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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

A Tecnologia no Setor Financeiro


(Autora: Lara Pinheiro e Silva - 18206426)
Diversos setores do mercado vêm sofrendo mudanças com a entrada de novas tecnologias e alterações comportamentais provocadas por processos digitais. No setor financeiro isso não é diferente, um exemplo já bastante comum é o fato de que não precisamos mais nos deslocar até agências bancárias ou lotéricas para pagar as contas. Para isso, basta ter um aplicativo no celular e tudo é resolvido em questão de minutos.


A entrada de aplicativos que agilizam processos que antes podiam demorar horas é apenas uma pequena parte das mudanças que vem ocorrendo no setor financeiro. Por isso, neste artigo trataremos de outras inovações que já surgiram ou que são tendências nesse setor.

spilled coins from the jar

Bancos Digitais: 


Como Funcionam?

Os bancos digitais são instituições financeiras que realizam todas ou a maior parte de suas operações no formato digital. Esse novo modelo trouxe muito mais autonomia para os usuários, já que dentre os seus benefícios tem-se a possibilidade de abertura de uma conta de forma totalmente virtual, a isenção de taxas decorrentes da não necessidade de se manter uma grande estrutura física como nos bancos digitais, a resolução de problema por meio de contato online com atendentes do banco ou mesmo por chatbot.

No Brasil, essas instituições surgiram por volta do ano de 2015 e vêm se configurando como uma tendência crescente. Além disso, como mostra uma pesquisa realizada em 2018 pela FERABRAN, a federação brasileira de bancos, os brasileiros estão se mostrando receptivos a terem suas finanças administradas digitalmente. Já que, em 2018 ouve um crescimento de cerca de 24% nas transações bancárias realizadas por meio de celulares.

Fintechs:   


Como Funcionam?

As Fintechs são empresas que geralmente atuam no modelo de startup e que trabalham com a tecnologia voltada para otimizar o setor financeiro. Essas empresas estão em diversos segmentos desse setor, sendo os bancos digitais um deles, além disso também existem fintechs que atuam na automatização da emissão de notas fiscais, gestão financeira, captação de recursos de forma coletiva, blockchain e bitcoin, dentre outros.

Aparentemente, os serviços/produtos oferecidos pelas fintechs se assemelham bastante ao que já se conhece dos bancos tradicionais, no entanto, pelo fato de seus processo serem mais enxutos e otimizados, a estrutura física não ser tão grande e muito dos seus produtos serem quase ou totalmente acessíveis pelos meios digitais, as fintechs acabam conseguindo oferecer processos menos burocráticos, taxas menores ou até zero taxas, diferentemente do que ocorre tradicionalmente nos bancos, por exemplo.




Chatbots:

Os Chatbots são um outro recurso tecnológico que vem apoiando bastante as operações de fintechs e outras instituições bancárias. No caso, eles funcionam como automatizadores de atendimento ao cliente por meio de chat online. Dessa forma, um serviço que antes era operado de forma processual por uma pessoa, passa a ser feito por um robô de forma muito mais rápida e a qualquer hora do dia.
Além de tirar dúvidas dos usuários, esses robôs podem dar sugestões de investimentos, tudo baseado em análise e cruzamento de dados sobre o perfil de cada cliente.


Inteligência Artificial e Big Data no Mercado Financeiro:

Um dos exemplos que podemos citar sobre o uso dessa tecnologia no mercado financeiros são os chamados robôs investidores. Tratam-se de softwares trabalhando em conjunto com base dedados e com uma capacidade de realizar análises e projeções em poucos segundos. Com isso, a assertividade em operações como day trade, que são transações de compra e venda no mesmo dia, seria muito maior do que se operada por uma pessoa. Além disso, uma outra questão que compete principalmente aos investidores menos experientes, é o fator psicológico. E no caso de robôs ou de softwares especializados esse tipo de problema não teria ocorrência, já que fatores psicológicos não fazem parte desse universo.


Além disso, uma outra aplicação da inteligência artificial no setor financeiro é na parte da segurança do cliente e das suas operações. Nesse caso, a IA consegue identificar movimentações suspeitas, no caso, por exemplo, de uma pessoa que não costuma fazer grandes movimentações e que, de repente, apresenta um grande volume de saques.

REFERÊNCIAS

PESQUISA FEBRABAN apresentada hoje revela o uso do canal mobile como o preferido entre os brasileiros. [S. l.], 8 maio 2019. Disponível em: https://cryptoid.com.br/eventos-de-tecnologia/pesquisa-febraban-apresentada-hoje-revela-o-uso-do-canal-mobile-como-o-preferido-entre-os-brasileiros/. Acesso em: 29 out. 2019.

[GUIA] Da origem ao crescimento das Fintechs. [S. l.], 20 maio 2019. Disponível em: https://fintech.com.br/blog/fintech/crescimento-das-fintechs/. Acesso em: 28 out. 2019.
BANCOS vs Fintechs. [S. l.], 26 jul. 2019. Disponível em: https://trademap.com.br/bancos-vs-fintechs/. Acesso em: 29 out. 2019.

