformação e dê cada vez mais espaço para o desenvolvimento de novas habilidades e competências.






Referências 


https://www.positivoteceduc.com.br/educacao-4-0/a-educacao-40-ja-e-realidade/


https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/canaltech/o-desafio-da-educacao-40-nas-escolas,aa2f949a8f1411e24154eb1f667ffaa21lbn8v1d.html


https://novaescola.org.br/conteudo/9717/educacao-40-o-que-devemos-esperar


https://escolaweb.com.br/artigos/o-que-e-educacao-4-0-e-como-ela-vai-mudar-o-modo-como-se-aprende/


sábado, 9 de junho de 2018

A Revolução Industrial 4.0

"As 3 primeiras revoluções industriais trouxeram a produção em massa, as linhas de montagem, a eletricidade e a tecnologia da informação, elevando a renda dos trabalhadores e fazendo da competição tecnológica o cerne do desenvolvimento econômico. A quarta revolução industrial, que terá um impacto mais profundo e exponencial, se caracteriza, por um conjunto de tecnologias que permitem a fusão do mundo físico, digital e biológico." 

É o que diz o site elaborado pela FGV Projetos, sob uma iniciativa da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), do Ministério da  Indústria, Comércio Exterior e Serviços e  do Governo Federal.


Segundo um artigo publicado no site da empresa de automação Citisystems, a indústria 4.0 surgiu a partir de um projeto do governo alemão voltado à tecnologia. O termo foi utilizado pela primeira vez em uma Feira de Hannover em 2011, mas foi em 2013, na mesma feira, que um trabalho final sobre o desenvolvimento da indústria 4.0 foi apresentado.

A base da indústria 4.0 está no fato de que, conectando máquinas, sistemas e ativos, as empresas poderão criar redes inteligentes ao longo de toda a cadeia de valor as quais podem controlar os módulos de produção de forma autônoma.

Assim sintetiza o SEBRAE: “Nessa visão de futuro, ocorre uma completa descentralização do controle dos processos produtivos e uma proliferação de dispositivos inteligentes interconectados, ao longo de toda a cadeia de produção e logística.”


As principais tecnologias que permitem esta integração são a Manufatura Aditiva, a Inteligência Artificial (IA), a Internet as Coisas (IoT), a Biologia Sintética e os Sistemas Ciber Físicos (CPS).

Além de tudo isso, uma ferramenta importante que anda em evidência nos últimos tempos, devido as polêmicas envolvendo as redes sociais ligadas ao Facebook e a acusação da Microsoft pelo Ministério Público de São Paulo, relacionadas às políticas de privacidade, ou seja, os dados aos quais as empresas teriam acesso, o chamado Big Data, e como elas os usam.

O termo Big Data assume, no entanto, no contexto da indústria 4.0, um sentido muito mais amplo. É uma estrutura de dados muito extensa e complexa que utiliza novas abordagens para a captura, análise e gerenciamento de informações. Além dos dados gerados por usuários e clientes, os quais estão cada vez mais abundantes e acessíveis, eles também são gerados através de todo o processo de produção, sendo possível analisar deficiências e mapear problemas mais rapidamente e com a utilização de menos recursos. 
De acordo com a Cristiano, autor do artigo da Citisystems, esta tecnologia consiste em 6Cs para lidar com informações importantes. São eles:

- Conexão: à rede industrial, sensores e CLPs
- Cloud: nuvem/dados por demanda
- Cyber: modelo e memória
- Conteúdo e Comunidade: compartilhamento de informações
- Customização: personalização e valores

Neste contexto, um dos grandes desafios das empresas é implementar estes conceitos de forma eficiente e segura. Com o armazenamento de dados sensíveis na nuvem a segurança e a robustez dos sistemas terão que ser prioridade. Como o sistema consiste em uma rede integrada, a conexão deve ter eficiência tal que evite interrupções que possam causar transtornos na produção gerando prejuízos, e segurança tal que proteja o know-how da empresa.

Segundo o SEBRAE, para acelerar esse processo foi criado em 2014 no EUA o Consórcio de Internet Industrial (IIC), com cerca de 250 associados, de 30 países, para fomentar a colaboração desta comunidade e criar projetos piloto (testbeds) que coloquem em prática as novas ideias.

Neste sentido, no Brasil, a Pollux, empresa de automação brasileira, a Fiesc/Ciesc e a Embraco fundaram, em agosto de 2016, a Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII). Esta associação visa divulgar e fortalecer a Internet Industrial no Brasil e criar um fórum permanente de discussões sobre o tema, além de intercâmbio tecnológico e de negócios com parceiros internacionais, promoção do desenvolvimento econômico e geração de emprego.


De acordo com a Confederação Nacional da Indústria um dos desafios do Brasil para se inserir dentro desta nova realidade está no fato da participação da indústria no PIB estar caindo consideravelmente nos últimos anos. Segundo o gráfico, em 2016 equivalia a 11,9% do PIB, hoje representa menos de 10%.


Outro grande desafio é o fato de o Brasil estar caindo no ranking  que mede o índice global dos países mais inovadores. O Índice Global de Inovação busca avaliar critérios de performance de diferentes países no quesito inovação, medindo critérios como crescimento da produtividade, investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D), educação, exportações de produtos de alta tecnologia, dentre outros tópicos.


Segundo levantamento da ABDI, a estimativa anual de redução de custos industriais no Brasil, a partir da migração da indústria para o conceito 4.0, será de, no mínimo, R$ 73 bilhões/ano. Essa economia envolve ganhos de eficiência, redução nos custos de manutenção de máquinas e consumo de energia.

REFERÊNCIAS:

ABDI et al. Indústria 4.0. Disponível em: <http://www.industria40.gov.br>. Acesso em: 08 jun. 2018.

CRISTIANO BERTULUCCI SILVEIRA. Citisystems (Org.). O Que é Indústria 4.0 e Como Ela Vai Impactar o Mundo. Disponível em: <https://www.citisystems.com.br/industria-4-0/>. Acesso em: 08 jun. 2018.

JOSÉ RIZZO. Sebrae (Org.). Saiba o que é a Indústria 4.0 e descubra as oportunidades que ela gera: Uma nova era industrial já molda o futuro de muitos empreendedores. Leia o artigo de J. Rizzo Hahn e saiba como aproveitar essa tendência.. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/saiba-o-que-e-a-industria-40-e-descubra-as-oportunidades-que-ela-gera,11e01bc9c86f8510VgnVCM1000004c00210aRCRD>. Acesso em: 09 jun. 2018.