Mostrando postagens com marcador gerenciamento de marca. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador gerenciamento de marca. Mostrar todas as postagens

domingo, 21 de maio de 2017

Influenciadores digitais: uma tendência crescente no mundo dos negócios

Influenciadores digitais: uma tendência crescente no mundo dos negócios
Caroline Gramkow
13201186
Redes Sociais e Virtuais
A Internet surgiu no Brasil por volta dos anos 1990 com o objetivo de estabelecer contatos e promover o compartilhamento de dados com instituições de outros países. Posteriormente, o acesso foi liberado a instituições educacionais e órgãos de pesquisa do governo e era possível encontrar fóruns, bases de dados e realizar pequenas transferências de arquivos.
Somente no ano de 1995 é que foi disponibilizada a comercialização de assinaturas de planos de Internet ao público em geral, a partir daí era possível encontrar alguns sites de notícias, entretenimento, pesquisas e compras.
As pessoas sempre tiveram a necessidade de se conectar uns com os outros, de compartilhar informações e de manter laços. Nesse sentido, a Internet desempenhou um papel crucial no estreitamento das relações sociais ao permitir que uma pessoa pudesse conversar com outra que estivesse a quilômetros de distância, por exemplo.

O email e as salas de bate-papo (chats) lançados nos anos 1990, como o Mirc (1995) e o ICQ (1996), eram os meios mais populares de comunicação entre as pessoas, fato que pode ser visto como o início da alteração de um padrão de comunicação. Ou seja, não era mais necessário estar no mesmo lugar e na mesma hora para manter contato.

A partir dos anos 2000 foram criadas várias redes sociais como o Myspace (2003), Orkut (2004), Facebook (2004), Twitter (2006), Google+ (2011), além de diversas outras. O conceito de rede social pode ser definido como um espaço virtual que conecta pessoas de diferentes lugares, sejam cidades ou países e onde é possível trocar informações pessoais ou de interesses comuns, discutir assuntos, formar opiniões, estudar, passar o tempo ou se divertir. 

Recentemente um tipo específico de figura vem modificando a forma como as pessoas recebem informações de seus interesses. Eles são conhecidos como influenciadores digitais, isto é, são pessoas que desenvolvem conteúdos para a web e possuem um volume de público muito alto que os acompanham e tentam seguir seu estilo de vida. Portanto, se antigamente só era viável ler revistas ou ver programas de TV para se manter atualizado, hoje em dia é muito mais comum acompanhar também uma página do Facebook, Instagram ou canal do Youtube.  



Existem diversos tipos de influenciadores digitais, como celebridades, ativistas e jornalistas e que produzem conteúdos dos mais variados assuntos. Em 2016, dada a relevância que os influenciadores tem recebido, a revista Negócios da Comunicação premiou os influenciadores digitais mais populares do Brasil, conforme escolhas técnicas e do público. De acordo com a proposta do prêmio: "A intenção é valorizarmos o empreendedorismo e a habilidade destes que perceberam nas novas tecnologias uma oportunidade não só para se comunicar de forma inovadora, mas de fazer bons negócios." Alguns vencedores do prêmio foram os blogs A Arquiteta, Fatos Desconhecidos, Depois dos 15, Geração de Valor, Desimpedidos, entre outros.

A questão central entre os influenciadores digitais e as novas formas de empreendedorismo é que os influenciadores possuem a capacidade de determinar decisões de compra e alterar os padrões de consumo entre as pessoas. Então, as empresas os utilizam para divulgar sua marca ou um produto direcionado a um grupo de específico de consumidores, já que as pessoas geralmente buscam opiniões confiáveis para auxiliá-las no processo de decisão de compra.

Isso é conhecido pelo termo técnico marketing de influência e recentemente tem sido considerado uma grande tendência no mundo dos negócios. A ferramenta Google Trends permite ver a popularização do termo influenciador digital nos últimos cinco anos, atentando para o fato de que desde 2015 o termo tem despertado mais curiosidade nas pessoas.

Figura 1: Pesquisa do termo influenciador digital no Google Trends. Elaborado pela autora

Em janeiro de 2017 a revista americana Entrepreuner publicou um artigo citando 5 razões para acreditar na explosão desse assunto, argumentando que o marketing de influência funciona muito bem e permite que a empresa se conecte com os consumidores de uma forma mais natural:

  • A publicidade tradicional está se tornando ineficiente. 
Na web, os consumidores estão se tornando imune às publicidades, visto que as pessoas usam cada vez mais aplicativos e programas para bloquear anúncios. 