O QUE é Fintech?. [S. l.], 31 mar. 2016. Disponível em: https://www.infowester.com/fintech.php. Acesso em: 29 out. 2019.

INTELIGÊNCIA Artificial: é possível aplicar no mercado financeiro?. [S. l.], 21 fev. 2018. Disponível em: https://financeone.com.br/inteligencia-artificial-mercado-financeiro/. Acesso em: 28 out. 2019.

BANCOS avançam no uso da inteligência artificial, mostra FEBRABAN. [S. l.], 29 out. 2019. Disponível em: https://www.ultimoinstante.com.br/ultimas-noticias/economia/setores/bancos-avancam-no-uso-da-inteligencia-artificial-mostra-febraban/289712/. Acesso em: 30 out. 2019.

sábado, 26 de novembro de 2016

Paixão por aplicativos

Com a popularidade da série do Netflix “Black Mirror” que pode ser considerado um futuro próximo, fez surgir em alguns episódios algo que não somente é próximo próximo a realidade, mas algo que pode ser chamado de uma realidade exagerada, em que muito tem a ver em como a vida virou algo dominado pelas redes sociais.


Três episódios, O "The Entire History of You" onde tudo que é foi visto fica travado em um “banco de dados” que você pode acessar a qualquer momento, você pode mostrar para outra pessoas suas “lembranças” e também pode apagar. No episódio explora o ciúme de um homem pela sua esposa, que como fica tudo registrado e ele força a mulher a lhe mostrar, descobre que foi traído que se a filha do casal pode nem mesmo ser dele. 
Isso infelizmente é muito do que acontece em relacionamentos atuais, onde a prova de amor é a senha do Facebook para poder olhar os históricos das conversas do parceiro com outras pessoas. 
Além dos relacionamentos, históricos e postagens nas redes sociais podem ser até mesmo utilizadas como provas judiciais.


O “Nosedive” em que existe um aplicativo onde é possível qualificar as atitudes das pessoas no dia a dia, e isso gera uma pontuação e com essa pontuação é possível conseguir descontos, ou consegue permissão para entrar em determinados lugares. Muito parecido com o Instagram em boa parte do episódio e Inclusive a Netflix á lançou um aplicativo igual ao do episódio "Nosedive" chamado “Rateme”.


E o episódio “Be Right Back” em que uma mulher perde o marido em um acidente e logo após descobre estar grávida, uma amiga apresenta um aplicativo em que ela pode conversar com o marido morto, esse aplicativo é uma compilação de tudo que existe registrado na internet dele, a voz o jeito de falar e até mesmo o que ele falaria sobre determinada situação, a mulher começa desconfiada, questionando se é realmente dele que está no outro lado da “linha”, faz perguntas que só ele responderia, e vai tomando confiança pelo aplicativo, como se realmente fosse ele em outro lugar falando com ela através do aplicativo e começa de certa forma a viver com um aplicativo como se fosse o marido dela. Passando um pouco para frente o episódio ela compra até mesmo um boneco que é igual a ele na aparência física e com o aplicativo ela tinha o corpo do marido e a personalidade também. Depois de um tempo a convivência com o aplicativo começa a incomodar ela, pois ela passa a perceber que não é ele de verdade, que nas ações do dia a dia ele não demonstra raiva e coisa do tipo, por não conter nos bancos de dados por exemplo uma briga deles.
Isso com tudo que é postado em redes sociais, em todas as conversas que existem dos chats e até mesmo em áudios do WhatsApp, por mais que sabemos que hoje muitas mensagens não são liberadas nem mesmo para a justiça e outras são criptografadas, é muito possível fazer esse episódio virar realidade (tirando a parte do boneco).

Esse episódio citado acima lembra muito o filme “Her” que é de 2013, onde um homem se apaixona pela voz do novo sistema operacional, esse filme explora uma “nova” forma de romance, um amor verdadeiro por algo irreal, ou talvez apenas não humano. 
Tanto no episódio de “Black Mirror” quanto no filme “Her” é explorado até mesmo o lado sexual do aplicativo/sistema operacional e pelo aplicativo/sistema operacional.



Além do filme “Her” esse episódio lembra ainda mais algo que acontecia na vida real onde era Robô Ed que era um site onde você conversava com o Ed, um robô que identificava as perguntas e tinha várias respostas programadas para lhe responder. O robô Ed foi lançado em 2004 e foi desenvolvido através de um programa de inteligência artificial, esse site tinha apenas um apelo para preservação de meio ambiente, mas é bem interessante como á em 2004 tinha um site que foi muito popular relacionado a inteligência artificial que hoje está tão perto de ser uma realidade plena.

Mas como o assunto aqui é paixão e estamos no Brasil podemos lembrar também de outro fato da vida real: notícias como essa com o título “Golpistas usam internet para tirar dinheiro de mulheres apaixonadas” já eram comuns desde a época do Orkut. Pessoas que se passavam por outras pessoas (fakes) e provocavam uma paixão em usuários até o ponto de pedir dinheiro e a pessoa depositar sem nem mesmo as conhecer.


Fontes:

http://www.adorocinema.com/filmes/filme-206799/
http://www.granadeiro.adv.br/destaque/2015/08/24/as-redes-sociais-entram-no-processo