  • As marcas estão gastando mais com marketing de influência.
Com a recente popularização do tema, as empresas veem que o marketing de influência realmente funciona e estão se adaptando às novas necessidades estabelecidas pelos consumidores. 

  • É natural
Como observado anteriormente, as pessoas buscam opiniões que consideram confiáveis antes de comprar um produto ou contratar um serviço, portanto, se houver um rosto familiar apresentando o conteúdo, a probabilidade de aceitação se torna maior. 

  • O retorno pode ser incrível
Existem estudos comprovando que a taxa de retorno ao gastar com marketing de influência é grande. 

  • A oferta se situa onde a demanda está mais concentrada
Como os influenciadores digitais tem um público relativamente específico conforme o conteúdo que desenvolvem, as ações de marketing são direcionadas às pessoas de uma maneira muito mais eficaz e prática. 

Todavia, de nada adianta elaborar uma boa estratégia de marketing se não for possível utilizar ferramentas práticas para analisar os resultados. Nesse sentido, é comum o uso de dados provenientes do Big Data ou Google Analytics, que nada mais é senão um conjunto de plataformas complexas de análise de dados. 

Por meio dessas ferramentas o influenciador digital pode verificar estatísticas de acesso, tendências de comunicação, os assuntos mais populares e, portanto, criar conteúdos direcionados ao foco desejado. Além disso, é uma forma democrática de análise de resultados, pois qualquer um pode utilizá-la e não depende da compra de serviços de grandes empresas.



REFERÊNCIAS

FERNANDES, André Bartholomeu. O que – ou quem – é um influenciador? 2016. Disponível em: <https://jornaldoempreendedor.com.br/the-growth-hacker/marketing-digital/o-que-ou-quem-e-um-influenciador/>. Acesso em: 30 mar. 2017.

GUEDES, Fabrícia. A evolução das redes sociais. 2013. Disponível em: <http://www.insite.pro.br/saladeaula/fabricia.pdf>. Acesso em: 29 mar. 2017.

LONG, Jonathan. 5 Reasons Why You Need to Take Advantage of Influencer Marketing. 2017. Disponível em: <https://www.entrepreneur.com/article/287740>. Acesso em: 20 abr. 2017.

MICELI, André; SALVADOR, Daniel. Planejamento de marketing digital. 2. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2017. 257 p. Disponível em: <https://books.google.com.br/books?id=5awADgAAQBAJ&pg=PA79&dq=influenciador+digital&hl=pt-BR&sa=X&redir_esc=y#v=onepage&q=influenciador digital&f=false>. Acesso em: 04 abr. 2017.

MORAIS, Rodrigo. Influenciadores digitais: por que contratá-los e quais as referências do mercado. 2016. Disponível em: <http://empreendedorx.com.br/midias-sociais-2/influenciadores-digitais-por-que-contrata-los-e-quais-referencias-mercado>. Acesso em: 01 abr. 2017 

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Community Manager

O que é um Community Manager e quais são suas principais funções na empresa?




Definitivamente são as questões do momento: O que é um Community Manager? Empresas de todos os tamanhos estão começando a perceber a necessidade de um gestor profissional para gerir a sua marca on-line.
O Community Manager é o profissional responsável pela construção, gestão e administração da comunidade on-line em torno de uma marca on-line através da criação e manutenção de relações estáveis ​​e duradouras com os seus clientes, seus fãs e, em geral, qualquer pessoa interessada na marca.
Pode qualquer utilizador da Internet estar pronto para desempenhar as funções de um Community Manager? Não realmente: o gerenciamento de uma marca na internet exige ter um conjunto de habilidades técnicas.
Enquanto há um conjunto de qualidades intrínsecas, tais como empatia e uma boa dose de criatividade e engenhosidade que ajudam no desenvolvimento das funções do Community Manager, é necessário ter expertise na concepção de estratégias, gestão de processos e manipulação de ferramentas necessárias para o desenvolvimento da actividade de 2.0.
Por outro lado, a formação por si só não é suficiente, a experiência também é essencial para desempenhar adequadamente as tarefas de um Community Manager. 

As principais funções do Community Manager

A principal função desenvolvida por este profissional é criar conteúdo envolvente e de qualidade. Normalmente, o Community Manager não se limita a criar e escrever o conteúdo para redes sociais somente. Este profissional também gere o blog corporativo da empresa.
Além disso, o especialista em redes sociais deve decidir qual é o melhor momento para publicar o conteúdo. Para isso conta com ferramentas que informam em que hora do dia (e que dia da semana) o conteúdo terá maior aceitação. Ele também tem que acompanhar todas as publicações e desenvolvimentos em seu setor. O Community Manager acaba se tornando os olhos do negócio on-line. Esta prática não só serve para identificar oportunidades e ameaças, mas também para detectar o conteúdo mais relevante da concorrência da indústria.  
Outra função do Community Manager é rastrear e monitorar suas próprias publicações, analisando a sua aceitação pelos usuários. Ele tem que medir o número de votos (curtidas, favoritos, etc.), o número de comentários e muitas vezes o conteúdo que é compartilhado.
É vital que o Community Manager conheça o seu público (não só os seus fãs, também os seus potenciais fãs). Assim, se pode estabelecer a estratégia e identificar as ações que darão certo nesse público.
Outro papel crítico do Community Manager é criar relações estáveis ​​e duradouras com os fãs. Envolver os fãs é uma arte que leva tempo para aperfeiçoar. Ele tem que ser capaz de colocar-se no papel de usuários e perceber que eles não estão em redes sociais para comprar nossos produtos, mas para desfrutar. No final, a chave para o sucesso de um Community Manager é tornar-se amigável para acabar transformando gradualmente cliente.
Não podemos esquecer o papel de identificar os prescritores. O Community Manager deve atender a estes prescritores e conhecer seus gostos e motivações para a realização de ações específicas para aumentar o seu nível de adesão.
Agora vamos falar sobre o que é talvez o papel mais estranho do Community Manager: levantar uma crise de reputação online de uma empresa. Para ser um bom Community Manager, ele deve saber como definir, desenhar e implementar estratégias. Ele tem que planejar cuidadosamente cada detalhe e antecipar os efeitos que terá a ação.
E, finalmente, todas essas funções devem ser o objetivo final de atingir o maior número de conversões. As conversões podem ser múltiplas e nem sempre precisam se materializar na venda. Por exemplo, um tipo de conversão pode ser o de aumentar o número de membros da marca.


Como deve ser o Community Manager perfeito

Boa capacidade de comunicação é fundamental para ser especialista em redes sociais. 
A segunda característica-chave deste profissional é a empatia. As redes sociais têm que levar um perfil simpático, que pode entrar na pele dos outros, e sempre envolvido em encontrar a melhor solução para as necessidades e os problemas de seus fãs.
Moderação é outra característica que as empresas procuram quando querem contratar um Community Manager. Um perfil irascível e impulsiva pode fazer muito dano à marca de críticas por parte de usuários. 
Total dedicação ao projeto também é considerado. O Community Manager deve estar preparado para gerenciar qualquer tipo de ameaça, não importa a hora do dia. Aqui talvez, vem a parte mais difícil da profissão: o Community Manager nunca deve se desligar completamente do trabalho.
E, finalmente, o especialista em redes sociais tem que sentir paixão genuína pela marca e seus produtos. É impossível ser capaz de envolver outras pessoas e convencê-los de quão grande é a sua marca se você mesmo não acredita no que você está dizendo.


O papel de um bom Community Manager é estratégica em qualquer organização. Ele deve reunir um leque de competências e habilidades a fim de exercer a sua função. Na atualidade mais e mais empresas estão procurando Community Managers. 


Referência: TORMO, Marisa (2013), Community Manager. Gestión y posicionamiento en redes sociales, Ed. SC Libro.

Imagem: http://www.juancmejia.com/wp-content/uploads/2013/01/Etiqueta-Community-Manager.png 

brand management

O que é Branding?




Segundo wyse.com.br, Branding é "a atividade de gestão de marcas. Trata portanto de cuidar de todos os pontos de contato entre um consumidor e a marca."
Também no site se explica que "Branding é uma atividade multidisciplinar que trata portanto da construção e do fortalecimento de marcas ou de seu gerenciamento". 
É importante difereciar o Branding da identidade visual ou corporativa:
Em relação a isso, o site também explica que "identidade corporativa é parte essencial de um projeto de Branding, mas a disciplina Branding vai além do design. O Branding visto do ponto de vista estratégico engloba a definição da missão e propósito da marca, da sua plataforma, naming, arquitetura de marcas etc."



Referência: http://wyse.com.br/branding-brand-management/ 
Imagem: http://www.redesymarketing.com/wp-content/uploads/2015/03/Corporate-Branding.jpg